Sermon Tone Analysis

Overall tone of the sermon

This automated analysis scores the text on the likely presence of emotional, language, and social tones. There are no right or wrong scores; this is just an indication of tones readers or listeners may pick up from the text.
A score of 0.5 or higher indicates the tone is likely present.
Emotion Tone
Anger
0.09UNLIKELY
Disgust
0.1UNLIKELY
Fear
0.1UNLIKELY
Joy
0.23UNLIKELY
Sadness
0.15UNLIKELY
Language Tone
Analytical
0UNLIKELY
Confident
0.04UNLIKELY
Tentative
0UNLIKELY
Social Tone
Openness
0.04UNLIKELY
Conscientiousness
0.13UNLIKELY
Extraversion
0.44UNLIKELY
Agreeableness
0.61LIKELY
Emotional Range
0.19UNLIKELY

Tone of specific sentences

Tones
Emotion
Anger
Disgust
Fear
Joy
Sadness
Language
Analytical
Confident
Tentative
Social Tendencies
Openness
Conscientiousness
Extraversion
Agreeableness
Emotional Range
Anger
< .5
.5 - .6
.6 - .7
.7 - .8
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Mais uma parábola a respeito do Reino, mas desta vez com enfoque escatológico, ou seja, a respeito do fim dos tempos.
Jesus outra vez como excelente mestre, no uso de parábolas com elementos comuns aos ouvintes, recorre à ilustração de semeadura e colheita.
Há na parábola um senhor que possui um campo e nele semeia boa semente de trigo, mas vem o seu inimigo quando todos estão dormindo e sabota a semeadura lançando sementes de joio no campo.
Ao notar a presença do joio no meio do trigo, o senhor do campo revela saber quem semeou o joio, afirmando ser seu inimigo, e os trabalhadores têm a ideia de arrancar o joio, mas são contrariados pelo senhor do campo que decide arrancar só na época da colheita, pois certamente o trigo também seria arrancado e antes de seu tempo de colheita.
Mais a frente no texto bíblico, a partir do verso 36 até o 43 deste mesmo capítulo, Jesus explica a parábola a seus discípulos.
Ele revela as figuras e personagens da parábola com a realidade ao esclarecer que o senhor do campo (semeador) é o Filho do Homem, ou seja, ele mesmo,que o campo é o mundo, que a boa semente representa os filhos do reino, que o inimigo é o próprio Diabo, que o joio simboliza os filhos do maligno, que os ceifeiros são os anjos e que a colheita é o fim dos tempos.
A partir da relação dos elementos e personagens com a realidade, ficou claro compreender que se trata de uma verdade escatológica.
Além do que foi expresso por Mateus sobre a explicação dada por Jesus, também podemos depreender do nosso Mestre outras lições.
Por exemplo, há o ensino a respeito da igreja visível e invisível, donde a visível é aquela que de fato podemos ver, sendo composta pelas pessoas que afirmam serem crentes, incluindo aí aqueles também aparentemente crentes.
A igreja invisível seria composta pelas pessoas que confessam a Cristo como Senhor e Salvador genuinamente.
Satanás sempre procurará imitar a realidade de Deus.
Assim como a parábola expõe o Filho do Homem semeando os filhos de Deus na Terra, também Satanás em sua frustrada tentativa de assumir o lugar divino, semeia o joio, ou seja, os filhos do maligno na Terra.
E assim crescem e convivem juntos, o povo verdadeiramente santo (separado por Deu e para Deus) com o povo que parece santo, parecendo com ovelhas, falando como ovelhas, servindo no meio das ovelhas, mas que genuinamente não são.
Outra lição ocorre quando os servos têm a ideia de arrancar prontamente o joio e são contrariados pelo seu senhor, assim somos nós, servos do Senhor Jesus que, em nossa naturalidade, somos tentados a agir à nossa maneira que não é a mesma do nosso Senhor.
Porém de igual maneira, aprendemos que devemos consultar e ouvir a voz de nosso Senhor a fim de sabermos se estamos intencionando realizar algo alinhado com a vontade dele, ou seja, agindo verdadeiramente como servo de Jesus, como filho de Deus.
Podemos também, através da parábola, notar uma verdade dita pelo Senhor: que, apesar de grandes semelhanças entre o joio e o trigo, em determinado momento haverá a distinção de um pelo outro.
Essa distinção se dá pelo fruto.
O fruto da igreja invisível é visível na obediência.
Não podemos nos enganar, achando que o fruto é a quantidade ou realização de algum feito.
Claro que essas realizações apontam para o fruto que foi semeado por Cristo, mas estes feitos são consequência da obediência que é o verdadeiro fruto produzido pela semeadura do Filho do Homem.
Podemos ter o mesmo resultado de algum feito com origens diferentes, seja da obediência ou seja do ego próprio.
Outra lição também é a respeito do tempo.
Havia pressa em arrancar o joio, mas foi necessário esperar até o tempo certo.
No tempo de Jesus, certamente era comum os judeus ansiarem pelo tempo vindouro, em que finalmente os gentios seriam julgados e condenados e eles, os judeus, seriam honrados por Deus em seu Reino definitivamente estabelecido na Terra, porque assim criam.
Mas Jesus nos ensina que apesar do Reino já se fazer presente - porque o Reino está onde o Rei está - ainda haveria um tempo em que os feitos filhos de Deus conviverão com os filhos da ira juntos no mundo.
Ainda que haja também um enfoque no ensino a respeito da igreja visível e invisível, devemos ratificar o que foi explicado por Jesus a respeito do “campo” onde essas igrejas foram semeadas: o mundo.
Isto para que nos seja reforçado que fomos semeados no mundo mesmo e apesar deste mundo ter como príncipe Satanás, devemos viver nele e dar frutos de obediência até que a ceifa chegue.
E daí vem a questão: o que fazer com as pessoas representadas pelo joio?
Ora, já conjecturamos que a vontade de Jesus é convivamos juntos com essas pessoas e que não nos cabe “arrancá-las” de lugar algum, mas que ele mesmo dará essa ordem a seus anjos no momento certo.
Arrancar o joio antes da ceifa, significa arrancar também o trigo, pois as raízes de ambos estão entrelaçadas.
Ou seja, a dureza de nosso coração natural pode nos levar a disciplinar exacerbadamente e com isso arrancar e jogar fora o trigo.
Esta lição serve para todo aquele que exerce liderança sobre outros membros.
Sejamos cautelosos!
Como dito, nossas raízes estão entrelaçadas com as do joio, e apesar de não sermos o joio, trabalhamos juntos, estudamos juntos, vivemos juntos, ou seja, nos relacionamos independentemente se dentro ou fora do ambiente eclesiástico.
Para nós sempre haverá a esperança da conversão genuína operada pelo Espírito Santo no convencimento do pecador a respeito de seus pecados.
Perceba que nessa “mistura”, os falsos crentes é que estão infiltrados.
O mesmo não ocorre de forma contrária, ou seja, em que os verdadeiros crentes se disfarçam de impiedade e se misturem com os ímpios.
Que sejamos movidos sempre ao acolhimento dos perdidos, pois assim foi conosco.
E que nunca sejamos pedra de tropeço a estes perdidos, julgando-os e condenando-os como se deus fôssemos.
Precisamos aprender a conviver juntos, pois só Deus fará distinção da igreja genuína e da sinagoga de Satanás.
Finalmente, no tempo certo haverá a colheita, e de forma definitiva, o joio será separado do trigo e lançado ao fogo, enquanto que o trigo seguirá ao celeiro do senhor.
O inferno é uma realidade e não deve ser desprezado no anúncio do evangelho, porém sua menção não pode ser maior e nem mais relevante que o brilho da boa nova que é o perdão de Deus, que foi possível apenas exclusivamente mediante o sacrifício expiatório de Jesus na cruz do Calvário.
Este mesmo Jesus é o semeador desta parábola que reconhece o joio em meio aos seus, mas dirá no grande dia a estes deliberados transgressores que se apartem dele, pois não os conhece, e por outro lado, aqueles representados pelo trigo nesta parábola, que foram diferenciados do joio por causa do seu fruto (lembrando que o fruto não são as obras, mas a obediência, sendo as obras meras consequências dessa obediência), assim dirá que sejam bem vindos e entrem no gozo do seu Senhor.
Que sentença você ouvirá?
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