1 Co 4.1-21: A Forma Adequada de Enxergar Os Ministros e o Ministério

1 Coríntios: Maturidade Cristã   •  Sermon  •  Submitted
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Introdução

Questões Introdutórias Relevantes

A Cidade de corinto era uma cidade conhecida pela carnalidade, sexualidade, filosofia pagã e arrogância. A igreja vinha absorvendo essas características e confundiu a mensagem do evangelho com a filosofia humana, especialmente após o impacto de um excelente orador como Apolo. De modo que a igreja ficou dividida entre os líderes de acordo com suas preferencias pessoais.
O propósito da Carta é Desenvolver a Maturidade da Igreja de Corinto. E sua Mensagem é que A verdadeira maturidade espiritual na vida de uma igreja desenvolve relacionamentos de amor sob o poder libertador e a graça unificadora de Cristo.

Contexto

Paulo incia a argumentação de que a Maturidade Espiritual é Expressa Pela Unidade [1.10-4.21], evidencia essa realidade de duas formas, a primeira mostrando que as divisões vinham pela Falta de compreensão da Mensagem do Evangelho [1.10-3.4] e do Ministério do Evangelho [3.5-4.21].

Papel do Ministro[4.1-5]

Tendo em vista as divisões na igreja de corinto, Paulo sabe que precisa não apenas apontar as falhas dos coríntios, mas também mostrar um modelo de ministério adequado para poderem aplicar em seu próprio dia a dia e corrigir as falhas.
Assim Paulo exorta os corintios a não mais olharem para as lideranças e considerá-las concorrentes, mas olhar para o evangelho e perceber que os ministros de Deus são servos.
A palavra usada para servos não é a mais comum (Doulos), mas é a palavra (Huperetes) que era usada para os remadores que agiam sobre uma direção de um supervisor) parece destacar para o papel “dependente” do tipo de servo que os ministros eram de modo que não faz sentido escolher Paulo ou Apólo se ambos são dirigidos pelo Espírito Santo e escolhidos por Deus com o papel claro de revelar os mistérios de Deus.
Paulo lembra os coríntios que os ministros tinham um papel claro o de revelar os mistérios de Deus (salvação) assim mais uma vez a comparação não fazia o menor sentido se o talento ou habilidade não tinham a menor diferença, visto que a origem do ministério não estava em conhecimento, mas na revelação de Deus.
O que era exigido desse ministro e que os corintios são desafiados a levar em consideração é a fidelidade a mensagem do evangelho e não as expectativas culturais que tanto destacavam. Por esse motivo Paulo não se preocupava com o julgamento de ninguém, nem de homens nem dele mesmo, afinal tanto os homens como ele mesmo poderia ser falho na avaliação o julgamento de seu ministério como foi desenvolvido anteriormente viria de Deus.
Por isso os coríntios não precisavam se preocupar em julgar a qualidade dos ministérios, habilidades e muito menos tornar isso um motivo de divisão na igreja de corinto. Afinal Deus é quem julgaria cada um dos ministros de modo perfeito retribuindo adequadamente a cada um, assim os corintios não deveriam causar divisão por causa de lideres, mas depender daquele que julgará todas as coisas de forma perfeita.

Humildade [4.6-13]

Em seguida Paulo usa de muita ironia para confrontar os líderes orgulhosos de suas capacidades e “mestres”. Ao invés de iniciar com um confronto direto com o orgulho dos líderes coríntios evidencia a humildade dos apóstolos que não são tão habilidosos no padrão humanos, mas dependem “apenas” do evangelho.
Assim tanto Paulo quantos eu maior “desafio” diante dos coríntios, Apolo, são colocados lado a lado como servos para que os coríntios aprendam a não ir além das escrituras, que nesse contexto significa não exaltar mais um ministro do que o ministério ou a Deus que conduz o ministério.
Paulo desenvolve essa ideia lembrando os coríntios que a diferença dos dons ou ministérios é irrelevante quando eles se lembram que a origem não vem deles é de Deus então não há motivos para escolher um em detrimento do outro, isso não faz sentido já que ambos servem a Deus.
Eles deveriam ser humildes e não arrogantes e depender de Deus. Nesse ponto Paulo usa muito da ironia para destacar como os apóstolos (mais alto cargo da igreja, que trazia revelação e era o fundamento da igreja) são fracos e limitados em contraste com os coríntios que são reis e tem tudo!
Ao usar grandes contrastes concluindo o papel apostólico como lixo do mundo e perseguido em contraste com os coríntios que eram reis, fica evidente a crítica de Paulo contra o orgulho dessa igreja e como deveriam ser humildes e depender de Deus que é o dono do ministério e não ficar dividindo a igreja.

Paulo como Pai amoroso exorta a igreja a seguir seu exemplo [4.14-21]

Após muita ironia de forma que a exortação se torna dura Paulo os lembra que são seus filhos na fé e seu propósito como um pai amoroso é chamar atenção do filho que vai por um caminho desastroso. Afinal os corintios poderiam ter muitos tutores, mas apenas um pai. Aqui Paulo lida com a cultura grega que escravos poderiam ensinar crianças (tutor), mas ele não apenas ensinava, como também amava os coríntios por terem os gerado em Cristo por meio do evangelho.
Assim ele pode clamar aos corintios que sejam seus imitadores, e avisa os corintios que enviaria Timóteo, que é muito relevante nesse contexto, já que ele é a ilustração perfeita. Timóteo era um conhecido filho na fé de Paulo que teria a função de lembrar aos corintios a conduta e ensino de Paulo, visto que o próprio Timóteo era imitador de Paulo como os corintios também deveriam ser.
Continua esse trecho agora de forma bem clara, caso eles não tivessem compreendido as ilustrações. Os lideres se tornaram arrogantes como se Paulo não fosse mais visitar. Paulo anuncia sua visita pessoal em breve questiona não as palavras dos arrogantes, mas o poder deles, lembrando que o Reino de Deus não depende de palavras, que eles tanto admiravam, mas do poder de Deus que Paulo manifestou entre eles.
Encerra questionando se ele deveria visitar como um pai amoroso ou rigoroso, tudo dependeria da reação dos corintios diante dessa exortação.

Princípios Eternos

Não dividir a igreja por causa dos ministros, visto que eles são encarregados do mistério de Deus que não depende deles
Exercer o ministério que Deus entregou nas suas mãos com fidelidade
Não julgar os ministros por discordância periféricas, nosso julgamento é limitado, apenas o de Deus é perfeito
Humildade deve marcar a conduta do ministério
Preferencias não devem ser motivo de divisões
Advertência de um pai que ama não é motivo de vergonha
Devemos imitar os ministros a medida que eles imitam a Cristo

Desafios

Avaliar a humildade e fidelidade ao olhar para os ministros de Deus e o ministério

A Igreja deve ser Humilde e Fiel a Semelhança do Ministro que Compreende Corretamente o Ministério

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