Sermon Tone Analysis

Overall tone of the sermon

This automated analysis scores the text on the likely presence of emotional, language, and social tones. There are no right or wrong scores; this is just an indication of tones readers or listeners may pick up from the text.
A score of 0.5 or higher indicates the tone is likely present.
Emotion Tone
Anger
0.06UNLIKELY
Disgust
0.09UNLIKELY
Fear
0.12UNLIKELY
Joy
0.2UNLIKELY
Sadness
0.11UNLIKELY
Language Tone
Analytical
0UNLIKELY
Confident
0.14UNLIKELY
Tentative
0UNLIKELY
Social Tone
Openness
0.04UNLIKELY
Conscientiousness
0.13UNLIKELY
Extraversion
0.45UNLIKELY
Agreeableness
0.61LIKELY
Emotional Range
0.21UNLIKELY

Tone of specific sentences

Tones
Emotion
Anger
Disgust
Fear
Joy
Sadness
Language
Analytical
Confident
Tentative
Social Tendencies
Openness
Conscientiousness
Extraversion
Agreeableness
Emotional Range
Anger
< .5
.5 - .6
.6 - .7
.7 - .8
.8 - .9
> .9
1. Introdução
Muitos de nós deve estranhar o tema de hoje: Idolatria.
Talvez alguns devem imaginar que a mensagem será falando dos idólatras da ICAR[1].
Isso ocorre porque nosso entendimento sobre o pecado da idolatria é muito mais superficial do que imaginamos.
É importante iniciarmos nosso percurso no projeto original da Criação, quando o homem deveria adorar somente a Deus, o Criador de todas as coisas, mas, com a Queda, tudo mudou, o homem mudou completamente sua forma de adoração.
A inclinação para adorar permanece no coração dos seres humanos, mas, como cegos, todos erram o alvo, sem nem ao menos se darem conta disso.
Os cristãos evangélicos no Brasil, no entanto, correm mais perigo quanto à idolatria.
Na concepção de muitos, apenas as imagens e peças sacras comuns entre os católicos ou as religiões animistas indicam a prática idólatra, já que esses objetos são claramente condenados por Deus na Bíblia, constituindo uma violação direta do segundo dos Dez Mandamentos: “Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem embaixo na terra, ou nas águas debaixo da terra; não te curvarás diante delas, nem as cultuarás” (Dt 5.8,9).
Sendo assim, hoje veremos uma pouco deste pecado, que apesar de tão temido no meio dos evangélicos, é tão comum quanto ver um crente com a bíblia debaixo do braço.
Nos surpreenderemos ao perceber o quanto somos idólatras, e o quanto isso afeta nosso relacionamento com Deus.
2. O conceito de idolatria
Antes de darmos um conceito de idolatria, vamos, primeiro, descrever como nós pensamos a idolatria, qual é a definição de idolatria no senso comum.
2.1.
A idolatria no senso comum
· A primeira característica que pensamos quando queremos definir idolatria, é um comportamento, ou seja, algo que nós fazemos.
Sendo assim, para nós, idolatria tem a ver com um comportamento externo, uma ação.
· Uma segunda característica, é pensar a idolatria como um pecado específico e místico.
Específico porque pensamos que a idolatria é apenas aquela ação de adorar uma imagem qualquer.
· Uma terceira característica, pensamos em idolatria apenas como um pecado dos outros, ou seja, dos fiéis da ICAR.
Em geral a idolatria é um pecado que os evangélicos costumam apontar como um pecado de religiões pagãs.
· Uma quarta característica, pensamos idolatria em um pecado litúrgico, ou seja, algo relacionado com uma imagem, alguém se prostrando diante de uma imagem, etc.
Em resumo, esse é entendimento sobre o pecado da idolatria.
Todavia, o que precisamos entender é o seguinte: Será que a idolatria se resume somente a isso?
O que a bíblia ensina sobre o pecado da idolatria?
2.2.
Como a bíblia define o pecado da idolatria?
Para compreendermos a definição de pecado que a bíblia nos traz, vejamos um texto de Ezequiel 14
Ezequiel 14.1–5
“1 Então, vieram ter comigo alguns dos anciãos de Israel e se assentaram diante de mim.
“2 Veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: “3 Filho do homem, estes homens levantaram os seus ídolos dentro do seu coração, tropeço para a iniquidade que sempre têm eles diante de si; acaso, permitirei que eles me interroguem?
“4 Portanto, fala com eles e dize-lhes: Assim diz o Senhor Deus: Qualquer homem da casa de Israel que levantar os seus ídolos dentro do seu coração, e tem tal tropeço para a sua iniquidade, e vier ao profeta, eu, o Senhor, vindo ele, lhe responderei segundo a multidão dos seus ídolos; “5 para que eu possa apanhar a casa de Israel no seu próprio coração, porquanto todos se apartaram de mim para seguirem os seus ídolos.”
(Ezequiel 14.1–5, RA)
Do texto acima podemos extrair alguns elementos que poderão nos ajudar na compreensão melhor da definição bíblica do pecado da idolatria.
2.2.1.
Um pecado interno
Em primeiro lugar, a bíblia fala que o pecado da idolatria é um pecado interno, que nasce no coração, e não externo.
(...estes homens levantaram os seus ídolos no seu coração e o tropeço da sua maldade puseram diante da sua...)
Veja que segundo a bíblia, a idolatria não é apenas um ato exterior, mas um pecado interno, no coração.
2.2.2.
Um pecado raiz
Em segundo lugar, enquanto pensamos a idolatria num pecado específico, a bíblia ensina que a idolatria é um pecado radical, raiz, ou seja, não é um pecado específico, mas é a raiz de todos os demais pecados.
(...tropeço para a iniquidade que sempre têm eles diante de si...)
2.2.3.
A idolatria é um pecado universal
Ao contrário de nosso senso comum, a idolatria não é um pecado somente de alguns grupos pagãos, mas é um pecado intrínseco ao ser humano, como veremos mais a diante.
Veja o que o apostolo Paulo nos ensina em Romanos acerca da idolatria humana:
Romanos 1.21–25
“21 porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato.
“22 Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos “23 e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis.
“24 Por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seu próprio coração, para desonrarem o seu corpo entre si; “25 pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente.
Amém!” (Romanos 1.21–25, RA)
Quando o homem rejeita o conhecimento de Deus, ele é inevitavelmente levado à idolatria.
Esse estado de escravidão da idolatria não é somente para os ímpios, mas para todos que desconhecem ou rejeitam o conhecimento do Deus criador.
Tal pecado também pode estar dentro da igreja cristã.
Uma pessoa pode se dizer cristã, e ser um idólatra.
Veja que a bíblia nos adverte do pecado da idolatria:
1Coríntios 10.14 - “14 Portanto, meus amados, fugi da idolatria.”
(1Coríntios 10.14, RA)
Veja que os 10 mandamentos foram dados ao povo escolhidos de Deus.
Tais imperativos bíblicos foram dados à igreja.
2.2.4.
A idolatria é um pecado geral
A idolatria não é apenas um pecado litúrgico, que é cometido apenas dentro de locais religiosos.
A idolatria pode ser praticada em nossa vida como um todo.
Podemos ser idólatras em nosso dia a dia, quando temos que decidir o que fazer, quando tomamos nossas decisões diárias.
2.3.
A definição de idolatria conforme a bíblia
Para criarmos nossa definição de idolatria, podemos partir do texto de Romanos que acabamos de ler, vejamos novamente:
Romanos 1.21–25 “21 porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato.
“22 Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos “23 e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis.
“24 Por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seu próprio coração, para desonrarem o seu corpo entre si; “25 pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente.
Amém!” (Romanos 1.21–25, RA)
Sendo assim, uma boa definição de idolatria, segundo esse texto, seria: “Substituição do Deus verdadeiro por um falso deus.
A idolatria consiste em atribuir status de criador à criatura”
No núcleo do pecado da idolatria, está a substituição do Criador pela criatura.
Dessa forma, veremos daqui em diante, que diariamente nós temos substituído o Deus Criador, por algo que não é o Deus criador.
Frequentemente damos mais valor às criaturas do que a Deus, elevando a criatura ao status de Criador.
3. O perigo da idolatria
Como sabemos, a idolatria caracteriza-se pela substituição de Deus por qualquer outro “deus”.
Por essa razão, ao tratar dos mandamentos divinos, Deuteronômio 6.3,4 alerta:
“Ó Israel, ouve e tem o cuidado de guardá-los, para que vivas bem e te multipliques muito na terra que dá leite e mel, como o SENHOR, Deus de teus pais, te prometeu.
Ouve, ó Israel: O SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR”.
Esse texto, de modo bastante expressivo, chama nossa atenção para o perigo da idolatria.
Ele salienta que, quando deixamos de adorar o único Deus, adoramos qualquer outra coisa.
A seriedade com que as Escrituras tratam a questão da idolatria pode ser especialmente verificada no Decálogo, os Dez Mandamentos.
Nos quatro primeiros, Deus condena com veemência a idolatria.
Assim, em cada um desses mandamentos, são expostos riscos específicos de negligenciarmos nossa adoração exclusiva a Deus.
Como muitas pessoas não têm familiaridade com os Dez Mandamentos conforme apresentados nas Escrituras, reproduzo a seguir os quatros primeiros, que tratam especificamente do tema em questão:
Primeiro: “Não terás outros deuses além de mim” (Êx 20.3).
Segundo: “Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem embaixo na terra, ou nas águas debaixo da terra.
Não te curvarás diante delas nem as cultuarás, pois eu, o SENHOR teu Deus, sou Deus zeloso…” (Êx 20.4,5).
Terceiro: “Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão…” (Êx 20.7).
(Êx 20.8–10).
Nesse grupo inicial de mandamentos do Decálogo, que tratam de nossa relação vertical com Deus, são apresentadas as bases de um relacionamento adequado com ele.
Especificamente, podemos depreender de cada um desses mandamentos as mais absolutas expectativas:
(1) de total devoção a Deus,
(2) de pleno entendimento de sua existência única, sem qualquer paralelo com este mundo criado,
(3) de zelo absoluto por sua glória, em qualquer situação de nossa existência.
O mais sutil desvio dos padrões absolutos expostos nesses mandamentos de Deus nos faz recair no pecado da idolatria.
4. Como surge a idolatria
Para compreendermos como surge a idolatria, devemos voltar nossos olhos ao pecado original.
Diz o texto de Gênesis 3.1 que a serpente “era o mais astuto de todos os animais do campo que o SENHOR Deus havia feito”.
A serpente entra em cena e se mostra em oposição absoluta a Deus.
Em Gênesis 2.17, vemos Deus afirmar: “… porque no dia em que dela [árvore do conhecimento do bem e do mal] comeres, com certeza morrerás”.
No capítulo seguinte, porém, a serpente diz a respeito da mesma ação proibida: “Com certeza, não morrereis” (Gn 3.4).
Há, portanto, uma clara oposição a Deus feita pela serpente, a qual, podemos dizer, é a encarnação do Diabo.
Depois dessa investida da serpente, são relatadas no versículo 6 as fatídicas ações do primeiro casal: “Então, vendo a mulher que a árvore era boa para dela comer, agradável aos olhos e desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, comeu e deu dele a seu marido, que também comeu”.
< .5
.5 - .6
.6 - .7
.7 - .8
.8 - .9
> .9