Em Busca da Felicidade
Notes
Transcript
Sermon Tone Analysis
A
D
F
J
S
Emotion
A
C
T
Language
O
C
E
A
E
Social
Introdução
Introdução
Existe uma diferença entre felicidade e alegria. Enquanto alegria é um sentimento momentâneo de contentamento, felicidade é um estado de espírito constante construído por atitudes.
Podemos ser felizes apesar das situações ruins que nos cercam?
E quanto a nós: será que realmente somos felizes e estamos satisfeitos, ou vivemos dependentes das circunstâncias: se a temperatura estiver acima de 25º estamos felizes, senão estamos tristes, se nossos pais fazem o que queremos ficamos felizes, senão ficamos tristes. Somos felizes ou vivemos em busca de doses cavalares de uma suposta alegria para conseguir manter o sorriso amarelo no rosto?
Uma liberdade que aprisiona
Uma liberdade que aprisiona
Lucas 15:11-16 “Jesus continuou: “Um homem tinha dois filhos. O mais novo disse ao seu pai: ‘Pai, quero a minha parte da herança’. Assim, ele repartiu sua propriedade entre eles. “Não muito tempo depois, o filho mais novo reuniu tudo o que tinha, e foi para uma região distante; e lá desperdiçou os seus bens vivendo irresponsavelmente. Depois de ter gasto tudo, houve uma grande fome em toda aquela região, e ele começou a passar necessidade. Por isso foi empregar-se com um dos cidadãos daquela região, que o mandou para o seu campo a fim de cuidar de porcos. Ele desejava encher o estômago com as vagens de alfarrobeira que os porcos comiam, mas ninguém lhe dava nada.”
Ao começarmos a ler a parábola vamos nos deparado com alguma situações que chamam a atenção:
O filho mais novo pede a sua parte da herança com seu pai ainda em vida
A Lei judaica permitia que o pai decidisse quais bens (esp. a terra) seriam entregues a quais filhos depois da morte dele, mas eles só poderiam tomar posse dos bens depois que o progenitor falecesse; até então, o pai continuava sendo o proprietário e recebia o lucro da terra (cf. 15.22,23,29). Portanto, o filho mais novo saberia quais bens receberia quando o pai morresse, mas não tinha direito ético (nem, talvez, legal) de vendê-los; entretanto, ele o faz mesmo assim. - Comentário Histórico e Cultural do Novo Testamento pg. 260
O filho escolhe sair de casa e ir para um local distante
O filho desperdiçou a sua herança vivendo de forma extravagante e irresponsável desperdiçando tudo o que havia herdado.
O filho perdeu tudo, começou a passar necessidade e foi cuidar de porcos
Imaginem o choque para os judeus ouvindo essa história, o jovem foi cuidar do mais impuros dos animais
APLICAÇÃO: NÃO SIGA SEU CORAÇÃO
Provérbios 14:12-13 “Há caminho que parece certo ao homem, mas no final conduz à morte. Mesmo no riso o coração pode sofrer, e a alegria pode terminar em tristeza.”
As frases da vez são: “Siga o seu coração!” e muitas das suas variantes. Mas a história desse jovem mostra que as coisas não são bem assim. Ele havia alcançado tudo o que ele queria: Independência, amigos, vida extravagante e quando se deu conta ele agora estava sem dinheiro, sem amigos e passando fome!
O que sacrificamos ou deixamos de lado porque queremos seguir nosso coração? Serviço no ministério, amigos verdadeiros, família? Será que vale mesmo a pena sacrificar tudo isso e seguir em direção ao desconhecido em busca da nossa própria alegria e independência?
O retorno
O retorno
Lucas 15:17-20 ““Caindo em si, ele disse: ‘Quantos empregados de meu pai têm comida de sobra, e eu aqui, morrendo de fome! Eu me porei a caminho e voltarei para meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados’. A seguir, levantou-se e foi para seu pai. “Estando ainda longe, seu pai o viu e, cheio de compaixão, correu para seu filho, e o abraçou e beijou.”
Felizmente, aquele jovem caiu na real. Ele lembrou que ele tinha um pai e que qualquer um dos trabalhadores ou empregados dele estavam em uma condições muito melhores que ele. Vejamos o que ele fez:
Decidiu voltar pra casa
Reconheceu seu pecado e o confessou
Decidiu pedir para ser tratado como um empregado
Porém o que ele não esperava era que seu pai:
Ao vê-lo de longe correu na direção do seu filho, mesmo isso pegando mal de acordo com a cultura da época, ainda mais pra um homem velho
O recebeu de braços abertos, abraçou e beijou seu filho
Mandou preparar uma festa para o seu filho
A melhor roupa da casa pertenceria ao próprio pai. O anel seria, provavelmente, um anel de sinete da família — o que simbolizaria a reintegração do filho em uma família abastada. Os escravos ou os trabalhadores mais pobres muitas vezes não calçavam sandálias, embora (como aqui) as carregassem e as atassem aos pés de seu senhor. O pai está dizendo: “Não, não o receberei de volta como empregado. Só o receberei como filho” - Comentário Histórico e Cultural do Novo Testamento pg. 260
APLICAÇÃO: PODE VOLTAR, PORQUE O PAI ESTÁ TE ESPERANDO
Vivemos numa época que parece que é errado parar, recalcular a rota e se preciso voltar atrás. O medo e a vergonha querem nos impedir de fazer o giro necessário e voltar pra casa. Será que tenho chance? Será que posso voltar? Será que serei aceito? A resposta é sim, sim e sim. Volta pra casa, volte para Jesus, volte para os braços do Pai! Jesus pode te dar uma nova perspectiva do que realmente é ter alegria nessa vida e na eternidade.
Viva a comunhão não apenas a religiosidade
Viva a comunhão não apenas a religiosidade
Lucas 15:25-31 ““Enquanto isso, o filho mais velho estava no campo. Quando se aproximou da casa, ouviu a música e a dança. Então chamou um dos servos e perguntou-lhe o que estava acontecendo. Este lhe respondeu: ‘Seu irmão voltou, e seu pai matou o novilho gordo, porque o recebeu de volta são e salvo’. “O filho mais velho encheu-se de ira, e não quis entrar. Então seu pai saiu e insistiu com ele. Mas ele respondeu ao seu pai: ‘Olha! todos esses anos tenho trabalhado como um escravo ao teu serviço e nunca desobedeci às tuas ordens. Mas tu nunca me deste nem um cabrito para eu festejar com os meus amigos. Mas quando volta para casa esse teu filho, que esbanjou os teus bens com as prostitutas, matas o novilho gordo para ele!’ “Disse o pai: ‘Meu filho, você está sempre comigo, e tudo o que tenho é seu.”
A segunda parte da parábola vai nos mostrar que o irmão mais velho mesmo sendo herdeiro de dois terços da herança e mesmo tendo ficado em casa nunca havia na verdade tido um relacionamento verdadeira com seu pai.
Enquanto todos se alegravam e dançavam o filho mais velho:
Ficou irado e não quis entrar
Se sentia como um escravo e estava deslocado
Relembra e aponta o pecado do irmão
Estava com o seu coração ressentido
A tudo isso o pai poderia ter reagindo impondo algum castigo ou punição, mas o pai apenas o lembra de uma coisa: “Você está sempre comigo, e tudo o que eu tenho é seu”
“Na realidade, se considerarmos as promessas pouco modestas de galardão e a espantosa natureza das recompensas prometidas nos evangelhos, diríamos que nosso Senhor considera nossos desejos não demasiadamente grandes, mas demasiadamente pequenos. Somos criaturas divididas, correndo atrás de álcool, sexo e ambições, desprezando a alegria infinita que se nos oferece, como uma criança ignorante que prefere continuar fazendo bolinhos de areia numa favela, porque não consegue imaginar o que significa um convite para passar as férias na praia. Contentamo-nos com muito pouco.” C. S. Lewis
APLICAÇÃO: NÃO VIVA COMO ESCRAVO, VIVA COMO FILHO
Porque oramos, lemos a bíblia e vamos para o GC e para o culto? Porque os nossos pais, amigos e pastores nos dizem que é assim que temos que fazer?
Nós estamos nos especializamos em orar, em ler a bíblia e em pregar, mas nunca nos sentimos mais perto de Deus, não nos sentimos parte da igreja, não nos sentimos parte de nada e ainda ficamos bravos quando nos deparamos com aquele amigo vivendo o primeiro amor e começamos a arrumar defeitos para apontar. Fazemos isso porque estamos vivendo apenas a religiosidade, e o grande problema é que a religiosidade nos escraviza e não nos trás alegria. Viver uma vida baseada na religiosidade é como comer apenas migalhas enquanto temos uma mesa cheia de delícias diante de nós.
Nós precisamos deixar de viver como escravos da religiosidade e vivermos a comunhão com Jesus Cristo. A comunhão extrapola as barreiras da religiosidade, trazendo o senso de pertencimento. Através de Jesus Cristo somos inseridos na família de Deus e somos feitos filhos de Deus.
Compartilhe a alegria
Compartilhe a alegria
Lucas 15:32 “Mas nós tínhamos que celebrar a volta deste seu irmão e alegrar-nos, porque ele estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi achado’ ”.”
Nas parábolas da ovelha e da moeda perdida contados por Jesus no capítulo 15 a conclusão que Jesus dá as histórias são semelhantes.
O pastor se alegra e chama seus amigos e vizinhos para festejar, pois encontrou sua ovelhinha perdida, ao que Jesus conclui: Eu lhes digo que, da mesma forma, haverá mais alegria no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não precisam arrepender-se. Lc 15.7.
A mulher reúne as amigas e vizinhas para se alegrarem, pois encontrou sua moeda perdida, ao que Jesus conclui: Eu lhes digo que, da mesma forma, há alegria na presença dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende”. Lc 15.10.
Ao finalizar a história do filho pródigo Jesus não acrescenta nada as palavras do pai: Mas nós tínhamos que celebrar a volta deste seu irmão e alegrar-nos, porque ele estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi achado’ Lc 15.32, deixando que os fariseus e mestres que o ouviam tirassem suas próprias conclusões.
O fato é que as três parábolas nos fazem refletir que a alegria é importante e que podemos e devemos compartilhar a alegria dos nossos irmãos e irmãs.
APLICAÇÃO: COMO COMPARTILHAR A ALEGRIA?
Aquele pai deu uma festa pra compartilhar a alegria dele e o que você pode fazer?
Não importa se você se viu com o pródigo caindo em si e voltando pra casa, ou como o mais velho que tá vivendo só a religiosidade, ou até mesmo como o pai que está esperando a volta de alguém querido. Você pode começar a compartilhar a sua alegria de estar vivendo ou de começar a viver um relacionamento com Jesus hoje!
Conclusão
Conclusão
A nossa busca pela felicidade passa por três passos:
A volta pra casa
Vivendo a comunhão ao invés da religiosidade
Compartilhando a alegria
Você pode começar hoje dando o primeiro passo, independente de onde você esteja.