Um pescador

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INTRODUÇÃO

ORAR
Um pescador que se tornou um apóstolo e líder da igreja primitiva. Pedro, o Apóstolo. no chamado de Pedro deu-se às margens do mar da Galileia, cerca de 220 metros abaixo do nível do mar Mediterrâneo. William Barclay diz que, na época de Jesus, havia nove cidades ao redor de suas margens, nenhuma delas com menos de quinze mil habitantes. Às margens desse lago de águas doces, também chamado de lago de Genesaré ou mar da Galileia, de 23 quilômetros de comprimento por 14 quilômetros de largura, encurralado do lado ocidental pelas montanhas da Galileia e do lado oriental pelas montanhas de Golan
Hernandes Dias Lopes, Lucas: Jesus, o Homem Perfeito (org. Juan Carlos Martinez; 1a edição.; Comentários Expositivos Hagnos; São Paulo: Hagnos, 2017), 140.
Hernandes Dias Lopes, Lucas: Jesus, o Homem Perfeito (org. Juan Carlos Martinez; 1a edição.; Comentários Expositivos Hagnos; São Paulo: Hagnos, 2017), 140.
Lucas: Jesus, o Homem Perfeito Capítulo 11: Pescadores de Homens (Lc 5.1–11)

Pedro foi um rude pescador, transformado por Jesus no grande líder dos discípulos tanto antes de sua queda como depois de sua restauração. Ele foi o grande instrumento de Deus para abrir a porta do evangelho tanto para judeus como para gentios. Jesus o tirou de trás das redes e fez dele um pescador de homens e um pastor de ovelhas.

Meditações no Evangelho de Lucas A Disposição de Cristo para Realizar Boas Obras; A Pescaria Miraculosa (Leia Lucas 5.1–11)

Segundo, existem similaridades entre esse milagre, realizado no início do ministério de Jesus, e aquele que ele realizou no final de seu ministério, após a ressurreição (Jo 21.11–14). Em ambas as passagens, lemos sobre uma pescaria miraculosa. Em ambas, Pedro ocupa um lugar proeminente no acontecimento. Em ambas, existem profundas lições espirituais, as quais se destacam acima dos fatos descritos

OBEDIÊNCIA À PALAVRA

Comentário Bíblico de Lucas: Através da Bíblia (Uma Pescaria Inesperada (Lc 5.4–7))
Pedro titubeou e apresentou uma dificuldade, mas os peixes obedecem ao criador e sua palavra, quanto o foram as moscas, as rãs, os piolhos e os gafanhotos nas pragas do Egito. Ali era o seu quadrado.
Jesus não pregava em templo suntuoso, mas ao ar livre. Não tinha púlpito mas um barco de pesca.
Meditações no Evangelho de Lucas A Disposição de Cristo para Realizar Boas Obras; A Pescaria Miraculosa (Leia Lucas 5.1–11)

Não devemos esperar até que pequenas dificuldades ou obstáculos sejam removidos, antes de pôr nossas mãos à obra e prosseguir semeando a palavra de Deus.

Meditações no Evangelho de Lucas A Disposição de Cristo para Realizar Boas Obras; A Pescaria Miraculosa (Leia Lucas 5.1–11)

O coração preguiçoso está sempre pensando nos “espinhos” e no “leão” que “está lá fora” (Pv 15.19; 22.13).

J. C. Ryle, Meditações no Evangelho de Lucas (org. Tiago J. Santos Filho; 2a Edição.; São José dos Campos, SP: Editora FIEL, 2018), 103.
Lucas 5.5 RA
Respondeu-lhe Simão: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos, mas sob a tua palavra lançarei as redes.
Hora imprópria, não tinham pescado nada, pegaram tantos peixes que quase o barco afundou.
Comentário Bíblico de Lucas: Através da Bíblia Uma Pescaria Inesperada (Lc 5.4–7)

E, afinal de contas, que pescaria foi essa? De peixes, é claro. Mas ela pode ser considerada simbólica também, se comparada ao resultado do ensinamento de Jesus às multidões. Jesus ensinava a “palavra de Deus”, isto é, o evangelho. Pedro disse que, em atenção à palavra de Jesus, lançaria as redes. Ou seja, é a mensagem do evangelho que produz sucesso quando é proclamada mesmo que as circunstâncias pareçam contrárias: luz do dia, em vez da escuridão da noite – talvez em alusão à clareza e veracidade com que a verdade do evangelho convence as pessoas.

PEDRO PECADOR

Lucas 5.8 RA
Vendo isto, Simão Pedro prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor, retira-te de mim, porque sou pecador.
Comentário Bíblico de Lucas: Através da Bíblia Os Pescadores de Homens (Lc 5.8–11)

Essa é uma expressão parecida com a do profeta Isaías, quando contemplou uma pequena porção da majestade de Deus (Is 6.1–5). Pedro, de repente, entendeu de que estava presenciandoa palavra e a ação de Deus diante de seus olhos, ali, através de Jesus. Seu espanto é característico de uma pessoa que teve uma experiência de Deus – o fascínio misturado ao medo. O mesmo acontece com Tiago e João, os outros dois pescadores.

Meditações no Evangelho de Lucas A Disposição de Cristo para Realizar Boas Obras; A Pescaria Miraculosa (Leia Lucas 5.1–11)

esses versículos nos mostram que um intenso sentimento da presença de Deus humilha o homem, levando-o a sentir sua pecaminosidade. Isso é ilustrado de maneira notável nas palavras de Pedro, quando a miraculosa pescaria o convenceu de que alguém maior do que os homens estivera com eles no barco. “Simão Pedro prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor, retira-te de mim, porque sou pecador.”

Meditações no Evangelho de Lucas A Disposição de Cristo para Realizar Boas Obras; A Pescaria Miraculosa (Leia Lucas 5.1–11)

A percepção da grandeza e da santidade divina o leva a sentir intensamente sua própria insignificância e pecaminosidade. O primeiro pensamento desse homem é esconder-se de Deus, assim como Adão após a Queda. À semelhança de Israel no monte Sinai, a linguagem dele será: “Fala-nos tu, e te ouviremos; porém não fale Deus conosco, para que não morramos” (Êx 20.19).

Meditações no Evangelho de Lucas A Disposição de Cristo para Realizar Boas Obras; A Pescaria Miraculosa (Leia Lucas 5.1–11)

Esforcemo-nos para, a cada ano que vivemos, reconhecer cada vez mais a necessidade que temos de um Mediador entre nós e Deus, procurando compreender cada vez mais que, sem um Mediador, nossos pensamentos a respeito de Deus jamais nos podem trazer consolo; e, quanto mais claramente percebermos isso, mais nos sentiremos desconfortáveis. Sejamos gratos a Deus, porque em Jesus temos o Mediador de que nossas almas precisam e, por meio dele, podemos nos achegar com ousadia a Deus, lançando fora nossos temores. Sem a mediação de Cristo, Deus é um fogo consumidor. Em Cristo, é um Pai reconciliado. Sem Cristo, o moralista pode tremer enquanto vê a morte aproximar-se. Em Cristo, o maior dos pecadores pode achegar-se a Deus confiantemente e sentir paz perfeita.

O FIM DA SOCIEDADE PESCADOR DE HOMENS

Lucas 5.10 RA
bem como de Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram seus sócios. Disse Jesus a Simão: Não temas; doravante serás pescador de homens.
Comentário Bíblico de Lucas: Através da Bíblia Os Pescadores de Homens (Lc 5.8–11)

Quem passa pela experiência com o divino, quem experimenta e presencia o poder de Jesus Cristo, fica imediatamente compelido a deixar tudo e a se comprometer. É isso que vemos nas palavras de Jesus, dirigidas a Pedro, mas que incluem Tiago e João e todos nós também: Não temas; doravante serás pescador de homens (v. 10).

Meditações no Evangelho de Lucas A Disposição de Cristo para Realizar Boas Obras; A Pescaria Miraculosa (Leia Lucas 5.1–11)

“Não temas; doravante serás pescador de homens”. Podemos acreditar que essa promessa não tencionava referir-se somente a Pedro, mas, sim, a todos os apóstolos; e não apenas a estes, mas também a todos os fiéis ministros do evangelho, que andam nos passos dos apóstolos. Essa promessa foi proferida para lhes oferecer encorajamento e consolação, para sustentá-los diante do sentimento de fraqueza e inutilidade, que às vezes quase os derrota. Eles certamente possuem um tesouro em vasos de barro (2Co 4.7) e têm as mesmas paixões que os outros; sentem que seu coração é frágil e incapaz, tal como o de seus ouvintes. Eles são frequentemente tentados a abandonar, desesperados, o ministério de pregação. Mas a essa circunstância aplica-se a promessa, da qual o Cabeça da Igreja espera que eles dependam todos os dias: “Não temas; doravante serás pescador de homens”.

O RESULTADO DA PESCA

Lucas 5.11 RA
E, arrastando eles os barcos sobre a praia, deixando tudo, o seguiram.
Comentário Bíblico de Lucas: Através da Bíblia Os Pescadores de Homens (Lc 5.8–11)

Note bem: Pedro já era pescador. Agora, estava se tornando pescador de homens. Jesus não quer que façamos alguma coisa diferente da que fazemos, mas que façamos de modo diferente o que já fazemos. Mas para que pescar homens? O que fazer com eles?

Lucas tem o cuidado de usar um verbo, no grego, que significa “pegar e conservar vivo” (zogrein). O discípulo de Jesus é chamado para “pescar” homens e anunciar-lhes a palavra que liberta e dá vida. E qual foi a reação ao convite de Jesus? E, arrastando eles os barcos sobre a praia, deixando tudo, o seguiram (v. 11).

Seguir é uma atitude radical, que não significa certamente deixar tudo para não ter nada o que fazer. Hoje pensaríamos que isso deve ser entendido como dar uma nova direção à nossa vida: colocar tudo a serviço de seguir a Jesus, continuando o seu ministério no “grande mar” do mundo e da história. Você pode continuar a fazer o que está fazendo, mas é chamado para seguir a Jesus.

ORAÇÃO

Meditações no Evangelho de Lucas A Disposição de Cristo para Realizar Boas Obras; A Pescaria Miraculosa (Leia Lucas 5.1–11)

Oremos diariamente, suplicando por ministros que sejam verdadeiros sucessores de Pedro e de seus companheiros, a fim de que preguem o mesmo e completo evangelho e vivam a mesma vida santa que eles viveram. Esses são os únicos ministros do evangelho que se comprovarão pescadores de homens bem-sucedidos. A alguns desses, Deus pode conceder mais honra do que a outros. Mas todos os fiéis pregadores do evangelho têm o direito de acreditar que seu trabalho não será em vão. Talvez eles pregarão a Palavra de Deus com muitas lágrimas, não vendo qualquer resultado de seu trabalho. Entretanto, a Palavra de Deus não volta vazia (Is 55.11). O último dia demonstrará que nenhum trabalho feito para Deus foi desperdiçado. Todo fiel pescador de homens reconhecerá que as palavras de Jesus lhe fizeram bem: “Doravante serás pescador de homens”.

Lucas: Jesus, o Homem Perfeito Uma Comissão Gloriosa (5.10,11)

Pedro não apenas é salvo por Jesus, mas também transformado em discípulo e apóstolo de Jesus. Ele não foi apenas escolhido apóstolo, mas também o líder de seus pares. Pedro tornou-se um dos apóstolos mais próximos de Jesus. Juntamente com Tiago e João, formou o grupo dos discípulos que desfrutou de maior intimidade com Jesus. Somente os três entraram na casa de Jairo quando Jesus ressuscitou sua filha. Somente os três subiram o monte da transfiguração e viram Jesus sendo transfigurado conversando com Moisés e Elias acerca de sua partida para Jerusalém. Somente os três desfrutaram do momento mais crucial da vida de Jesus, no Jardim do Getsêmani, quando este confessou que sua alma estava profundamente triste até a morte. Pedro, Tiago e João viram como ninguém o poder de Jesus sobre a morte na casa de Jairo, a glória antecipada de Jesus no monte e sua agonia indizível no Getsêmani.

É bem verdade que, dessas três ocasiões, Pedro teve uma postura repreensível em duas delas. No monte da Transfiguração, sem saber o que falava, Pedro equiparou Jesus a Moisés e Elias, representantes da lei e dos profetas respectivamente. Ali no topo daquela montanha banhada de luz aurifulgente, Pedro não discerniu a centralidade da pessoa de Jesus nem a centralidade de sua obra. No Getsêmani, mesmo depois de prometer a Jesus fidelidade irrestrita, Pedro dorme na hora da batalha mais renhida da humanidade, quando Jesus orou, chorou e suou sangue.

Jesus ainda hoje nos convoca e nos capacita a sermos pescadores de homens.

João 21.1–17 RA
Depois disto, tornou Jesus a manifestar-se aos discípulos junto do mar de Tiberíades; e foi assim que ele se manifestou: estavam juntos Simão Pedro, Tomé, chamado Dídimo, Natanael, que era de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e mais dois dos seus discípulos. Disse-lhes Simão Pedro: Vou pescar. Disseram-lhe os outros: Também nós vamos contigo. Saíram, e entraram no barco, e, naquela noite, nada apanharam. Mas, ao clarear da madrugada, estava Jesus na praia; todavia, os discípulos não reconheceram que era ele. Perguntou-lhes Jesus: Filhos, tendes aí alguma coisa de comer? Responderam-lhe: Não. Então, lhes disse: Lançai a rede à direita do barco e achareis. Assim fizeram e já não podiam puxar a rede, tão grande era a quantidade de peixes. Aquele discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: É o Senhor! Simão Pedro, ouvindo que era o Senhor, cingiu-se com sua veste, porque se havia despido, e lançou-se ao mar; mas os outros discípulos vieram no barquinho puxando a rede com os peixes; porque não estavam distantes da terra senão quase duzentos côvados. Ao saltarem em terra, viram ali umas brasas e, em cima, peixes; e havia também pão. Disse-lhes Jesus: Trazei alguns dos peixes que acabastes de apanhar. Simão Pedro entrou no barco e arrastou a rede para a terra, cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes; e, não obstante serem tantos, a rede não se rompeu. Disse-lhes Jesus: Vinde, comei. Nenhum dos discípulos ousava perguntar-lhe: Quem és tu? Porque sabiam que era o Senhor. Veio Jesus, tomou o pão, e lhes deu, e, de igual modo, o peixe. E já era esta a terceira vez que Jesus se manifestava aos discípulos, depois de ressuscitado dentre os mortos. Depois de terem comido, perguntou Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de João, amas-me mais do que estes outros? Ele respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Ele lhe disse: Apascenta os meus cordeiros. Tornou a perguntar-lhe pela segunda vez: Simão, filho de João, tu me amas? Ele lhe respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Pastoreia as minhas ovelhas. Pela terceira vez Jesus lhe perguntou: Simão, filho de João, tu me amas? Pedro entristeceu-se por ele lhe ter dito, pela terceira vez: Tu me amas? E respondeu-lhe: Senhor, tu sabes todas as coisas, tu sabes que eu te amo. Jesus lhe disse: Apascenta as minhas ovelhas.
Mt 14.28–31 Respondendo-lhe Pedro, disse: Se és tu, Senhor, manda-me ir ter contigo, por sobre as águas. E ele disse: Vem! E Pedro, descendo do barco, andou por sobre as águas e foi ter com Jesus. Reparando, porém, na força do vento, teve medo; e, começando a submergir, gritou: Salva-me, Senhor! E,…
Mt 16.13–19 Indo Jesus para os lados de Cesareia de Filipe, perguntou a seus discípulos: Quem diz o povo ser o Filho do Homem? E eles responderam: Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias ou algum dos profetas. Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou? Respondendo Simão…
Mc 8.27–33 Então, Jesus e os seus discípulos partiram para as aldeias de Cesareia de Filipe; e, no caminho, perguntou-lhes: Quem dizem os homens que sou eu? E responderam: João Batista; outros: Elias; mas outros: Algum dos profetas. Então, lhes perguntou: Mas vós, quem dizeis que eu sou? Respondendo,…
Lc 22.55–61 E, quando acenderam fogo no meio do pátio e juntos se assentaram, Pedro tomou lugar entre eles. Entrementes, uma criada, vendo-o assentado perto do fogo, fitando-o, disse: Este também estava com ele. Mas Pedro negava, dizendo: Mulher, não o conheço. Pouco depois, vendo-o outro, disse: Também…
Jo 6.66–69 À vista disso, muitos dos seus discípulos o abandonaram e já não andavam com ele. Então, perguntou Jesus aos doze: Porventura, quereis também vós outros retirar-vos? Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna; e nós temos crido e conhecido que…
Jo 21.15–19 Depois de terem comido, perguntou Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de João, amas-me mais do que estes outros? Ele respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Ele lhe disse: Apascenta os meus cordeiros. Tornou a perguntar-lhe pela segunda vez: Simão, filho de João, tu me amas? Ele lhe respondeu:…
At 4.8–21 Então, Pedro, cheio do Espírito Santo, lhes disse: Autoridades do povo e anciãos, visto que hoje somos interrogados a propósito do benefício feito a um homem enfermo e do modo por que foi curado, tomai conhecimento, vós todos e todo o povo de Israel, de que, em nome de Jesus Cristo, o Nazareno,…
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