Ouvir e fazer, o sólido fundamento de uma vida

Mateus  •  Sermon  •  Submitted
0 ratings
· 21 views
Notes
Transcript
Mateus 7.24–27 (RA)
24 Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; 25 e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha. 26 E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia; 27 e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína.

O que você fazer com “Estas minhas palavras” (V. 24, 26)

Neste último par de alternativas eternas, Jesus nos leva apensar sobre o que literalmente iremos fazer com “estas” suas palavras. Não podemos simplesmente ouvir e continuar como se nada tivesse acontecido. Se mesmo os que não ouvem estas palavras são indesculpáveis no dia do juízo, quanto mais responsáveis somos nós que as temos ouvido. A questão é simples, mas ao mesmo tempo séria: você terá que decidir que vai fazer com as palavras de Jesus.
Mais uma vez Jesus coloca diante de nós a vida ou a morte eternas e, amorosamente, nos orienta a escolher a vida.
O que é possível fazer que “estas” palavras de Jesus?

Ouvir e praticar (fazer)

Mateus 7.24–25 RA
24 Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; 25 e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha.
Esta é atitude correta: atender ao ensino de Jesus sobre o que devemos ser e como devemos viver. O chamado não é para uma mera audição passiva e descomprometida (consumidores de livros, sermões e conteúdo teológico), mas para prática. Isso significa que Jesus não busca “seguidores” (de rede sociais) mas discípulos que aprendem com Ele e fazem o que Ele diz.

A última ordem de Jesus não sobre ouvir, mas sobre fazer:

Mateus 28.19–20 RA
19 Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; 20 ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século.

Os que ouvem e praticam são semelhantes...

É o homem prudente: é o sábio, o homem que teme ao Senhor.
A sabedoria e o temor estão ligados à estabilidade, à permanência e à felicidade.
Sl 1.3 “3 Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido.”
Mt 5.3 “3 Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus.”
Provérbios 1:33 “33 Mas o que me der ouvidos habitará seguro, tranquilo e sem temor do mal.”
O prudente é aquele que faz o que deve ser feito mesmo a custo de muito trabalho.
Lucas 6:48 “48 É semelhante a um homem que, edificando uma casa, cavou, abriu profunda vala e lançou o alicerce sobre a rocha; e, vindo a enchente, arrojou-se o rio contra aquela casa e não a pôde abalar, por ter sido bem construída.”

Ouvir e não praticar

Mateus 7.26 RA
26 E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia;
A outra opção é ser um ouvinte negligente das palavras de Jesus. Jesus deixa claro que isso é um loucura tão grave como construir um casa na areia ou tentar morar num castelo de areia. Ninguém em sã consciência faria isso! Que seria estúpido suficiente para fazer isso? Bem, há pessoas “insensatas” a esse ponto.
É o insensato: louco, o ímpio, é o homem que não teme ao Senhor. Portanto, não considera suas palavras e até zomba delas.
A insensatez e o destemor estão ligada à instabilidade, à destruição e ao sofrimento eternos.
Salmo 1.4–5 RA
4 Os ímpios não são assim; são, porém, como a palha que o vento dispersa. 5 Por isso, os perversos não prevalecerão no juízo, nem os pecadores, na congregação dos justos.
O insensato é aquele que não faz o que deveria fazer. Ele faz a opção pela religiosidade superficial. É um preguiçoso que negligência a própria alma. Neste contexto, são pessoas que se admiram das palavras de Jesus (Mt 7.28-29 “28 Quando Jesus acabou de proferir estas palavras, estavam as multidões maravilhadas da sua doutrina; 29 porque ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas.” ), mas não ter o trabalho de viver por elas. O mundo e a igreja estão cheios de pessoas assim: elas amam a religião, mas optam pela princípio do menor esforço espiritual. Elas amam a reprodução verbal das palavras de Jesus, mas evitam as transformações radicais e práticas que ela propõe.

São preguiçosos espirituais

pv 24.30-34
Provérbios 24.30–34 RA
30 Passei pelo campo do preguiçoso e junto à vinha do homem falto de entendimento; 31 eis que tudo estava cheio de espinhos, a sua superfície, coberta de urtigas, e o seu muro de pedra, em ruínas. 32 Tendo-o visto, considerei; vi e recebi a instrução. 33 Um pouco para dormir, um pouco para tosquenejar, um pouco para encruzar os braços em repouso, 34 assim sobrevirá a tua pobreza como um ladrão, e a tua necessidade, como um homem armado.
Jesus nos ensina que há consequências. A sabedoria e a insensatez recompensam, cada uma do jeito, seus seguidores. Jesus diz para os construtores: Atenção! Uma tempestade está vindo.

A tempestade (V. 25,27)

Mateus 7.25 RA
25 e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha.
Mateus 7.27 RA
27 e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína.
Ez 13.10-15 “10 Visto que andam enganando, sim, enganando o meu povo, dizendo: Paz, quando não há paz, e quando se edifica uma parede, e os profetas a caiam, 11 dize aos que a caiam que ela ruirá. Haverá chuva de inundar. Vós, ó pedras de saraivada, caireis, e tu, vento tempestuoso, irromperás. 12 Ora, eis que, caindo a parede, não vos dirão: Onde está a cal com que a caiastes? 13 Portanto, assim diz o Senhor Deus: Tempestuoso vento farei irromper no meu furor, e chuva de inundar haverá na minha ira, e pedras de saraivada, na minha indignação, para a consumir. 14 Derribarei a parede que caiastes, darei com ela por terra, e o seu fundamento se descobrirá; quando cair, perecereis no meio dela e sabereis que eu sou o Senhor. 15 Assim, cumprirei o meu furor contra a parede e contra os que a caiaram e vos direi: a parede já não existe, nem aqueles que a caiaram,”

Aplicação

Ouvir e fazer, conhecer empiricamente a vontade de Deus (Rm 12.1-3 “1 Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. 2 E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. 3 Porque, pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um.” )
O convite para os que querem permanecer: Pv 1.20-33
Provérbios 1.20–33 RA
20 Grita na rua a Sabedoria, nas praças, levanta a voz; 21 do alto dos muros clama, à entrada das portas e nas cidades profere as suas palavras: 22 Até quando, ó néscios, amareis a necedade? E vós, escarnecedores, desejareis o escárnio? E vós, loucos, aborrecereis o conhecimento? 23 Atentai para a minha repreensão; eis que derramarei copiosamente para vós outros o meu espírito e vos farei saber as minhas palavras. 24 Mas, porque clamei, e vós recusastes; porque estendi a mão, e não houve quem atendesse; 25 antes, rejeitastes todo o meu conselho e não quisestes a minha repreensão; 26 também eu me rirei na vossa desventura, e, em vindo o vosso terror, eu zombarei, 27 em vindo o vosso terror como a tempestade, em vindo a vossa perdição como o redemoinho, quando vos chegar o aperto e a angústia. 28 Então, me invocarão, mas eu não responderei; procurar-me-ão, porém não me hão de achar. 29 Porquanto aborreceram o conhecimento e não preferiram o temor do Senhor; 30 não quiseram o meu conselho e desprezaram toda a minha repreensão. 31 Portanto, comerão do fruto do seu procedimento e dos seus próprios conselhos se fartarão. 32 Os néscios são mortos por seu desvio, e aos loucos a sua impressão de bem-estar os leva à perdição. 33 Mas o que me der ouvidos habitará seguro, tranquilo e sem temor do mal.
Related Media
See more
Related Sermons
See more