Exegese completa de Filipenses

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Unidade de pensamento

Notes
Transcript
Sumário
I. Esboço sintético do livro...........................................................4
II. O gênero literário da passagem................................................9
III. O assunto do livro.....................................................................10
IV. O propósito principal do livro..................................................11
V. O pano de fundo histórico........................................................12
VI. O argumento do livro ...............................................................13
VII. Visão panorâmica do livro.......................................................14
VIII. Panorama do paragrafo............................................................15
IX. Critica textual.............................................................................16
X. Diagramação .............................................................................22
XI. Função sintática das palavras..................................................23
XII. Estudo de vocábulo ..................................................................24
XIII. Sermão........................................................................................26
Esboço sintético do livro de filipenses
I. Paulo e Timóteo desejam graça e paz aos filipenses e faz questão de enfatizar Jesus Cristo como Senhor e igual a Deus. (1.1-2)
II. Oração – Paulo ora com gratidão e suplicas ao se lembrar da graça Divina derramada sobre os filipenses de tal maneira, que fez com que eles se envolvessem com Paulo na obra missionária e isso motivou ele a orar ainda mais pelo continuo crescimento deles (1.3-11)
A. A atitude dos irmãos filipenses, impressionaram a Paulo porque desde o primeiro dia, que receberam o evangelho, corresponderam de forma positiva (1.3-5).
B. A cooperação dos filipenses no ministério de Paulo foi tão importante, que não restou dúvidas que Cristo havia começado a boa obra na vida deles (1.6-8).
C. Paulo ora para que os filipenses cresçam ainda mais em conhecimento da graça, para gerarem frutos para glória de Deus. (1.9-11).
III. Paulo dá exemplo aos filipenses mostrando que sempre é possível pregar o evangelho (1.12-26).
A. Paulo encoraja os irmãos de filipenses que estão estimulados no senhor a pregarem o evangelho com ousadia, porque mesmo ele preso assim fez e toda a guarda pretoriana ouviu do evangelho (1.12-14).
B. Deus é soberano e cristo é pregado, quer por discórdia ou boa vontade, assim muitos o fazem (1.15-18).
C. Paulo tinha certeza de que seu ministério anda não tinha acabado na terra e o que mais importava era que cristo fosse engrandecido, em qualquer circunstância que ele estivesse (1.19-20).
D. Paulo ansiava por ver os frutos de seu trabalho para o reino de Deus e isso era sua motivação para viver porque seu desejo é estar com Cristo (1.21-23).
E. A certeza de Paulo que viveria para contribuir com o crescimento e amadurecimento dos irmãos filipenses (1.24-26).
IV. Após Paulo demostrar seu amor em exemplos, ele dá uma ordem aos filipenses para que vivam de maneira digna do evangelho (1.27-30).
A. Paulo os encoraja a permanecer firmes diante dos opositores (1.27-28).
B. Paulo queria que os irmãos filipenses soubessem o quanto vale a pena sofrer por causa de Cristo assim como ele ainda estava disposto a sofrer (1.29-30).
C. Paulo queria que os irmãos filipenses reagissem sempre de modo que refletisse a Cristo, por isso, enfatiza o modo comportamental (2.1-11).
D. A motivação deles ao fazerem algo pra si mesmo ou por alguém, tinha que ser sempre com uma atitude de humildade (2.1-4).
E. O padrão de exemplo é Cristo. Paulo deixa isso claro para os filipenses (2.5-11).
· O pensamento tem de ser igual ao de Cristo (2.5).
· Cristo se auto esvaziou de sei mesmo e isso deveria ser a atitude deles (2.6-8).
· A posição de Cristo após sua humilhação, é exaltada para a gloria de Deus Pai (2.9-11).
F. Paulo exorta os filipenses a levarem a sério o trabalho pelo evangelho e para isso cita exemplos de vidas que foram gastas nessa causa para que o evangelho chegasse até eles (2.12-30).
· Paulo encoraja os filipenses a obedecerem por temor a Deus, e isso resultaria no desenvolvimento da fé (2.12-13).
· A obediência sem murmuração levaria os filipenses a serem irrepreensíveis em meio a uma geração perversa (2.14-15).
· Paulo encoraja os filipenses a preservarem a palavra de Cristo, e para isso usa sua própria vida como moeda de troca em prol da propagação do evangelho (2.16-18).
G. O exemplo de servo ao que os filipenses tinham, não veio só através de Paulo, más também de seus companheiros Timóteo e Epafrodito para reforçarem a fé dos filipenses (2.19-30).
· Paulo preocupado com os filipenses, envia Timóteo certeza de Paulo que Timóteo cuidaria bem dos filipenses, não só porque os conhece muito bem, mais porque ama o evangelho de Cristo e busca os interesses do próximo (2.19-22).
· Paulo tinha certeza de que em breve se juntaria a Timóteo e os irmãos filipenses (2.23-24).
H. Paulo julga necessário mandar Epafrodito até os filipenses, para que seu testemunho os encorajasse na causa do evangelho (2.25-30).
· Epafrodito era louvado pelos filipenses por auxiliar Paulo (2.25).
· Deus livrou Epafrodito da doença mortal o qual contraiu em sua jornada (2.27).
· Paulo envia Epafrodito de volta aos irmãos filipenses para que ele se alegre ao ver seus patrícios (2.28)
· Paulo recomenda que ele os honre pelo seu esforço por causa de Cristo (2.29).
· Epafrodito estava disposto a morrer para ajudar Paulo (2.30).
V. Paulo se coloca como exemplos para os filipenses se manterem firmes no evangelho e alerta a Igreja contra os falsos mestres e suas atitudes (3.1-4.1).
· Paulo alerta os filipenses contra os que se diziam da circuncisão (3.1-3.4a).
· O alerta de Paulo é para os filipenses olharem para sua vida e percebam que ele tem todos os requisitos dos da falsa circuncisão e mais (3.4b-3.7).
· Linhagem familiar de Paulo não havia nada que desabonasse (3.5a).
· Linhagem religiosa preenchia todos os requisitos judaicos de ocupar qualquer posto (3.5b-3.6).
· O conhecer a Cristo na pratica, para Paulo é mais valioso do que qualquer outra coisa ou títulos humanos e religiosos que possa existir (3.7-3.8b).
· Cristo tem a primazia na vida de Paulo (3.8b).
· Paulo deixa claro que não é necessário a tentativa de se auto justificar pela lei (3.9a).
· Paulo deixa claro que somente a fé em Jesus Cristo torna o homem justo Diante de Deus (3.9b).
· Somente conhecendo a Cristo e seu poder que é possível alcançar a ressurreição (3.10-3.11).
VI. Paulo afirma que ainda não alcançou a perfeição desejada, mas prossegue rumo a conseguir e encoraja os irmãos filipenses a fazer o mesmo se colocando como exemplo (3.12-4.1).
A. Paulo afirma que assim como ele, os irmãos também tem que se esforçar para uma vida de santificação (3.12).
B. O esforço de Paulo é para o prêmio celestial e ele encoraja os filipenses a fazer o mesmo (3.13-14).
C. Paulo orienta os maduros a pensarem do jeito dele que tanto se esforça para pensar como Cristo, enquanto aos que não tem este discernimento, pedirem a Deus para que esclareça suas necessidades (3.15-3.16).
D. Os filipenses deveriam procurar aqueles que mais andam segundos os padrões de Paulo (3.17-3.18).
E. O destino daqueles que não buscam as coisas do reino não pode ser outro, a não ser a perdição por conta de suas motivações (3.19).
F. Paulo conscientiza os filipenses sobre sua pátria e reforça para que todos almeje um futuro desfrutando da gloria vindoura que há em Jesus Cristo (3.20-3.21).
G. A ordem de Paulo após os filipenses saberem de todas estas coisas que ele já falou é para que eles permaneçam firmes no senhor (4.1).
VII. O testemunho de uma vida saudável, só é possível se depositar todas a confiança no senhor que é capaz de suprir todas as necessidades do ser humano (4.2-4.23).
VIII. Paulo orienta a Evódia e Síntique que tenha a mesma maneira de pensar concernentes as coisas do reino, e solicita que Clemente e outros irmãos participem desta reconciliação (4.2-4.3).
A. Após terem o mesmo modo de pensar em amor e em plena unidade em Cristo Paulo diz para eles se alegrarem (4.4).
B. A gentileza e a alegria dos filipenses têm que ser conhecidas diante dos homens para que cristo seja exaltado (4.5).
C. A ansiedade é pecado, Paulo os alerta para que dependam de Deus, em Cristo para prover todas as coisas que necessitam (4.6a).
D. Todas as coisas por mais que pareça inútil, tem que ser colocada diante de Deus através de orações e suplicas com ações de graça (4.6b).
E. A paz de Deus é suficiente e capaz para guarnecer a mente humana de qualquer perturbação mental que possa existir (4.7).
F. Há um padrão de pensamento na mente do Crente, Paulo encoraja os filipenses a seguir este padrão divino e os encoraja a praticar o que ensinou a eles (4.8-4.9).
IX. Paulo demonstra na pratica um verdadeiro motivo para os filipenses se alegrarem, o cuidado de uns pelos outros assim como eles cuidaram e se preocuparam com Paulo (4.10-4.20).
A. Paulo demonstra alegria pelo cuidado dos filipenses com ele em sua aflição e elogia a atitude deles e seus interesses em participar e apoiar Paulo. (4.10.-4.14).
B. Paulo demostra o quanto foi importante eles terem participado do seu sustento uma vez que só eles contribuíram e apoiaram a Paulo (4.15-4.16).
C. A contribuição para a obra de Deus gera desprendimento na terra e recompensa diante de Deus (4.17).
D. Suprir as necessidades de quem chamou para sofrer por Ele, é como sacrifício e oferta suave a Deus (4.18).
E. O suprir as necessidades é uma das maneiras de Deus mostrar sua glória (4.19-4.20).
X. Conclusão- Paulo envia saudações dele e dos irmãos que com ele estão aos irmãos filipenses (4.21-4.23).
Gênero literário: O gênero literário é epistolar. Este termo vem do grego, ἐπιστολή, -ῆς, ἡ, carta, “epístola”[1], que era um meio de transmitir uma mensagem na época. Em algumas caso havia identificação do remetente e do destinatário ou não, porém o meio normalmente era epistolar. O próprio apóstolo Pedro nos ajuda com a definição deste termo. Em uma de suas epistola 2 Pe 3:16, ele confirma e esclarece que tipo de meio de comunicação que Paulo utilizava na época. É claro que dentro das epistola, o autor pode utilizar de outros gêneros literários como poesia entre outros, más normalmente ele utilizava uma linguagem familiar de seus leitores fazendo assim de uma maneira geral o gênero epistolar.
O assunto do livro: O assunto do livro é unidade de pensamento porque ao falar sobre isso, Paulo cita um grande número de exemplos de líderes verdadeiros que pregam o evangelho por amor, independentemente da situação em que estiver, começando por ele, Cristo e Timóteo no que diz respeito a um verdadeiro líder que se satisfaz vendo a igreja unida.
2:1-4 sejam unidos de pensamento.
2:5-11 Pensem como Cristo.
3:17 Pensem como Paulo.
2:19-21 Pensem como Timóteo e Epafrodito
O propósito principal do livro
A) Falsos mestres haviam se infiltrado na Igreja e estavam por motivo de inveja e disputa pregando o evangelho querendo algum tipo de reconhecimento por parte dos irmãos. Alguns, efetivamente, proclamam a Cristo por inveja e porfia[2].
B) Os irmãos filipenses começaram a se dividir e se intimidaram pelos falsos mestres. (e que em nada estais intimidados pelos adversários. Pois o que é para eles prova evidente de perdição é, para vós outros, de salvação, e isto da parte de Deus.[3])
C) O destino dos falsos mestre que dividem a Igreja é a perdição.
D) Portanto o proposito principal do livro é: Imitar o verdadeiro líder Cristo Jesus em tudo, e observar os que andam segundo o modelo, Paulo, Timóteo e Epafrodito.
O pano de fundo histórico
Paulo escreve esta epistola em situações totalmente adversas no período em que esteve preso, o local onde estava preso é difícil de ser preciso. É possível estipular que isso ocorreu por volta do ano 50 ou início do ano 60 Dc. Ele estava preso e tinha convicção que sua prisão havia contribuído para o avanço do evangelho, uma vez que estava tendo a oportunidade de pregar o evangelho para toda a guarda pretoriana. Nestas condições que escrever a carta aos irmãos filipenses, Igreja que ficava localizada numa província Romana região que hoje faz parte da Grécia.
Quanto aos destinatários, fica claro quem eram, porque na saudação ele identifica-os e especifica ressaltando a liderança entre eles bispos e diáconos.
O objetivo era para combater falsos mestres que provavelmente era membro da Igreja e tudo indica que era judaizantes porque foi necessário que ele relatasse toda suas qualificações judaicas. Estes tais por motivo de ganancia ou inveja, estava dividindo a Igreja do Senhor Jesus Cristo. Por isso ele escreve com a intenção de orientar a igreja sobre como se comporta um verdadeiro mestre e qual o seu principal desejo para com a Igreja.
Paulo além de citar Cristo como exemplo de grande mestre, se coloca como exemplo, e também Timóteo e Epafrodito seus companheiros de caminhada. Paulo deixa explicito no versus 2:22 e 2:25-26, que o fato de Paulo citar esses dois nomes, é porque eram familiares dos irmãos de filipos e junto com Paulo ajudou na plantação daquela Igreja.
Argumento do livro
Saudação (1:1-2), Paulo revela quem está saudando junto com ele os irmãos de Filippo e identifica seus destinatários como um todo citando a liderança da Igreja.
1. Cristo é o modelo a ser seguido (1:3-2:11).
A) Paulo agradece a Deus porque tinha certeza que Cristo havia começado boa obra nos irmãos em filipos, (1:3-8).
B) O motivo da oração de Paulo é para que o amor dos filipenses aumente mais no conhecimento da verdade. (1:9-11).
2. Paulo informa que todo seu sofrimento na prisão contribui para o avanço do evangelho (1:12-26).
A) Os falsos mestres pregam a cristo por ganancia e cobiça (1:15-18).
B) O verdadeiro mestre não se importa de sofrer (1:19-26).
3. A caminhada cristã em unidade é salutar (1:27-30).
A) Os falsos mestres tem uma postura diferente e intimam os irmãos piedosos. Paulo os encoraja a sofrer por Cisto (1:28-30).
4. Cristo é o maior exemplo de sofrimento (2.1-11)
A) Se houver evidencia da obre de cristo, Paulo fala para o imitarem (2:1-4).
B) Um dia todos os crentes estarão com cristo (2:5-18).
C) O desenvolvimento da salvação vem da obediência (12-18).
5. Paulo planeja enviar Timóteo com intuito de unir a Igreja novamente (2:19-30).
6. Paulo certifica os filipenses que é para segurança deles que ele escreve alertando contra os falsos mestres (3:1-2).
7. Um verdadeiro líder não considera seus títulos religiosos e nem políticos (3:2-16)
8. o verdadeiro mestre tem credibilidade para estimular os irmãos a copiarem seu estilo de vida (3:17-21).
9. Paulo exorta duas irmãs que possivelmente estavam divididas na Igreja (4:1-9).
A). instrução na maneira de se portar, tanto na cognição como comportamental (4:4-9).
10. Paulo demonstra gratidão aos filipenses pelo cuidado com ele em todas as áreas e com a generosidade com a igreja em Tessalônica (4:10-19).
Visualização do argumento
Saudação (1:1-2), Paulo revela quem está saudando junto com ele os irmãos de Filippo e identifica seus destinatários como um todo citando a liderança da Igreja. Ao perceber que falso mestres haviam se infiltrado na Igreja, Paulo é categórico afirmando que Cristo é o modelo a ser seguido (1:3-2:11). A certeza que Paulo que Cristo havia começado boa obra nos irmãos em filipos, (1:3-8) era tão grande, que o motivo da oração de Paulo é para que o amor dos filipenses aumente mais no conhecimento da verdade. (1:9-11).
Paulo informa que todo seu sofrimento na prisão contribui para o avanço do evangelho (1:12-26), em contra partida os falsos mestres pregam a Cristo por ganancia, cobiça e Inveja (1:15-18). Se for necessário o verdadeiro mestre não se importa de sofrer pela causa do evangelho (1:19-26), para que a Igreja de Jesus a caminhada cristã em unidade salutar (1:27-30).
Os falsos mestres tem uma postura diferente e intimam os irmãos piedosos. Paulo os encoraja a sofrer por Cisto (1:28-30), a imitá-lo porque Cristo é o maior exemplo de sofrimento (2.1-11). Se houver evidencia da obra de Cristo, Paulo fala para o imitarem (2:1-4) porque um dia todos os crentes estarão com cristo (2:5-18), por isso a importância do desenvolvimento da salvação vem da obediência (12-18).
Paulo planeja enviar Timóteo com intuito de unir a Igreja novamente (2:19-30), e faz questão de certificar os filipenses que é para segurança deles que ele escreve alertando contra os falsos mestres (3:1-2). Um verdadeiro mestre de Cristo não considera seus títulos religiosos e nem políticos (3:2-16), pelo contrário, o verdadeiro mestre tem credibilidade para estimular os irmãos a copiarem seu estilo de vida (3:17-21).
Paulo exorta duas irmãs que possivelmente estavam divididas na Igreja (4:1-9) e dá instrução na maneira de se portar, tanto na cognição como comportamental (4:4-9).
Após tudo isso, Paulo demonstra gratidão aos filipenses pelo cuidado com ele em todas as áreas e com a generosidade com a igreja em Tessalônica (4:10-19).
Visão panorâmica do livro
Doutrina Polemica Pratica
Saudação pessoal
1:1-2
Paulo
Ora
Grato pela vida dos filipenses
1:9
Paulo adverte sobre os falsos mestres
1:15
Paulo combate os falsos mestres apresentado o verdadeiro exemplo
2:5
Paulo exorta a viverem conforme o modelo
2:12
Gratidão pela cooperação dos filipenses no ministério de Paulo
4:10
Panorama do paragrafo
Εἴ τις οὖν παράκλησις ἐν Χριστῷ,* εἴ ⸀τι παραμύθιον ἀγάπης,* εἴ τις κοινωνία πνεύματος, εἴ ⸁τις σπλάγχνα καὶ οἰκτιρμοί,* 2 πληρώσατέ μου τὴν χαρὰν ἵνα τὸ αὐτὸ φρονῆτε, τὴν αὐτὴν ἀγάπην ἔχοντες, σύμψυχοι, τὸ ⸀ἓν φρονοῦντες,* 3 μηδὲν κατʼ ἐριθείαν ⸂μηδὲ κατὰ⸃ κενοδοξίαν ἀλλὰ τῇ ταπεινοφροσύνῃ ἀλλήλους ⸀ἡγούμενοι* ⸆ ὑπερέχοντας ἑαυτῶν,* 4 μὴ τὰ ἑαυτῶν ⸀ἕκαστος ⸁σκοποῦντες ἀλλὰ °[καὶ] τὰ ἑτέρων˸ ⸀1ἕκαστοι.˸1 [4]
1 Se há, pois, alguma exortação em Cristo, alguma consolação de amor, alguma comunhão do Espírito, se há entranhados afetos e misericórdias, 2 completai a minha alegria, de modo que penseis a mesma coisa, tenhais o mesmo amor, sejais unidos de alma, tendo o mesmo pensamento. 3 Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo. 4 Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros.
Quanto ao gênero literário deste parágrafo, trata-se de uma narrativa de exortação comportamental, uma vez que o comando é para que os filipenses comprovarem que havia os comportamentos citados por ele no meio da Igreja, o comando é para que todos agissem da mesma forma, unidos em uma só maneira ade pensar.
Contexto: Os falsos mestres que eram judaizantes estavam pregando o evangelho por ganancia e inveja que chegou a tal ponto de dividir a Igreja, e intimidar os irmãos. Para combatê-los é necessário que Paulo descrevesse toda sua trajetória de vida e familiar na cultura judaizante e de tudo isso ele poderia de gloriar, mas preferiu considerar perda por causa de Cristo e afirma que continua disposto a sofrer. Quanto aos falsos mestres, o desejo deles é apenas atrair seguidores por ganancia e disputa.
Propósito: O propósito do parágrafo é que todos os irmãos filipenses, pensassem iguais aos irmãos que estavam praticando tudo que ele descreve no início do parágrafo. A certeza de que Cristo havia começado uma obra na vida dos filipenses era óbvio, Paulo tinha esta convicção, por isso mesmo com a igreja dividida por falsos mestres, ele sabia que crentes piedosos ainda estavam firmes no propósito. Mesmo ele estando longe, a orientação e para que olhem para vida dos irmãos que estão praticando os frutos do espirito e juntem -s a eles na mineira de pensar. Assim todos se uniriam novamente em um só proposito e com um só pensamento.
Crítica textual: filipenses 2:1-4
2 Εἴ τις οὖν παράκλησις ἐν Χριστῷ,* εἴ ⸀τι παραμύθιον ἀγάπης,* εἴ τις κοινωνία πνεύματος, εἴ ⸁τις σπλάγχνα καὶ οἰκτιρμοί,* 2 πληρώσατέ μου τὴν χαρὰν ἵνα τὸ αὐτὸ φρονῆτε, τὴν αὐτὴν ἀγάπην ἔχοντες, σύμψυχοι, τὸ ⸀ἓν φρονοῦντες,* 3 μηδὲν κατʼ ἐριθείαν ⸂μηδὲ κατὰ⸃ κενοδοξίαν ἀλλὰ τῇ ταπεινοφροσύνῃ ἀλλήλους ⸀ἡγούμενοι* ⸆ ὑπερέχοντας ἑαυτῶν,* 4 μὴ τὰ ἑαυτῶν ⸀ἕκαστος ⸁σκοποῦντες ἀλλὰ °[καὶ] τὰ ἑτέρων˸ ⸀1ἕκαστοι.˸1 [5]
Tradução
Se há, pois, alguma exortação em Cristo, alguma consolação de amor, alguma comunhão do Espírito, se há entranhados afetos e misericórdias, 2 completai a minha alegria, de modo que penseis a mesma coisa, tenhais o mesmo amor, sejais unidos de alma, tendo o mesmo pensamento. 3 Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo. 4 Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros.
Variante
Bizantino
Alexandrino
Ocidental
Cesareense
Outros
Τι
B
Τις
B. A1881
ἓν
K =IX
A c. 200. א2=IV.
א¹ =IV-V. א²= VII. א³= XII.
B =IV
א*=IV
A =V
C=V
D=VI.
p46
F=IX
G =IX
P=IX
Lect=IX;
itd=V/VI
ite=IX
itg=IX
itm=IV-IX
vgms =IV
syrp=V
syrh=616;
eth=VI
Clement=215
Ambrosiaster=IV
Victorinus-Rome =363
Hilary=367
itar =IX
itc=XII/XIII
itdem=XIII
itdiv=XII
itf =IX
itx =IX
itz=VIII
vg=IV
μηδὲ
א*=IV
א¹ IV-V;א² VII;א³ XII. A=V.
B=IV. C =V.
א2=IV (א¹ IV-V;א² VII;א³ XII
Ψ =VIII/IX.
vg=IV. Pc
tb =VIII/IX.
itd =V/VI
cop=III/IV.
p46 =c. 200
D =VI
F=IX
G=IX
syrh =616
NR=1994
CEI=1971
ND=1991
Riv=1925
Dio=1641
NM=1986
tar=IX
copbo(mss) =III/IV
ἑτέρων. ἕκαστοι
WHmg {Date=1881
ἑτέρων ἕκαστοι.
WHtext =1881
NA=1979
NR =1994
CEI=1971
ND =1991
Riv =1925
Dio =1641
TILC =1985
Nv =1980
[καὶ]
WH=1881
א =IV (א¹ IV-V;א² VII;א³ XII)
A =V, B=IV
p46=c. 200
C =V
D =VI
Ψ {Date=VIII/IX
vgst =IV
syr=V
Cassiodorus =580
ς=1550
NA =1979/NR1994
CEI=1971
ND =1991
Riv=1925
Dio =1641
TILC =1985
Nv =1980
NM =1986;
D*=VI
F =IX
G=IX
K =IX
it =IV
Tertullian =220
ἕκαστοι
WH=
1881
K=IX,
L =IX
A=V, B =IV, א Date=IV (א¹ IV-V;א² VII;
א³ XII=V,
F=IX, G=IX, Ψ=VIII/IX
33=IX
81=1044
104=1087
462=XIII
175=XI
it=IV
vg=IV
p46=c. 200
D =VI
P=IX;
itd =V/VI
(syrp=V;
syrh=616
copsa=III/IV
copbo=III/IV
goth=IV
Ambrosiaster=IV
Hilary=367
Augustine=430
NA=1979
NR=1994
CEI=1971
NM=1986
ND=1991
Riv=1925
Dio =1641
Nv=1980;
p46=c. 200
σκοποῦντες
WH=1881
א {Date=IV (א¹ IV-V;א² VII;א³ XII
A=V
B=IV
p46 =c. 200
C=V
D =VI
F =IX
G=IX
P=IX
33=IX
81 =1044
104 =1087
365 =XIII
1175=XI;
1241=XII
1739=X
1881 =XIV
2464 =IX
vg=IV
NR=1994
Riv =1925
Nv=1980
NM=1986
Ψ =VIII/IX
Tertullian =220
ς =1550
ND=1991
Dio=1641
TILC=1985
σκοπειτω
K =IX
945=XI;
syrh =616
ictorinus-Rome = 363
Diagramação
Função sintática das palavras
Εἴ τις οὖν παράκλησις ἐν Χριστῷ,* εἴ ⸀τι παραμύθιον ἀγάπης,* εἴ τις κοινωνία πνεύματος, εἴ ⸁τις σπλάγχνα καὶ οἰκτιρμοί,* 2 πληρώσατέ μου τὴν χαρὰν ἵνα τὸ αὐτὸ φρονῆτε, τὴν αὐτὴν ἀγάπην ἔχοντες, σύμψυχοι, τὸ ⸀ἓν φρονοῦντες,* 3 μηδὲν κατʼ ἐριθείαν ⸂μηδὲ κατὰ⸃ κενοδοξίαν ἀλλὰ τῇ ταπεινοφροσύνῃ ἀλλήλους ⸀ἡγούμενοι* ⸆ ὑπερέχοντας ἑαυτῶν,* 4 μὴ τὰ ἑαυτῶν ⸀ἕκαστος ⸁σκοποῦντες ἀλλὰ °[καὶ] τὰ ἑτέρων˸ ⸀1ἕκαστοι.˸1 [6]
Εἴ: conjunção adverbial condicional, τις: pronome indefinido nominativo singular feminino, οὖν: conjunção inferencial, παράκλησις: substantivo nominativo de predicado, ἐν: preposição de posição, Χριστῷ: substantivo dativo locativo singular masculino na função de objeto preposicionado, εἴ: conjunção adverbial condicional, τι: : pronome indefinido nominativo singular feminino, παραμύθιον: nominativo de predicado, ἀγάπης: substantivo genitivo de posse singular feminino, εἴ: conjunção adverbial condicional, τις: pronome indefinido nominativo singular feminino, κοινωνία: : substantivo nominativo de predicado, πνεύματος: substantivo, nominativo genitivo de pertença singular neutro, , εἴ: conjunção adverbial condicional, ⸁τις: : pronome indefinido nominativo singular feminino, σπλάγχνα: substantivo nominativo de predicado, καὶ: conjunção copulativa, οἰκτιρμοί: substantivo nominativo de predicado plural masculino, 2 πληρώσατέ: verbo aoristo ativo imperativo na segunda pessoa do plural, μου: pronome pessoal na primeira pessoa no genitivo, τὴν: artigo acusativo singular feminino atributivo χαρὰν: substantivo singular feminino na função de objeto direto, ἵνα; conjunção subordinativa, τὸ; artigo acusativo, αὐτὸ; pronome pessoal na terceira pessoa do singular neutro atributivo, φρονῆτε; verbo no presente ativo subjuntivo na terceira pessoa do plural, τὴν: artigo acusativo feminino, αὐτὴν; pronome pessoal feminino acusativo atributivo na terceira pessoa do singular, ἀγάπην: substantivo acusativo singular feminino, ἔχοντες: verbo no presente ativo particípio plural nominativo masculino, σύμψυχοι: adjetivo nominativo plural masculino aposto, τὸ: artigo acusativo singular neutro, ἓν: adjetivo acusativo singular neutro, φρονοῦντες: verbo presente ativo particípio plural nominativo masculino, 3 μηδὲν: adjetivo acusativo singular neutro, κατʼ:preposição de referência, ἐριθείαν: substantivo acusativo singular neutro, μηδὲ: conjunção negativa, κατὰ: preposição de referência, κενοδοξίαν: substantivo acusativo neutro como objeto preposicionado, ἀλλὰ: conjunção adversativa, τῇ: artigo dativo singular feminino, ταπεινοφροσύνῃ: substantivo dativo singular feminino, ἀλλήλους: pronome reciproco acusativo singular masculino, ἡγούμενοι: verbo no particípio passivo plural nominativo masculino, ὑπερέχοντας: verbo no presente ativo ´particípio plural acusativo masculino, ἑαυτῶν: pronome genitivo plural masculino, 4 μὴ: advérbio de negação, τὰ: artigo acusativo neutro, ἑαυτῶν: pronome genitivo plural masculino, ἕκαστος: adjetivo nominativo singular masculino, σκοποῦντες: verbo presente ativo particípio, plural nominativo masculino, ἀλλὰ: conjunção adversativa, τὰ: artigo acusativo neutro, ἑτέρων: adjetivo genitivo plural masculino, ἕκαστοι: adjetivo nominativo genitivo plural masculino.
ESTUDO DE VOCÁBULO DA PALAVRA φρονοῦντες
φρονοῦντες: Este verbo está no modo particípio, voz ativa do plural. Isto significa que uma ação tem de ser iniciada maneira deliberada e se manter constantemente por parte dos destinatários que iriam receber a carta.
A raiz deste verbo é φρην= phren que corresponde a compreensão, ou seja: a maneira como se interpreta as coisas que acontecem. Quando o apostolo Paulo emprega este termo, inclusive ele repete a mesma palavra em um único parágrafo, a intenção de transmitir ao leitor que cuide de uma parte do corpo humano que é difícil de se explorar, a mente humana. Por isso ele leva o leitor a exercitar sua mente em direção única e serem o condutor da mesma. Pensando de maneira deliberada naquilo que Deus quer que eles pensem porque isso voltará a unir a igreja de Cristo. As ações humanas são ideias que nascem e são pensadas no intelecto e após isso colocadas em práticas. O pensamento sempre surge a partir da interpretação de mundo que todo indivíduo faz, portanto o cuidado que Paulo quer que os irmãos filipenses tenham, é que não interpretem o mundo pela sua própria visão, mas por tudo que viram até o presente momento.
Neste sentido, Paulo se coloca como exemplo de que não se deve pensar de acordo com as coisas que estão acontecendo ao seu redor, até porque ele está preso no momento que está escrevendo a carta aos filipenses, mas sim que ponham suas mentes para funcionar de maneira deliberada e investigativa acerca das coisas concernentes ao reino de Deus. Por isso ele se coloca como exemplo dizendo que não sabe o que é melhor, sofre na carne ou partir e está com Cristo. Paulo chama atenção para que eles olhem para seu exemplo e pensem acerca disso.
Paulo tinha certeza que o senhor havia começado a boa obra na vida daqueles irmãos por isso sabia que havia crentes verdadeiros e que de alguma maneira estavam fazendo a vontade de Deus e os que estavam pensando diferente, certamente estavam vendo algum tipo de fruto como comunhão, amor, perdão entre alguns etc... Quando utiliza o particípio para que ele pense constantemente naquilo que está acontecendo ao redor da igreja, inclusive com seu líder Paulo que está dentro da prisão escrevendo a carta para eles. Desta maneira ele encoraja tanto os líderes da igreja como os congregados a pensarem em unidade e do mesmo modo para que possam crescer em amor e obediência.
Um outro exemplo que Paulo dar aos filipenses e o de Timóteo e Epafrodito, inclusive das boas recomendações de são pessoas que não buscam seus próprios interesses porque pensam de maneira obediente ao Senhor.
Enfim, Paulo manda que eles pensem de maneira deliberada como Cristo Jesus que constantemente pensou somente em obedecer e em tudo se comportou para que o plano de Deus se realizasse.
A septuaginta traduz esta palavra com o sentido de perceber uma ideia visualmente ou cognitivamente, ou seja, pelo desenvolvimento logico ou a partir das coisas que estão acontecendo. Portanto, seja pela capacidade de entender a mensagem do evangelho ou pela capacidade de entender o que estão vendo acontecer, Paulo preso e feliz, e todos os que servem a Cristo sofrendo pela causa do evangelho, e eles com pensamento dividido entre eles e sofrendo não pela causa do evangelho, mas sim por causa de seus próprios interesses. Uma vez que tinham testemunho de alguns irmãos que certamente estavam dando bom testemunho, Paulo preso e demonstrando amor por eles enviando Timóteo e Epafrodito, e por fim o maior testemunho que todos, Cristo Jesus.
Quanto a teologia, esta passagem ensina muito sobre a soberania de Deus e a maneira como sua igreja deve se comportar com relação a maneira de pensar caso haja uma divisão para que possam caminhar em unidade. Sua palavra é pregada que por ganancia, disputa ou amor, é pregada independentemente da vontade humana, Deus é soberano e se revela da maneira como ele quer. Os inimigos do seu servo Paulo estavam difamando-o quando ele ainda estava preso e sem nenhuma possibilidade se defender. Enquanto Deus permite que Paulo fique preso para que ele anunciasse sua palavra a guarda pretoriana e toda ela ficasse sabendo das boas novas alcançando diretamente seus familiares, os seus inimigos do lado de fora faziam seu papel de anunciar o evangelho por ele. Tanto os inimigos dos servos de Deus, quanto os seus servos fazem a vontade do criador. Por isso Paulo apenas pede para que eles chequem porque certamente onde há igreja, há comunhão, exortação, e tudo que ele descreve para que os filipenses se unam e tenham a mesma maneira de pensar.
Para a Igreja é magnifico a marca de Jesus nela, o evangelho de Cristo é o único no mundo capaz de unir pessoas de diversas culturas línguas e classes sociais numa só maneira de pensar em todo tempo na história da humanidade e em qualquer lugar, seja ele em guerra ou pacifico. Isto sem dúvida gera perdão, comunhão, exortação na palavra e é visível para que tanto incrédulo como crentes em Cristo Jesus possam ver, o que a Igreja tem de fazer é somente se unir com uma só maneira de pensar seguindo o exemplo de Cristo, Paulo, Timóteo, Epafras e outras grande nuvens de testemunhas que há nas escrituras e em nossa volta. Quando isso acontece, seja qual for as circunstancias, será uma marca que deixa qualquer um que queira intimidar a Igreja, em condição de impotência, porque há algo muito maior que une a Igreja de Jesus Cristo que é sua palavra e o seu amor. Suas ovelhas ouvem sua voz e atenderam ao comando de seu pastor quando chamado.
SERMÃO
Se há, pois, alguma exortação em Cristo, alguma consolação de amor, alguma comunhão do Espírito, se há entranhados afetos e misericórdias, 2 completai a minha alegria, de modo que penseis a mesma coisa, tenhais o mesmo amor, sejais unidos de alma, tendo o mesmo pensamento. 3 Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo. 4 Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros.
A carta aos filipenses foi escrita pelo apostolo Paulo com o objetivo de encorajar os filipenses a não se intimidarem com a presença de falsos mestres judaizantes que estavam pregando o evangelho por disputa e ganancia e difamando o apóstolo Paulo que nem se quer podia se defender perante os irmãos. Ele também aproveita para agradecer os filipenses pelo cuidado deles com o apostolo Paulo através de ofertas não deixando que nada faltasse para ele durante seu ministério, inclusive a generosidade com outras igrejas que eles ajudaram financeiramente.
A igreja estava dividia porque os falsos mestres estavam difamando Paulo, muitos já estavam até em duvidas com relação ao seu apostolado, por isso ele faz questão de relatar sua raiz familiar e seu desenvolvimento religioso na cultura judaica, para que não haja duvidas de seu apostolado e dos requisitos que um verdadeiro líder tem que ter, de não se vangloriar de sua posição religiosa para liderar e muito menos intimidar as pessoas.
Se o motivo por qual os falsos mestres estavam pregando o evangelho, era para que cada vez mais ele pudesse agregar seguidores e o meio era difamando outro líder, Paulo propõem uma espécie de raio x ´para que eles consigam perceber qual o perfil do verdadeiro líder. Enquanto alguns que se dizem líder e esbanjam seu currículo para atrair seguidores, o outro encobre seu Curriculum para apenas fazer Cristo conhecido entre eles. Enquanto uns pregam porque competição para que o numero de pessoas sejam suas testemunhas, o outro líder prega o evangelho mesmo sabendo que está em uma posição de desvantagem. Ainda assim, toda a guarda real estava conhecendo o evangelho por causa de Paulo. Enquanto um fazia novos discípulos o outro líder estava querendo dividir os discípulos de Cristo. A marca de um verdadeiro líder como Paulo, deixou claro para os filipenses que o verdadeiro líder não se importa com sigo mesmo, mas sim com seus liderados. A sinceridade e Paulo é tamanha que ele coloca Deus como juramento da saudade que tem dos filipenses.
Paulo encoraja os filipenses a se unirem no mesmo proposito de pensamento, mais não simplesmente com teorias, e sim com o testemunho pratico que o evangelho proporciona aos crentes em Cristo Jesus. Com uma sequência de descrições de efeito que o evangelho proporciona na vida do crente, Paulo usa isto como o elo para unir os irmãos filipenses através do próprio testemunho deles de fé.
Como exortação em Cristo, alguma consolação de amor, comunhão do Espírito, afetos e misericórdias é uma característica marcante na vida da Igreja de Cristo, Paulo orienta os irmãos a colocarem suas mentes para funcionarem de maneira deliberada e investigativa para ver se eles conseguem perceber isto. Evidentemente é logico que eles iriam acabar percebendo esta característica entre eles, e isto era o suficiente para que eles percebessem o mal que os falsos mestres estavam fazendo dividindo aqueles que cristo comprou com seu próprio sangue na cruz do calvário.
Não demoraria muito para a mascara dos falsos mestres cair. Assim que eles percebessem isto logo iriam se unir em pensamento e entender que um verdadeiro líder une a igreja e nada faz por partidarismo ou vanglória, e sim busca somente o que é dos outros. Portanto uma primeira aplicação para a igreja nos séculos XXI, é que um verdadeiro mestre jamais irá se escorar em seu curriculum acadêmico ou religioso se gabando que cresceu na igreja ou algo do tipo, mas tudo isto considera perda por causa de Cristo Jesus. Um segundo ponto interessantíssimo, é que um falso mestre jamais incentivará outros mestres, porque isto irá dividir seu grupo, eles cada vez mais querem se destacar e muitas vezes acabam agindo por disputa motivado pela ganancia.
Terceiro e ultimo ponto, é a necessidade de a Igreja estar atenta com relação a estes falso mestres normalmente tem este perfil descrito acima. Eles se apresentam com bons curriculum afirmando serem pessoas extremamente recomendáveis por si mesmo e por fim acabam causando divisão na Igreja formando partido. Jamais este tipo de mestre ousa se colocar como exemplo, muito menos recomendar a Cristo.
O mais importante nisso tudo, é a característica indiscutível que a Igreja de Cristo tem e que ninguém pode negar e tirar dela. A capacidade de perdoar, que é uma marca de Divina que através do perdão a Igreja terá acesso ao céu e está alegria é externada como esperança futura como maneira de anunciar as boas novas de Jesus Cristo, a unidade, que quando não exercida causa incomodo e logo é revelado o que é a causa, os falsos mestres.
[1] Taylor, W. C. (2011). Dicionário do Novo Testamento Grego (11a Edição, p. 85). Rio de Janeiro, RJ: JUERP.
[2] Almeida Revista e Atualizada. (1993). (Fp 1.15). Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil.
[3] Almeida Revista e Atualizada. (1993). (Fp 1.28). Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil.
[4] Aland, K., Aland, B., Karavidopoulos, J., Martini, C. M., & Metzger, B. M. (2012). Novum Testamentum Graece (28th Edition, Fp 2.1–4). Stuttgart: Deutsche Bibelgesellschaft.
[5] Aland, K., Aland, B., Karavidopoulos, J., Martini, C. M., & Metzger, B. M. (2012). Novum Testamentum Graece (28th Edition, Fp 2). Stuttgart: Deutsche Bibelgesellschaft.
[6] Aland, K., Aland, B., Karavidopoulos, J., Martini, C. M., & Metzger, B. M. (2012). Novum Testamentum Graece (28th Edition, Fp 2.1–4). Stuttgart: Deutsche Bibelgesellschaft.
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