A profundidade do Envangelho

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Sermão Expositivo em Gálatas

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Série de sermões expositivos em Gálatas
Tema: A profundidade do Evangelho Texto:
Introdução:
Você já viu um louco, como ele age? Ilustração: a mulher no metrô. Paulo denuncia de forma dura, a loucura dos irmãos da Galácia. Paulo os chama de “insensatos” (loucos). Nos vs. 1 e 3 Paulo os chama assim duas vezes. Louco é a característica de quem perdeu o juízo, de quem perdeu a capacidade de julgar. O afastamento do evangelho era um ato de loucura. Alguma coisa os fascinou e eles perderam a compreensão do chamado.
Nos vs, 6-9, Paulo fala que ninguém pode ser perfeitamente justo aos olhos de Deus e nos vs. 10-12, ele diz que ninguém pode cumprir plenamente a lei. Ele ainda diz nos vs. 3-5 que o Evangelho transforma de forma que passamos a crescer de forma contínua dentro dos planos de Deus.
Por que a lei e as regras fascinam as pessoas?
1) De acordo com Augustus Nicodemus, a lei nos fascina porque dá um enorme senso de orgulho pessoal. Eu faço, eu sou espiritual. Logo, a Lei fundamenta-se naquilo que fazemos, na capacidade humana. O Evangelho, ao contrário nos humilha, retirando o homem do centro e apontando para sua impotência espiritual. O Evangelho mostra que Jesus é o Senhor e o único que pode!
2) A lei nos fascina por que damos brecha ao moralismo ou legalismo – Moralismo exalta os padrões tradicionais e as instituições, isto faz com que nos apeguemos às regras e nos afastemos do verdadeiro evangelho.
3) A lei nos fascina quando o nosso moralismo busca a verdade sem a graça de Deus. Passamos a obedecer regras para sermos salvos.
O fascínio pela lei nega a obra de Jesus na Cruz. Mas a profundidade do evangelho mostra que a obra de Cristo é suficiente para termos paz com Deus!
Frase de transição: Qual é a profundidade do evangelho de acordo com ?
1) A profundidade do evangelho está na obra expiatória de Cristo - vs 1-5
A lei nos faz tirar os olhos de Cristo e sua obra suficiente na cruz – (). Por que Cristo foi crucificado? Paulo está dizendo que a lei retira a eficácia da cruz. Se somos salvos pelas obras da lei, por que Cristo morreu?
Aqui Paulo emprega a ideia do Cristo crucificado. Somos justificados diante de Deus por causa da obra expiatória de Cristo. Segundo John Stott “o Evangelho não é para fazer algo, mas a declaração do que Deus já fez; não é uma exigência mas uma oferta”.
Por isso Paulo enfatiza:
§ vs. 2-3: O Espírito que recebemos foi nos dado pela graça através da expiação de Cristo na cruz;
§ vs. 4-5: por isso a morte de Cristo não foi em vão; Cristo nos concede o Espírito que opera milagres em nós, diz ele nos vs. 4-5
Acrescentar obras da lei à obra de Cristo é uma ofensa à obra que ele consumou. A lei exige obras humanas, o evangelho exige fé na realização de Cristo. É isto que Paulo afirma: Vocês esqueceram do que Cristo fez?
A lei nos leva a esquecer a dinâmica do Evangelho (). Paulo argumenta: Como vocês receberam o Espírito? Por que fizeram algo ou porque Deus fez? Por obras da Lei ou pregação da fé?
Ele argumenta: Milagres são frutos do esforço e da santidade do homem ou resultado da ação graciosa de Deus?
Em é importante (ler): Precisamos entender que a Lei é fraca, porque ela é carnal.
A diferença entre a lei e a graça é que a lei gera auto glorificação, enquanto a expiação de Cristo produz a glória de Deus. A lei nos obriga a confiar na carne e nos torna legalistas orgulhosos sem a dependência de Deus.
Frase de transição: Qual é a profundidade do evangelho de acordo com ?
2) A profundidade do evangelho está na fé em Cristo - vs 6-9
No v. 6, portanto, Paulo, citando , introduz o exemplo de Abraão como prova bíblica de que a justificação é pela fé.
De fato, o texto de Gênesis ensina que foi a fé que Abraão teve e não a obediência a regras que o levou a ser considerado justo diante de Deus.
Entretanto, esse uso reiterado que Paulo faz de pode levantar objeções. Isso porque, aparentemente, o objeto da fé de Abraão não foi idêntico ao objeto da fé cristã. Abraão, mesmo sendo já velho e não tendo nenhum filho, creu na promessa de que Deus faria uma grande nação a partir de um descendente seu (). A fé cristã, por sua vez, tem um foco distinto. Por ela o crente crê que Jesus Cristo é o Filho de Deus que morreu e ressuscitou pelos nossos pecados, depositando nele sua confiança para a vida eterna. Parecem, portanto, bem distintos os contornos que caracterizam a fé de Abraão e a fé dos crentes em Cristo. Como, então, Paulo pôde compará-las?
O que não se pode perder de vista aqui é o ponto central que Paulo quer realçar, ou seja, que a justiça só é creditada ao homem que tem fé.
William Hendricksen destaca que “a vida de Abraão, é de fato, uma ilustração de como os homens, em todos os tempos, são salvos”. Abraão tinha confiança em Deus!
§ Você tem confiado em Deus como Abraão?
§ A fé de Abraão é constantemente posta à prova;
§ Mesmo vivendo dias de prova, você continua com a fé firme em Cristo?
A bênção que Abraão recebeu é mesma que o Senhor te oferece:
v vs. 7: viver da fé é depositar toda confiança em Deus – viver controlado pela fé;
v vs. 8: pela fé todos (gentios) foram justificados em Cristo – ;
v Os vs. 6-9 ensinam uma grande doutrina: a igreja de ambas as dispensações, a antiga e a nova, é uma só. Todos são salvos pelo mesmo Salvador!
v Por isso o vs. 9 é tão profundo: “De modo que os que têm fé são abençoados com o crente Abraão.” ( – NAA)
A benção de Deus em nossas vidas não vem por causa das habilidades espirituais que desenvolvemos, mas por causa da obra de Cristo na cruz. Se adotarmos o princípio retributivo “eu mereço-recebo”, voltamos para a maldição da lei.
v “No meio evangélico, ainda persiste a ideia de que Deus tem dois povos, os judeus e a igreja ... segundo essa crença, Israel é a nação predileta de Deus e tem um plano especial para eles: mas Paulo é claro quando diz no vs. 7: os verdadeiros filhos de Abraão são os da fé” (NICODEMUS, Livres em Cristo, p. 153)
v Jesus cumpriu toda a lei e pagou, não só a culpa de meus pecados mas imputou justiça a nós, como fez com Abraão (). Deus atribuiu uma justiça que não tínhamos, retirando toda condenação.
CONCLUSÃO:
ü A profundidade do evangelho é fundamental para a fé cristã:
ü O evangelho nos ensina que a obra expiatória de Cristo na cruz do calvário é a nossa garantia de salvação;
ü E que a salvação de todos, desde do AT, é pela fé em Cristo morto e ressurreto!
Já aprendi a confiar plenamente na obra expiatória de Jesus para minha vida?
Já me esvaziei da minha justiça própria e confio em Cristo que morreu na Cruz e ressuscitou para derramar graça na minha vida?
Pr. Wanderley Lima | Igreja Batista Ágape – 05/06/2019
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