O QUE É O AMOR VDD?

Epístola de João  •  Sermon  •  Submitted
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INTRO

Namorados adolescentes
Me prova que vc me ama;
Percebemos que há uma manipulação onde a parte não quer saber se o outro o ama verdadeiramente, mas quer usar isso para ter o que deseja;
Diferente de uma manipulação baixa, nosso texto apresenta a comprovação de um amor verdadeiro;

ELUCIDAÇÃO

João menciona a questão do amor em passagens anteriores (2.7-11; 3.11-18,23). Agora ele aprofunda, apresenta uma discussão mais completa sobre esse tópico. Nessa discussão, João continua a apresentar contraste e paralelismo.
Os estudiosos provavelmente estão certos ao ver os versículos 7 a 10 como uma expressão poética (comparar com 2.12-14).
11; 3.11-18,23). Agora, de modo abrupto, ele apresenta uma discussão
completa sobre esse tópico. Nessa discussão, João continua a apresentar

O QUE É O AMOR VDD?

contraste e paralelismo. Os estudiosos provavelmente estão
1. É o RECONHECIMENTO do amor de Deus v7-8
v8
certos ao ver os versículos 7 a 10 como uma expressão poética (comparar
Estamos diante de uma exortação de João: “amemo-nos uns aos outros”
com 2.12-14).
Não é amor familiar (mãe que ama filho);
Refere-se ao amor divino - ou seja:
Deus inicia o amor, derrama-o sobre seu povo e espera que este, em troca, mostre o mesmo amor entre si.
“amor divino”. João indica que Deus inicia o amor, derrama-o sobre
Então, a causa de amarmos uns aos outros (que é a exortação apresentada por João) é o amor verdadeiro que procede de Deus;
seu povo e espera que este, em troca, mostre o mesmo amor entre si.
E esse amor que procede de Deus é mais do que uma simples ação; é um ato contínuo de Deus, sem limites de épocas ou tempo.
DEUS É A VERDADEIRA FONTE ETERNA DO AMOR PERFEITO
b. “Todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece Deus”.
Todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece Deus”.
Essa, portanto, é a marca característica do crente. A pessoa que é nascida de Deus (2.29; 3.9; 5.1), SENDO UM ATO DE DEUS NA PESSOA, é uma janela por meio da qual o amor de Deus brilha para o mundo.
O crente expressa seu amor pelo próximo ao fazer ao próximo aquilo que ele próprio deseja que outros façam a ele. Seu amor não é egoísta.
nascida de Deus (2.29; 3.9; 5.1) é uma janela por meio da qual o amor
de Deus brilha para o mundo. O crente expressa seu amor pelo próximo
O crente ama seu próximo como a si mesmo pois, de acordo com João, o crente conhece Deus, ou seja, ele tem comunhão com Deus, o Pai, e seu Filho (1.3) e, assim, reflete a virtude do amor.
O crente ama seu próximo como a si mesmo pois, de acordo com João, o crente conhece Deus, ou seja, ele tem comunhão com Deus, o Pai, e seu Filho (1.3) e, assim, reflete a virtude do amor.
ao fazer ao próximo aquilo que ele próprio deseja que outros façam
v9
a ele. Em resumo, ele mostra seu amor ao obedecer à Regra
Aquele que não ama não conhece Deus”.
João compara o crente com o descrente e observa que, quando o amor não está presente, não existe o conhecimento de Deus.
Áurea (). Seu amor é genuinamente altruísta.
crente com o descrente e observa que, quando o amor não está presente,
não existe o conhecimento de Deus. A pessoa que não se comunica
O descrente nem sequer começou a conhecer Deus. Sem o conhecimento
A pessoa que não se comunica com Deus por meio da oração e deixa de ler a Bíblia não pode ser o instrumento por meio do qual Deus demonstra o seu amor divino.
de Deus, não há amor. Amor e conhecimento de Deus
com Deus por meio da oração e deixa de ler a Bíblia não pode
O descrente nem sequer começou a conhecer Deus. Sem o conhecimento de Deus, não há amor. Amor e conhecimento de Deus são dois lados da mesma moeda.
são dois lados da mesma moeda.
Deus é amor”.
e em casa. Os adultos guardam com carinho essas três palavras, pois
Isso significa não apenas que Deus ama sua criação e seu povo, ou que Deus é cheio de amor. Significa que, no mais profundo de seu ser, Deus é amor. E essa é a mensagem que João transmite por meio de sua epístola.
nelas João declarou uma das características de Deus: o amor. Isso
AMOR DE DEUS - Atributo comunicável, atributo moral de Deus
significa não apenas que Deus ama sua criação e seu povo, ou que
O amor de Deus é uma a expressão de sua Bondade;
Deus é cheio de amor. Significa que, no mais profundo de seu ser,
Teologicamente: o amor de Deus é a perfeição de Deus pela qual ele é movido eternamente a comunicar-se;
Deus é amor. E essa é a mensagem que João transmite por meio de
Em certo sentido, Deus ama a todos, pois tudo é sua criação e, mesmo ao homem pecador, pois é sua imagem e semelhança;
sua epístola.
Mas ama o crente com amor especial, pois ele os vê como seus filhos espirituais em Cristo - e é a esses que Deus comunica seu amor no sentido mais rico e mais completo, com toda a plenitude da sua graça e misericórdia;
Diante dessa passagem de João, Agostinho observa que “se nada fosse dito em louvor ao amor ao longo das páginas dessa epístola, se mais nada houvesse nas páginas das Escrituras e somente essa única coisa nos fosse dita pela voz do Espírito de Deus, pois Deus é amor, não precisaríamos de mais nada
longo das páginas dessa epístola, se mais nada houvesse nas páginas

O QUE É O AMOR VDD?

das Escrituras e somente essa única coisa nos fosse dita pela voz do
reconhecimento
2. É a MANIFESTAÇÃO do amor de Deus v.9-10
Espírito de Deus, pois Deus é amor, não precisaríamos de mais nada”
Nos dois próximos versos, a ideia que se apresenta é que João se empenha em deixar o mais claro possível sobre sua afirmação anterior: DEUS É AMOR;
A primeira questão que podemos entender é:
É a partir da ação de Deus que podemos saber o que é AMOR;
É Deus que se manifesta - ou se revela;
O que motivou essa manifestação foi o amor de Deus;
E o Filho de Deus é prova visível do amor de Deus para com seu povo.
O Filho
Observe as palavras. João não cita o nome de Jesus ou Cristo; ao invés disso, ele usa a palavra Filho para chamar a atenção sobre o relacionamento íntimo entre Pai e Filho.
de Deus é prova visível do amor de Deus para com seu povo.
Deus, o Pai, mandou seu Filho ao mundo. Mais do que isso, enviou “o seu único Filho” (ver também ,; ,). Jesus não é um Filho entre muitos outros.
Deus enviou seu Filho unigênito ao nosso mundo pecador para nos dar vida. Se Deus, o Pai, tivesse dado o mundo como presente ao seu Filho, por ser ele herdeiro, Deus teria mostrado prova evidente de seu amor para com ele, e não teríamos dificuldade em entender esse gesto de amor de Deus, mas o texto diz que Deus “enviou seu único Filho ao mundo para que pudéssemos viver por meio dele”.
nos dar vida. Se Deus, o Pai, tivesse dado o mundo como presente ao
Deus enviou seu Filho unigênito ao nosso mundo pecador para nos dar vida.
seu Filho, por ser ele herdeiro, Deus teria mostrado prova evidente de
FILIAÇÃO - UNIGÊNITO
seu amor para com ele, e não teríamos dificuldade em entender esse
gesto de amor de Deus, mas o texto diz que Deus “enviou seu único
Jesus veio na missão de representar seu Pai
- Porque assim como o Pai tem vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo;
- e, agora, glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que eu tive junto de ti, antes que houvesse mundo.
Sociedade Bíblica do Brasil. (1999). Bíblia de Estudo Almeida Revista e Atualizada (). Sociedade Bíblica do Brasil.
- eu e o Pai somos um;
- eu e o Pai somos um;
26Porque assim como o Pai tem vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo
Designação: Filho de Davi - Natureza humana; Filho de Deus - Natureza divina;
Filho ao mundo para que pudéssemos viver por meio dele”.
TANTO A FILIAÇÃO QUANTO A GERAÇÃO SÃO ETERNAS!
QUANDO COMEÇOU? SÃO ETERNAS;
Não podemos comparar a filiação terrena com essa questão trinitária;
Quando se fala em geração, não se refere a geração da essência divina;
Da mesma forma que a filiação não começou, a geração
Isso resultaria na destruição e multiplicação da deidade;
Geração também não é criar do nada;
O filho é AUTOTHEOS (Deus-de-si-mesmo)
A essência divina do filho não é derivada do Pai, mas pertence a si mesmo;
Geração e filiação do filho diz respeito apenas á comunicação da pessoalidade, que é a 2ª pessoa da trindade
Se não há filiação eterna, as funções das Pessoas da Trindade na salvação ficam sem efeito;
Esses termos denotam somente um relacionamento entre as pessoas da Trindade;
Relação trinitária expressa pelo Pai e Filho;
TRINDADE - MISTÉRIO
Deus deu seu Filho para morrer na cruz para que pudéssemos ter vida eterna. Ele nos deu seu Filho. Essa mensagem é inescrutável, somos incapazes de imaginar a profundidade do amor de Deus por nós.
Sociedade Bíblica do Brasil. (1999). Bíblia de Estudo Almeida Revista e Atualizada (). Sociedade Bíblica do Brasil.
Deus deu seu Filho para morrer na cruz para que pudéssemos ter vida eterna. Ele nos deu seu Filho. Essa mensagem é inescrutável, somos incapazes de imaginar a profundidade do amor de Deus por nós.
ade. “Isto é amor: não que nós amamos Deus, mas que
ele nos amou”. João descreve a questão primeiro de modo negativo e
Isto é amor: não que nós amamos Deus, mas que ele nos amou”. João descreve a questão primeiro de modo negativo e depois positivo. Ele expressa de maneira negativa que não amávamos a Deus. João não diz “Deus nos ama porque somos os filhos amorosos de Deus”. Não, a verdade é o oposto, pois Paulo nos diz que temos uma disposição pecaminosa que é inimiga de Deus ().
Ele nos deu seu Filho. Essa mensagem é inescrutável, somos incapazes
depois positivo. Ele expressa de maneira negativa que não amávamos
ILUSTRAÇÃO
a Deus. João não diz “Deus nos ama porque somos os filhos amorosos
de imaginar a profundidade do amor de Deus por nós.
Filho dizer, olhando nos olhos do Pai: eu e odeio!
de Deus”. Não, a verdade é o oposto, pois Paulo nos diz que
Essa é a condição do homem original para com Deus
temos uma disposição pecaminosa que é inimiga de Deus ().
Positivamente, João afirma com toda certeza que o amor é originário de Deus, e não do homem (usar como referência 4.19; ). Deus ama os que não merecem amor.
Positivamente, João afirma com toda certeza que o amor é originário de Deus, e não do homem (usar como referência 4.19; ). Deus ama os que não merecem amor.
Por isso, João apresenta um contraste gigantesco
João conclui dizendo que Deus “enviou o seu Filho como sacrifício expiatório por nossos pecados”. Numa parte anterior da epístola, João escreveu as mesmas palavras (ver os comentários sobre 2.2; comparar também com ). O Filho unigênito de Deus cobriu nossos pecados e nos libertou da culpa. Observe que, nessa última parte do versículo 10, o contraste é entre o Filho de Deus e nossos pecados. Deus tomou a iniciativa de mostrar seu amor ao ser humano quando enviou seu Filho.
João conclui dizendo que Deus “enviou o seu Filho como sacrifício expiatório por nossos pecados”.
PROPICIAÇÃO
a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos
Por isso mesmo, convinha que, em todas as coisas, se tornasse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote nas coisas referentes a Deus e para fazer propiciação pelos pecados do povo
IJo. 2.2; 4.10
Propiciatório - tampa da arca. Sempre trouxe a ideia de cobrir. Jesus é chamado de propiciação porque ele aplaca a ira divina. O propiciatório é manchado de sangue, nós não.
1) A ira de Deus não é arbitrária como a nossa. Só é provocada quando algo mau faz. Religiões pagãs nem sabiam porque o deus estava irado.
2) não é desviada por rituais humanos, mas iniciada a partir de Deus. Ele que coloca seu filho como sacrifício
3) Deus não entrega outra coisa para o sacrifício, de forma arbitrária, mas ele mesmo. Ele penaliza-se.
O Filho unigênito de Deus cobriu nossos pecados e nos libertou da culpa. Observe que, nessa última parte do versículo, o contraste é entre o Filho de Deus e nossos pecados. Deus tomou a iniciativa de mostrar seu amor ao ser humano quando enviou seu Filho.
AQUI ESTÁ A DEMONSTRAÇÃO PERFEITA DO QUE É AMOR
DETALHE: AMOR É ACOMPANHADO COM JUSTIÇA

O QUE É O AMOR VDD?

reconhecimento
2. É a MANIFESTAÇÃO
3. É a MUTUALIDADE do amor de Deus v.11-12
Deus nos amou a ponto de enviar seu próprio Filho para morrer na cruz do Calvário. Perplexo e maravilhado, Paulo expressa sua gratidão quando escreve: “Graças a Deus pelo seu dom inefável!” ().
A segunda parte do versículo 11 - “nós também devemos amar” - está relacionada ao resumo da lei (). Deus nos dá um mandamento () com uma obrigação moral (comparar com 3.16). Somos recebedores do amor de Deus e, em troca, devemos amar uns aos outros.
outros.
A condicional é apresentada por João - não há opção para quele que diz que recebeu o amor de Deus, a não ser em amarmos uns aos outros;
ILUSTRAÇÃO
Credor incompassivo
João Calvino comenta “que nosso amor não deve ser mercenário”, pois “fomos gratuitamente amados”.
Ninguém jamais viu a Deus
Pode muito bem ter havido pessoas em volta que reivindicaram algum tipo de visão direta de Deus, talvez através de experiências místicas; Possivelmente, os oponentes de João reivindicaram algo desse tipo. Mas João insiste que Deus não deve ser conhecido dessa maneira. Tampouco João diz que aqueles que se amam receberão uma visão de Deus. Tal visão é reservada para a parousia (3: 2). O que acontece é que, se cumprirmos o mandamento de amar uns aos outros, experimentamos a presença de Deus em nós mesmos. Ao mesmo tempo, o amor de Deus é feito completo em nós.
Além disso, podemos ver nosso próximo, mas não podemos ver Deus. Apesar de dizermos que amamos Deus, nossas palavras perdem o sentido a menos que possamos expressar isso ao demonstrar nosso amor uns pelos outros. Devemos ver e amar Deus através de nosso próximo.

CONCLUSÃO

Deus. Apesar de dizermos que amamos Deus, nossas palavras perdem
A Primeira Epístola de João é, predominantemente, um livro sobre o amor. Nessa epístola, o verbo amar aparece 28 vezes e seu substantivo correspondente, amor, é usado 18 vezes. Além disso, quase todas essas referências encontram-se na passagem de 3.1-5.3.
Se Deus nos amou antes da criação do mundo (,), porque enviou seu Filho para uma morte cruel na cruz? A morte de Cristo foi mesmo necessária? A resposta a essas perguntas é que Deus estava descontente e irado conosco por causa de nossos pecados e não podia se reconciliar conosco até que Cristo removesse nossa culpa. Deus expressa seu amor para com aqueles nos quais foi cumprida a exigência da justiça. Cristo preencheu essa exigência por seu povo. Assim, os filhos de Deus, que são cobertos por sua justiça, podem experimentar a plenitude do amor de Deus

APLICAÇÃO

O vdd cristão entende o mandamento de amar o outro;
Está com dificuldades de amar alguém? Olhe para a cruz e se constranja!
O amor de Deus, manifestado através de Cristo em nós, nos habilita a amar;
Não sabe como demonstrar o amor para com o outro?
Perdoe - acerte-se com o outro, sem buscar nada em troca; assim como Cristo fez
Amor se expressa com atitude:
Uma maravilhosa demonstração de amor ao próximo é compartilhando o que aconteceu em minha vida;
Não que eu amei a Deus, mas que ele me amou e enviou seu filho para me purificar dos meus pecados
o sentido a menos que possamos dar-lhes expressão visível ao
demonstrar nosso amor uns pelos outros. Devemos ver e amar Deus
através de nosso próximo.
a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos
Sociedade Bíblica do Brasil. (1999). Bíblia de Estudo Almeida Revista e Atualizada (). Sociedade Bíblica do Brasil.
Por isso mesmo, convinha que, em todas as coisas, se tornasse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote nas coisas referentes a Deus e para fazer propiciação pelos pecados do povo
Sociedade Bíblica do Brasil. (1999). Bíblia de Estudo Almeida Revista e Atualizada (). Sociedade Bíblica do Brasil.
IJo. 2.2; 4.10
Propiciatório - tampa da arca. Sempre trouxe a ideia de cobrir. Jesus é chamado de propiciação porque ele aplaca a ira divina. O propiciatório é manchado de sangue, nós não.
1) A ira de Deus não é arbitrária como a nossa. Só é provocada quando algo mau faz. Religiões pagãs nem sabiam porque o deus estava irado.
2) não é desviada por rituais humanos, mas iniciada a partir de Deus. Ele que coloca seu filho como sacrifício
3) Deus não entrega outra coisa para o sacrifício, de forma arbitrária, mas ele mesmo. Ele penaliza-se.
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