Atos 2.2

Atos  •  Sermon  •  Submitted
0 ratings
· 5 views
Notes
Transcript

Comunhão na Igreja não basta.

.
Comunhão- intimidade para partilhar coisas intimas com outras pessoas, mas também os seus bens, sem deixar de lado a vertente espiritual. A palavra era usado normalmente para o relacionamento do casamento, ou da Igreja.
Essa era uma prática da sociedade dos tempos Neotestamentários, como podemos perceber ao olhar para comunidade como a de Quamran. Mas isso não deve ser uma desculpa para a não realização de encontros nos nossos dias, pois o Cristo que morreu tem o poder para restaurar a comunhão e unir seus filhos ao contrário do que o mundo nos oferece e ensina.
Partir do pão- Essa expressão, levanta uma questão sobre se a referência aí, é sobre a ceia do Senhor ou sobre refeições comunitárias?
Dois aspectos precisão ser levados em conta:
1- Precisamos olhar para a tradição e cultura dos judeus, onde cada refeição começava com o partir do pão.
2- Quando olhamos para o texto, alguns aspectos como a necessidade dentro da comunidade e o estarem de casa em casa, precisam ser levados em conta.
Portanto em nosso entender o texto fala de refeições tomadas em conjuntos, mas não devemos afastar a ideia da ceia do Senhor, pois na comunhão entre eles naturalmente o evangelho era tema central e por isso relembravam a morte e ressurreição de Cristo anunciando aos presentes essa mensagem.
Oração- normalmente em atos, a oração está ligada a dependência de Deus, esperança no futuro e no desejo da expansão do trabalho de Deus.
Oração- normalmente em atos a oração está ligada a dependência de Deus, esperança no futuro e no desejo da expansão do trabalho de Deus.
Intro:
O capitulo 2 nos versículos anteriores fala sobre o Espirito Santo que capacitou os discípulos para o anuncio do evangelho.
Veremos agora nesses últimos versículos, como a Igreja reagiu a tudo isso e como foi conhecida pelos habitantes de Jerusalém.
Atos dos Apóstolos 2.42–47 NTLH
E todos continuavam firmes, seguindo os ensinamentos dos apóstolos, vivendo em amor cristão, partindo o pãojuntos e fazendo orações. Os apóstolos faziam muitos milagres e maravilhas, e por isso todas as pessoas estavam cheias de temor.Todos os que criam estavam juntos e unidos e repartiam uns com os outros o que tinham.Vendiam as suas propriedades e outras coisas e dividiam o dinheiro com todos, de acordo com a necessidade de cada um.Todos os dias, unidos, se reuniam no pátio do Templo. E nas suas casas partiam o pão e participavam das refeições com alegria e humildade.Louvavam a Deus por tudo e eram estimados por todos. E cada dia o Senhor juntava ao grupo as pessoas que iam sendo salvas.
Atos 2.42-47
Corpo:
1- Vida comunitária (V 41 e clarificado pelas palavras todos, juntos )
(V 1 e clarificado pelas palavras todos, juntos )
A palavra perseverança - Aponta para devoção constante.
É a marca dos cristão desde o inicio. O texto nos diz que eles mantinham uma devoção constante. Isso significa dizer que estavam sempre reunidos com intencionalidade de colocar Cristo no centro da sua comunhão. Portanto quer fosse para uma refeição ou para um tempo de oração, ou mesmo para um culto de adoração a Deus, Cristo era a figura central. Isso significa dizer que eles não se reunião, pelos seus belos olhos ou por algum motivo mais, e sim porque criam que Jesus é o Cristo prometido por Deus aos seus patriarcas.
É a marca dos cristão desde o inicio. O texto nos diz que eles mantinham uma devoção constante. Isso significa dizer que estavam sempre reunidos com intencionalidade de colocar Cristo no centro da sua comunhão. Portanto quer fosse para uma refeição ou para um tempo de oração, ou mesmo para um culto de adoração a Deus, Cristo era a figura central. Isso significa dizer que eles não se reunião, pelos seus belos olhos ou por algum motivo mais, e sim porque criam que Jesus é o Cristo prometido por Deus aos seus patriarcas.
1.1- Doutrina dos Apóstolos (V 42 e 43)
A palavra prodígio, usada no V43, é a mesma muitas vezes usada para falar sobre os milagres operados por Jesus. O sentido aqui é alinhar a obra dos discípulos, com o mandamento de Jesus para serem testemunhas.
O ensino das escrituras, como marca dessa comunhão, estava baseada na bíblia que eles tinha na altura AT, e nos exercício expositivo dos apóstolos, ao relacionarem de forma clara o AT com Jesus Cristo, de quem eles foram testemunhas e agora representavam, apontando para uma vida prática dos seus seguidores, alinhada com tudo o que ele ensinou. Portanto uma marca desse ajuntamento ou comunhão, era o amor que lhes era característico e que se expressava tanto por quem ensinava, como quem aprendia.
O ensino das escrituras, como marca dessa comunhão, estava baseada na bíblia que eles tinha na altura AT, e nos exercício expositivo dos apóstolos, ao relacionarem de forma clara o AT com Jesus Cristo, de quem eles foram testemunhas e agora representavam, apontando para uma vida prática dos seus seguidores, alinhada com tudo o que ele ensinou. Portanto uma marca desse ajuntamento ou comunhão, era o amor que lhes era característico e que se expressava tanto por quem ensinava, como quem aprendia.
1.2- Comunhão (V 44 e 45)
Uma marca da cultura dos povos daquele tempo.
Uma marca da cultura dos povos daquele tempo.
Uma marca da cultura dos povos daquele tempo.
Intimidade para partilhar coisas intimas com outras pessoas, mas também os seus bens, sem deixar de lado a vertente espiritual. A palavra era usado normalmente para o relacionamento do casamento, ou da Igreja.
Essa era uma prática da sociedade dos tempos Neotestamentários, como podemos perceber ao olhar para comunidade como a de Quamran por exemplo.
Essa era uma prática da sociedade dos tempos Neotestamentários, como podemos perceber ao olhar para comunidade como a de Quamran por exemplo.
Mas isso não deve ser uma desculpa para a não realização de encontros nos nossos dias, pois o Cristo que morreu tem o poder para restaurar a comunhão e unir seus filhos ao contrário do que o mundo nos oferece e ensina.
1.3- Partir do pão (V 46-47a)
Essa expressão, levanta uma questão sobre se a referência aí, é sobre a ceia do Senhor ou sobre refeições comunitárias?
Dois aspectos precisão ser levados em conta:
1- Precisamos olhar para a tradição e cultura dos judeus, onde cada refeição começava com o partir do pão.
2- Quando olhamos para o texto, alguns aspectos como a necessidade dentro da comunidade e o estarem de casa em casa, precisam ser levados em conta. Podemos comparar isso com os escritos de Paulo aos 2 Ts 3.10:12, embora precisemos clarificar que a realidade é diferente, pois na nossa passagem de atos, a comunidade era composta por muitos peregrinos e uma comunidade pobre pelas características da cidade em que estavam, e a realidade em Tessalónica bem diferente. O nosso ponto aqui é que olhando para o todo podemos ver que tornou-se uma prática entre os cristãos, reunirem-se para tomarem refeições juntos.
Portanto em nosso entender o texto fala de refeições tomadas em conjuntos, mas não devemos afastar a ideia da ceia do Senhor, pois na comunhão entre eles naturalmente o evangelho era tema central e por isso relembravam a morte e ressurreição de Cristo anunciando aos presentes essa mensagem.
1.4
Oração (V42)
Normalmente em atos, a oração está ligada a:
1.4.1- Dependência de Deus,
Havia entre eles uma clara noção de que tudo o que tinham era dadiva de Deus e isso é bem visível quando ao olhar para as necessidades dos outros eles vendiam seus bens e colocavam a disposição da comunidade.
1.4.2- Esperança no futuro
Confiantes na providencia de Deus eles, oravam seguros que Ele cuidará de tudo e todas as suas lutas e dificuldades seriam cuidadas. Para eles as lutas do dia dia, poderiam ser superadas pela providencia de Deus, mas se não fossem, sua confiança se mantinha intacta, porque criam na promessa, confirmadas pelos anjos quando disseram: esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do mesmo modo como o vistes subir ()
Desejo da expansão do trabalho de Deus.
Tinham bem presente o mandato que Jesus havia dado aos discípulos, por isso mais do que reunirem-se eles se dispunham a cumprir o mandamento de falar da vida, morte e ressurreição de Jesus, por meio do qual podemos ter o perdão dos nossos pecados e comparecer justificados perante o pai.
2- Ação de Deus na comunidade (V 47b)
O confiar e o se achegar a Deus, por meio da oração, reconhecendo a sua dependência de Deus, Esperança no futuro e o desejo de que outros ouvissem a mensagem do evangelho, resultou no ato bondoso de Deus de acrescentar a cada dia almas a Igreja ali representada.
Aplicação:
Como é que somos conhecidos pelas pessoas a nossa volta?
Precisamos pensar e repensar, aquilo que são as nossas marcas, enquanto comunidade, porque são elas que nos identificam perante as pessoas lá fora.
Quando as pessoas
Os cristãos primitivos tinham uma identidade, testemunhada pelas pessoas do seu tempo da seguinte forma:
Nossa comunhão não deve cingir-se apenas ao encontro formal no templo, mas precisamos de forma intencional promover encontros informais nos nossos lares, onde Cristo seja sempre centro de nossa comunhão, quer seja na oração, a volta da mesa, no compartilhar das nossas experiências diárias e no ensino da palavra de Deus.
Algumas das razões da igreja primitiva ter encontrado o favor com as pessoas comuns podem ser discernidos a partir do pedido de desculpas escrito pelo filósofo Aristides no início do segundo século (130):
Agora, os cristãos, ó rei, na sua procura, encontram a verdade, como vemos nos seus livros. Eles estão mais próximos que os outros povos do conhecimento certo. Conhecem e confiam em Deus, o Criador do céu e da terra, que não tem nenhum companheiro. A partir dele, eles receberam esses mandamentos que eles têm gravado em suas mentes, e que observam na esperança e expectativa do mundo vindouro.
Por esta razão, eles não cometem adultério ou imoralidade; não dão falso testemunho, nem cobiçam o que não é deles. Eles honram pai e mãe, e fazem o bem para aqueles que são seus vizinhos. Sempre que eles são os juízes, julgam retamente. Eles não adoram ídolos feitos à imagem do homem. O que eles não querem que os outros lhes façam, por sua vez, não o fazem; e eles não comem a comida sacrificada a ídolos.
A aqueles que os oprimem exortam a torná-los seus amigos. Eles fazem o bem aos seus inimigos. Suas esposas, ó rei, são puros como virgens, e as suas filhas são modestas. Seus homens abstêm-se de qualquer contato sexual ilegal e da impureza, na esperança da recompensa que está por vir em outro mundo.
Quanto aos seus servos (escravos) e servas (escravas), e os seus filhos, se houver algum, eles os persuadem a se tornarem cristãos; e quando eles o fazem, eles lhes chamam irmãos, sem distinção.
Eles se recusam a adorar deuses estranhos; e seguem o seu caminho com toda a humildade e alegria. Falsidade não é encontrada entre eles. Eles amam-se uns aos outros; As necessidades da viúva não são ignoradas, e resgatam o órfão da pessoa que lhe trata com violência. Aquele que tem dá aquele que não tem, sem inveja. Quando os cristãos encontram um estranho, eles trazem-no para as suas casas e se alegram com ele como um verdadeiro irmão. Eles não chamam irmãos aqueles que estão vinculados por laços de sangue somente, mas aqueles que são irmãos segundo o Espírito e em Deus.
Quando um de seus pobres passa longe do mundo (morre), cada um oferece para seu enterro segundo a sua capacidade. Se eles ouvem de qualquer de seus membros que estão presos ou oprimidos em nome do Messias, todos eles fornecem para as suas necessidades, e se é possível resgatá-lo, eles libertam-no.
Se eles encontrarem a pobreza no meio deles, e eles não têm comida de reposição, jejuam dois ou três dias, a fim de que os necessitados possam ser fornecidos daquilo que necessitam. Eles observam escrupulosamente os mandamentos do seu Messias, vivendo de forma honesta e sóbria como o Senhor seu Deus ordenou-os. Todas as manhãs e todas as horas, louvam e agradecem a Deus pela sua bondade para com eles; e pela sua comida e bebida eles oferecem ação de graças.
Se qualquer pessoa justa do seu número passa longe do mundo, eles se alegram, agradecem a Deus, e escoltam o seu corpo como se estivesse partindo de um lugar para outro nas proximidades. Quando uma criança nasce a um deles, eles louvam a Deus. Se ela morre na infância, eles dão graças a Deus ainda mais, quanto para aquele que passou pelo mundo sem pecados. Mas se um deles morre na sua iniquidade ou em seus pecados, eles chorarão amargamente e de tristeza como sobre aquele que está prestes a cumprir seu destino no castigo.
Tal, ó rei, é o mandamento dado aos cristãos, e tal é a sua conduta. ( A Apologia de Aristides , traduzido por Rendel Harris [London: Cambridge, 1893])
Conclusão:
Que pela sua graça, nós possamos ser conhecidos em Guimarães como aqueles que têm amor uns pelos outros, porque Cristo nos uniu num só corpo que é a sua representante nesta cidade.
Related Media
See more
Related Sermons
See more