A MENSAGEM ANUNCIADA, A POSSIBILIDADE ELIMINADA

Epístola de João  •  Sermon  •  Submitted
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Notes
Transcript

ILUSTRAÇÃO

- Assunto delicado – discutir sobre pecado;
- Deliberadamente é dizer: vc errou; vc é falho! Mas ninguém quer ouvir isso;
- Outros, falsa confissão: admitem seu erro mas não mudam de atitude;
- Outros, piores ainda – diante do erro; não reconhecem seu erro; apontam os erros dos outros
- Pastor Presbiteriano caiu; não se arrependeu; hoje sua fala totalmente pervertida de depravada
- Nessa porção, João fala sobre a verdadeira mensagem e se empenha em corrigir pensamentos e ensinamentos errados!

ELUCIDAÇÃO

João começou sua carta proclamando a mensagem de que Jesus Cristo, que é o Verbo da vida, manifestou-se e de que os leitores podem ter comunhão com o Pai e com o Filho, Jesus Cristo. O autor continua a expandir o conteúdo dessa mensagem e explica que comunhão inclui a luz e a verdade.
Proposição:

A MENSAGEM ANUNCIADA, A POSSIBILIDADE ELIMINADA

1. A MENSAGEM ANUNCIADA v5

pensamento - do Antigo Testamento.
luz : símbolo óbvio para Deus - se revelava em fogo e luz.
Pode-se dizer que Deus é revestido de luz e glória () e, portanto, brilhante demais para ser visto pelo homem (1 Timóteo 6:16).
Especificamente, duas noções se associaram a Deus como luz:
- Um era o da revelação e salvação (; ; ). A luz fornece iluminação em lugares escuros e é um símbolo apropriado para a maneira pela qual Deus se revela aos homens para lhes mostrar como viver.
- O outro é o da santidade; a luz simboliza a perfeita perfeição de Deus. A comparação do bem e do mal com a luz e a escuridão é familiar e era corrente no mundo antigo.
O autor retoma esse simbolismo quando anuncia seu pensamento básico: Deus é luz.
Jogo de reafirmação - em forma negativa: “nele não há escuridão alguma”.
O contraste entre Deus e as trevas é expresso da forma mais forte possível. O ponto não é tanto que Deus não criou a escuridão, mas que viver na escuridão é incompatível com a comunhão com Deus. Isso deixa claro que o escritor está pensando em luz e escuridão predominantemente em termos éticos e morais; é a sua maneira de dizer: "Deus é bom e o mal não pode ter lugar ao lado dele".
Salmo 119.105 RAStr
Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos.
- Expiação – sacrifício substitutivo – AT – entregava um animal = oferta pelo pecado
- Era necessário morte =
João formula declarações curtas que descrevem a natureza de Deus. Em outros lugares, ele diz: “Deus é espírito” () e “Deus é amor” (lJo 4.16).
Aqui, no versículo 5, ele revela a essência de Deus numa declaração breve de três palavras: “Deus é luz”. Deus não é uma luz em meio a muitas outras luzes; ele não é o portador da luz; a luz não é uma das características de Deus, mas ele é luz; e embora ele tenha criado a luz (), ele mesmo é luz não criada. Além disso, a luz de Deus é visível em Jesus, que disse: “Eu sou a luz do mundo” (). No Credo Niceno, a igreja confessa Jesus como “Deus de Deus, Luz de Luz”.
Em Jesus, vemos a luz eterna de Deus. Do momento de seu nascimento até a sua ressurreição, a vida de Jesus foi cheia da luz de Deus.
Em seus escritos, João costuma fazer contrastes entre opostos, inclusive entre luz e trevas, verdade e falsidade, amor e ódio, certo e errado, vida e morte, fé e descrença.
Diante dessa ideia, após falar sobre a Luz, ele escreve: “Nele [Deus] não há absolutamente treva nenhuma”. João usa uma negativa enfática. Deus e as trevas são absolutamente opostos. Qualquer um que tenha comunhão com Deus não pode estar em trevas. Ele está na luz, glória, verdade, santidade e pureza de Deus.

ILUSTRAÇÃO

ILUSTRAÇÃO
Água e óleo – tente misturar – não dá - QUIMICAMENTE = TENSÃO ENTRE OS DOIS
Escuridão não faz par com Deus – nunca haverá união entre eles!
Nunca haverá união entre aquele que peca e Deus! – FATO!

A MENSAGEM ANUNCIADA, A POSSIBILIDADE ELIMINADA

2. A POSSIBILIDADE ELIMINADA V6-10

Esta tese básica é agora seguida de uma série de críticas a posições incompatíveis.
João toma três afirmações que as pessoas fizeram, mas que devem ser avaliadas à luz de seu caráter real e em relação a essa tese.
É provável - declarações fossem - pessoas na igreja - E que estavam causando problemas na igreja. As reivindicações foram:
(1) Nós temos comunhão com ele.
(2) Nós estamos sem pecado.
(3) Nós não pecamos.
Em cada caso, a resposta do escritor é comparar a afirmação com o modo de vida real das pessoas que a fizeram e mostrar que as alegações eram falsas.
Ao mesmo tempo ele indica como as pessoas que desejavam ter comunhão com Deus poderiam realmente tê-lo.
Para refutar essas afirmações, ou falas, os cinco versículos seguintes deste capítulo são frases condicionais que descrevem probabilidade ou até mesmo possibilidade. O v6, o 8 e o 10 são negativos, e o 7 e 9 são positivos.
V6
a. Negativo. João repete a palavra comunhão, a qual ele usou pela primeira vez quase no fim de sua introdução (v. 3). A comunhão, como ele afirmou, é com o Pai e com o Filho, Jesus Cristo. Mas comunhão significa compartilhar intimamente a luz da presença de Deus. Nada fica escondido no esplendor da revelação divina. Em Deus não há nenhuma treva e não é possível esconder nada.
O pecador que se recusa a viver sua vida em harmonia com a vontade de Deus não pode dizer que tem comunhão com Deus.
Talvez algumas pessoas que se opusessem à fé cristã no final do século 1° e que fossem conhecidas como gnósticas estivessem dizendo: “temos comunhão com Deus”. Porém, essas pessoas continuavam a andar em trevas, ou seja, encontravam satisfação intensa numa vida de prazeres pecaminosos. Separavam o falar do fazer. Professavam viver para Deus, mas seus atos mostravam-se incompatíveis com sua confissão. Viviam na mentira.

APLICAÇÃO

Que atos são contraditórios à afirmação de viver para Deus? São atos que não podem permanecer na luz da Palavra de Deus (). As trevas podem cegar uma pessoa de modo que seu coração esteja cheio de ódio por seu irmão (lJo 2.11), e essa cegueira resulta numa recusa em viver de acordo com os preceitos de Deus. São atos para alimentar suas concupiscências (olhos, carne, soberba da vida), geram ídolos falsos no coração, conduzindo nossa satisfação (alegria) distante de Deus!
João é bastante inclusivo em sua descrição das pessoas que vivem nas trevas. Ele não diz “eles”, mas, “nós”.
Se dizemos que somos povo de Deus, mas continuamos vivendo em pecado, “mentimos e não vivemos de acordo com a verdade”. Se mentimos, pecamos com nossos lábios e também com todo o nosso ser. Nossa vida é contrária a Deus, pois nosso coração está cheio de ódio e de uma vontade que pende para a desobediência.
O pecado aliena o ser humano de Deus e de seu próximo. Ele perturba a vida e gera confusão.
- Ao invés de paz, há discórdia; ao invés de harmonia, há desordem; e, no lugar de comunhão, há inimizade.
Ao invés de paz, há discórdia; ao invés de harmonia, há desordem; e, no lugar de comunhão, há inimizade.
Contudo, quando temos comunhão com Deus, experimentamos a graça de Deus afastando as trevas e inundando-nos com a luz de Deus.
Ter comunhão com Deus é viver uma vida de santidade em sua presença sagrada. O ditado latino Coram Deo (sempre na presença de Deus) era o lema do reformador do século 16, João Calvino. A santidade exige verdade em palavras e atos.
V7
b. Positivo. Então, o que é característico de uma vida que está sempre na luz da verdade de Deus? “Mas, se andamos na luz, como ele é luz, temos comunhão uns com os outros”. Andar na luz é um ato contínuo. Significa que vivemos no brilho da luz de Deus, de modo que refletimos virtudes e glória. O próprio Deus vive em “luz inacessível”, conforme revela Paulo (lTm 6.16).
Viver para Deus significa que temos um relacionamento íntegro com nosso próximo.
A verdade se reflete no resumo do Decálogo: “Amarás o Senhor teu Deus... amarás o teu próximo como a ti mesmo” (,). Um profundo desejo de glória celestial na presença de Deus deve ser acompanhado de uma vontade intensa de ter comunhão com a igreja na terra.
Além disso, se andamos na luz e temos comunhão com Deus e uns com os outros, percebemos que nossos pecados desapareceram. João diz: “E o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado”. Jesus nos purifica e nos apresenta a si mesmo como “igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito” (; ver também ).
Estamos diante de Deus como se jamais tivéssemos pecado.
O Filho de Deus nos purifica quando, depois de termos caído em pecado, vamos até ele e buscamos a remissão.
- COMO ISSO É POSSÍVEL?
- Expiação – sacrifício substitutivo – AT – entregava um animal = oferta pelo pecado
- Era necessário morte =
Observe que João escreve o nome Jesus para chamar a atenção para a vida terrena do Filho de Deus, que verteu seu sangue pela remissão dos pecados. O pecado pertence ao mundo de trevas e não pode entrar na esfera de santidade. Assim, Deus deu seu Filho para morrer na terra. Por meio da morte de seu Filho, Deus removeu o pecado e a culpa do ser humano para que este possa ter comunhão com ele.
Cordeiro substitutivo; cordeiro vicário – tomou sobre si a nossa dívida
Essas pessoas estavam se enganando. Eles alegavam ter comunhão com Deus, mas por causa da incompatibilidade entre o caráter de Deus como luz e seu próprio caráter como homens vivendo no escuro, eles se enganavam.
Eles foram enganados ao pensar que poderiam ter comunhão com Deus enquanto praticavam o pecado, e foram enganados ao pensar que a experiência que eles pensavam ser comunhão com Deus era realmente comunhão com ele.
Praticar a verdade significa viver de acordo com o caminho revelado por Deus e por aqueles que pertencem à esfera divina. João diz que aqueles que praticam o pecado demonstram que eles não pertencem a Deus; em outras palavras, eles não têm comunhão com Deus.

APLICAÇÃO

“Os falsos mestres cujas opiniões ele está citando e refutando nesses versos se gabavam de sua comunhão e comunhão com Deus, mas negligenciavam a comunhão com os homens. João quer lembrá-los de que não podem ter comunhão com Deus, a menos que tenham comunhão com outros cristãos ”. As pessoas que se afastam da comunhão com outros cristãos não podem ter comunhão com Deus. Mas se estiverem preparados para viver pela luz de Deus, entrarão em comunhão com eles e com o próprio Deus.
Além disso, o sangue de Jesus, o Filho de Deus, nos limpa do pecado. "Sangue" é um modo simbólico de falar da morte de Jesus.
O efeito da morte de Jesus foi nos purificar do pecado. Dizer que o sangue de Jesus nos purifica é dizer que nosso pecado foi removido e perdoado; seus efeitos profanos não mais nos condenam aos olhos de Deus.
Assim como no AT, Sacerdote colocava as mãos sobre animal – passando os pecados dele e do povo para o animal; Jesus tomou de nós nossa dívida – condenação – carregando ela sobre o madeiro!
Embora, como cristãos que andam na luz, possamos estar conscientes do pecado, isso não impede nossa comunhão com Deus, pois o próprio Deus remove nosso pecado.
V8
Mais uma vez, João afirma o aspecto positivo e o negativo em dois versículos sucessivos que expressam condição. Além disso, o último versículo (v. 10) é uma declaração condicional que João coloca na forma de uma conclusão negativa.
a. Negação. Outra afirmação feita pelos oponentes da fé cristã, talvez aqueles chamados de gnósticos, é que eles avançaram um estágio além da pecaminosidade. Dizem que alcançaram seu alvo: a perfeição.
João ouve essas pessoas afirmando que não têm pecado. Porém, quando cita sua afirmação, inclui a si mesmo e aos leitores. Ele coloca a afirmação numa frase condicional e declara que “se alegarmos que não temos pecado, a nós nos enganamos e a verdade não está em nós”.
Qualquer um que não precise fazer o quinto pedido do Pai Nosso - “perdoa as nossas dívidas” () - por achar que não tem pecado, engana-se a si mesmo. O rei Salomão observou sabiamente (): O que encobre suas transgressões, jamais prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia.

APLICAÇÃO

Deixe o orgulho de lado; pare de achar que vc não precisa do sacrifício de Cristo; pare de se enganar! Não conduza sua vida para distante da verdade!
A escolha das palavras é importante: João diz que “não temos pecado”. Ele não diz que “não pecamos”.
Nos dias do apóstolo João, filósofos gregos ensinavam a separação entre o corpo e o espírito. Diziam que o espírito é livre, mas o corpo é matéria que acaba morrendo, isto é, se o corpo pecasse, o espírito permaneceria sem culpa. O pecado, portanto, não pode afetar o espírito.
As Escrituras, porém, ensinam a universalidade do pecado ao dizer que na raça humana “não há quem faça o bem, não há nem sequer um” (SI 14.3; 53.3; ; ver também ).
Se dizemos que não temos pecado, estamos enganando a nós mesmos. Além do mais, a verdade da Palavra de Deus não está em nós.
Em nossa cegueira espiritual, vamos contra os ensinamentos tão claros das Escrituras, e Deus nos julga pelas palavras que falamos, pois nossas palavras nos condenam.
Se não admitimos nosso pecado, ele permanece inconfessado e não perdoado, e, portanto, a verdade não está em nós. A tentação de negar o pecado é comum tanto ao não-cristão quanto ao cristão.
O desejo de ser autônomo está latente no coração do homem desde a queda!
Por causa da presença do pecado, mesmo nos que estão em Cristo, a santificação precisa ser um processo contínuo em nossa vida
SANTIFICAÇÃO: obra do ES; ele nos livra da poluição do pecado; renova nossa natureza segundo a imagem de Deus; habilita-nos e viver de forma a agradá-lo
SANTIFICAÇÃO diferente PERFECCIONISMO (santidade perfeita)
Todo o perfeccionismo é, em essência, um mal-entendido desastroso quanto à maneira de Deus trabalhar a santificação. A santificação é um processo pelo qual Deus – trabalhando nos crentes por meio do ES – gradualmente os transforma à semelhança de Cristo ()
“Quando serei totalmente santo? Quando não pecarei mais? Quando serei perfeito?”
- A Bíblia ensina claramente que, nesta vida, os cristãos nunca alcançarão a perfeição de não pecar mais:
- ;
- A santificação nunca será completa nessa vida. ;
V9
O autor apresenta um típico paralelismo semítico. O versículo 8 é paralelo ao versículo 6, e o versículo 9 é uma repetição parcial e explicação mais detalhada do versículo 7. Por causa de sua mensagem afirmativa, o versículo 9 é uma das passagens mais conhecidas da epístola e até mesmo do Novo Testamento como um todo
b. Afirmação. O texto consiste de três partes. A primeira é a condição, a segunda é a segurança e a terceira é o cumprimento.
“Se confessarmos nossos pecados”. Essa é a parte condicional da frase, que mostra nosso conhecimento do pecado.
Encaramos o pecado aberta e honestamente sem escondê-lo ou achamos desculpas para ele. Confrontamos os pecados que cometemos sem nos defendermos ou justificarmos. Confessamos nossos pecados para mostrar arrependimento e renovação de vida.
Não nos é dito quando, onde e como confessar nossos pecados, mas o arrependimento diário dos pecados nos leva à confissão contínua. João, na verdade, escreve: “se continuamos confessando nossos pecados”. Ele escreve a palavra pecados (no plural) para indicar a magnitude de nossas transgressões.
Ele é fiel e justo”. Eis aqui a segurança. Deus é fiel quanto às suas promessas. Ele é “fidelidade, e não há nele injustiça: é justo e reto” ().
Ele não nos reprova ou repreende; ele não se torna impaciente, e ele não volta atrás quanto à sua Palavra. A única condição que Deus exige para o perdão é que confessemos os nossos pecados. De acordo com a promessa que fez para o povo de sua nova aliança, Deus declara: “Pois perdoarei suas iniquidades, e dos seus pecados jamais me lembrarei” (; ; )
Deus, de fato, perdoa e purifica de uma vez por todas. O primeiro verbo, perdoar, descreve o ato de cancelar uma dívida e pagar pelo devedor. E o segundo verbo, purificar, refere-se ao fazer do pecador alguém santo, de modo que possa ter comunhão com Deus.
Deus toma a iniciativa, pois ele nos diz: “Vinde, pois, e arrazoemos, diz o Senhor; ainda que os vossos pecados são como a escarlate, ele se tomarão brancos como a neve; ainda que são vermelhos como o carmésim, se tomarão como a lã” ().
Aqui visualizamos a justiça e a misericórdia de Deus;
- Justiça pq Deus não pode passar impune o pecado cometido pelo pecador;
- Misericórdia pq essa justiça de Deus não cai sobre nós!
V10
Esse versículo é a conclusão da série de orações condicionais. Ao mesmo tempo, serve de introdução para o capítulo seguinte.
c. Conclusão. A declaração de que não pecamos revela a atitude evidente do infiel que não se arrependeu e não se regenerou.
No versículo 8, o descrente diz que não tem pecado; agora, afirma que não é pecador. Se ele não é pecador, pois insiste que não pecou, faz de si mesmo igual a Deus, aquele que não tem pecado. Pela sua Palavra, Deus declara homem culpado por pecar. Porém, se o ser humano se recusa a ouvir as evidências que Deus apresenta, ele acusa Deus de estar mentindo (lJo 5.10). Na seqüência de três versículos (6, 8 e 10), o autor se dirige para um clímax: “mentimos” (v. 6), “a nós mesmos nos enganamos” (v. 8) e “fazemos dele um mentiroso” (v. 10).
Mais uma vez, João inclui a si mesmo e aos leitores quando usa o pronome pessoal [oculto] nós.
Se chegarmos ao ponto de dizer que não pecamos, apesar de todas as evidências, então a Palavra de Deus não tem lugar em nossa vida.
Isso significa que somos descrentes, que rejeitaram o evangelho da salvação.
O autor aos Hebreus adverte seus leitores a não seguirem o exemplo dos israelitas rebeldes que pereceram no deserto. “Pois as boas novas foram pregadas também a nós, tanto quanto a eles; mas a mensagem que eles ouviram de nada lhes valeu, pois não foi acompanhada de fé por aqueles que a ouviram” ().

CONCLUSÃO

Quadros nas paredes e adesivos em carros dizem ao mundo que “Deus é amor”. Contudo, ninguém tem uma placa que diga Deus é luz- Ainda assim, é exatamente isso que João faz em sua primeira epístola. Primeiro ele diz “Deus é luz” (1.5), e mais tarde escreve “Deus é amor” (4.16). A luz vem antes do amor, pois a luz descobre tudo o que está escondido. Quando temos comunhão com Deus (1.3,6), não podemos ocultar nossos pecados. Os pecados, assim como a escuridão, não têm lugar na luz de Deus. Devem ser removidos.
De que forma Deus remove os pecados? Este é o método de Deus: primeiro, ele nos limpa do pecado com “o sangue de seu Filho, [que] nos purifica de todo pecado” (v. 7). Em segundo lugar, ele especifica qual é nossa parte na remissão do pecado: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1.9). O sangue de Jesus é suficiente para nos limpar do pecado, mas precisamos estar dispostos a confessar nossas transgressões.
A provisão de Deus e a responsabilidade do homem caminham de mãos dadas.
Confessar significa que eu digo a mesma coisa que Deus sobre o pecado. Deus aplica sua lei e diz: “Você é o pecador”. E como o publicano no templo eu reconheço meu pecado e oro “Deus, tem misericórdia de mim, o pecador” (). Quando Deus e o homem dizem a mesma coisa sobre o pecado, o sangue de Cristo dissolve a mácula do pecado. Deus jamais se lembrará do pecado. Ele perdoa e esquece! De fato, Deus é amor.

APLICAÇÃO

1. NOSSA CONDIÇÃO DE PECADO
a. Não resta nada no homem natural a não ser pecado!
b. – nosso empenho resultará em OBRAS MÁS
c. Todos pecaram e carecem da glória de Deus
2. A certeza de que confissão = perdão
a. A regeneração nos conduzirá para a confissão
b. Regeneração = nova vida, ouvindo o chamado de Deus
c. A confissão sincera trará o perdão real
3. Santificação é um processo contínuo de confissão
a. Camisa – inevitavelmente iremos sujá-la; mas ela não foi feita para sujar; por isso a lavamos; para usarmos ela limpa; mas em algum momento vai sujar; por isso precisamos ser revestidos da incorruptibilidade
4. Comunhão com Deus = comunhão com os irmãos
a. Comunhão com Deus vem através da confissão
b. Água – óleo = é possível ter união entre eles!
c. Somar água + óleo + detergente – quebra a tensão que os separa
d. Alegoricamente, Jesus é detergente que, através do seu sacrifício quebrou a tensão que separava o homem de Deus
e. Essa união com Deus nos habilita a termos comunhão com nosso irmão
f. VC N GOSTA SE DE RELACIONAR COM SEU IRMÃO (DE ESTAR NA IGREJA)? ENTÃO VC N TEM UMA COMUNHÃO VDD COM DEUS!
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