Sermon Tone Analysis

Overall tone of the sermon

This automated analysis scores the text on the likely presence of emotional, language, and social tones. There are no right or wrong scores; this is just an indication of tones readers or listeners may pick up from the text.
A score of 0.5 or higher indicates the tone is likely present.
Emotion Tone
Anger
0.08UNLIKELY
Disgust
0.11UNLIKELY
Fear
0.11UNLIKELY
Joy
0.46UNLIKELY
Sadness
0.15UNLIKELY
Language Tone
Analytical
0UNLIKELY
Confident
0UNLIKELY
Tentative
0UNLIKELY
Social Tone
Openness
0.04UNLIKELY
Conscientiousness
0.14UNLIKELY
Extraversion
0.45UNLIKELY
Agreeableness
0.6LIKELY
Emotional Range
0.19UNLIKELY

Tone of specific sentences

Tones
Emotion
Anger
Disgust
Fear
Joy
Sadness
Language
Analytical
Confident
Tentative
Social Tendencies
Openness
Conscientiousness
Extraversion
Agreeableness
Emotional Range
Anger
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COMO SER REALMENTE FELIZ
O sermão mais famoso de Jesus
Mateus 5.1-12
INTRODUÇÃO
O sermão de Jesus sobre o monte é, sem dúvida alguma, o sermão mais famoso de Jesus.
Nele, encontramos muitas orientações sobre a vida cristã.
Nesta série de sermões em que explicarei o sermão sobre o monte, procurarei mostrar o que Jesus espera que seja as nossas vidas.
Dividirei este primeiro sermão em duas partes.
A primeira será sobre o sermão sobre o monte, como ele se divide, do que trata, e onde Jesus estava quando o proferiu.
A segunda parte tratará do tema inicial do sermão sobre o monte: a felicidade.
PRIMEIRA PARTE
SOBRE O SERMÃO
COMO ELE SE DIVIDE?
Existem cinco grandes blocos de ensino de Jesus no Evangelho Segundo Mateus.
O sermão sobre o monte é o primeiro deles.
Itamir Neves, em seu comentário de Mateus, divide em cinco blocos os grandes ensinos de Jesus em Mateus:
Primeiro bloco – O sermão do monte – capítulos 5–7
Segundo bloco – Instruções sobre o discipulado – capítulo 10
Terceiro bloco – As parábolas do reino – capítulo 13
Quarto bloco – O relacionamento entre os irmãos – capítulo 18
Quinto bloco – O juízo final – capítulo 24
SOBRE O QUE ELE TRATA?
Muitos encontram no sermão sobre o monte as principais declarações de Jesus sobre a ética no Reino de Deus - ou seja, como vivem os cristãos neste mundo.
Existem algumas divergências sobre a interpretação desta passagem.
Logo no início do cristianismo, a igreja primitiva a interpretava literalmente, mas normalmente a associava a um grupo ou outro de cristãos, como os monges, por exemplo.
Outros, como Lutero, consideraram este sermão como um upgrade da Lei de Moisés.
Assim como este subiu sobre o Sinal para receber orientações de Deus, agora, em outro monte, os discípulos e outros que com eles estavam, recebem novas orientações do Filho de Deus.
Há ainda outros que consideram esta passagem como uma representação de algo futuro, uma especie de código de ética e vida no reino milenar que Jesus, que este grupo pensa que começará somente após a segunda vinda de Jesus.
O sermão de Jesus sobre o monte não foi evangelístico, não pretendeu alcançar pessoas para o Reino, mas ensinar como vivem os discípulos, aqueles que já estão no Reino.
Assim, este sermão foi pregado para os discípulos.
É um sermão para nós.
Fala tanto de nosso coração quanto de nosso testemunho público.
Deixa claro que Deus se importa tanto com o que está em nossos corações - com aquilo que ninguém vê (nossas motivações) - quanto com aquilo que todos veem - com nosso testemunho público.
O tempo todo Jesus quer ensinar como viver fazendo com que seus discípulos olhem para o caráter de Deus Pai.
Ele é o nosso padrão.
Como Ele é, nós devemos ser.
O padrão que Jesus coloca diante de nós é tão alto que ninguém é capaz de alcançá-lo, a não ser o próprio Jesus.
Nós, embora não consigamos cumprir tudo o que Jesus ensina aqui, somos trazidos à presença de Deus pela misericórdia e graça do Pai que perdoa nossas imperfeições, incapacidades e pecados ().
Jesus se encontrava em um monte, exatamente como Moisés.
O texto começa com estas palavras:
1 Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte, e, como se assentasse, aproximaram-se os seus discípulos;
“Subiu ao monte”.
Essa atitude reflete o que Moisés fez no Sinai (Êx 19-24).
O próprio Jesus citou divisas vezes a mensagem que Moisés recebeu no Sinai.
Veja:
Mateus 5:21
21 Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; e: Quem matar estará sujeito a julgamento.
Mateus 5:27
27 Ouvistes que foi dito: Não adulterarás.
Mateus 5:31
31 Também foi dito: Aquele que repudiar sua mulher, dê-lhe carta de divórcio.
Mateus 5:33
33 Também ouvistes que foi dito aos antigos: Não jurarás falso, mas cumprirás rigorosamente para com o Senhor os teus juramentos.
Mateus 5:38
38 Ouvistes que foi dito: Olho por olho, dente por dente.
Mateus 5:43
43 Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo.
Curiosamente, todas as vezes que um ensino significativo em Mateus é apresentado, Jesus está em um monte.
Veja:
Mateus 17:1
17 1 Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro e aos irmãos Tiago e João e os levou, em particular, a um alto monte.
Mateus 24:3
3 No monte das Oliveiras, achava-se Jesus assentado, quando se aproximaram dele os discípulos, em particular, e lhe pediram: Dize-nos quando sucederão estas coisas e que sinal haverá da tua vinda e da consumação do século.
Mateus 26:30 (RA)
30 E, tendo cantado um hino, saíram para o monte das Oliveiras.
Mateus 28:16
16 Seguiram os onze discípulos para a Galileia, para o monte que Jesus lhes designara.
ONDE JESUS ESTAVA?
QUE MONTE ERA ESSE?
Jesus estava perto do Mar da Galileia quando pregou este sermão.
De acordo com as pesquisas de William Hendriksen, o monte sobre o qual Jesus pregou deve ser um monte bastante conhecido, visto que ele não é mencionado (dando a impressão de ser bastante conhecido).
O texto diz:
Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte, e, como se assentasse, aproximaram-se os seus discípulos.
Ao monte, e não a um monte.
Ficava, provavelmente, em Cafarnaum.
Há duas sugestões:
1ª: Chifres de Hatin - a oeste do Mar da Galileia, cerca de 13 quilômetros a sudeste de Cafarnaum;
2ª: Tabgha - uma colina serena e verdejante a ocidente de Tabgha.
Independentemente de qual seja o lugar, o ponto mais importante é que conheçamos o conteúdo desse sermão.
Após conhecermos estas linhas gerais, passemos ao segundo ponto do sermão.
SEGUNDA PARTE
COMO SER REALMENTE FELIZ?
A esperança de todo ser humano é ser verdadeiramente feliz.
Os sonhos são todos construídos em cima do que pode realmente nos trazer felicidade.
O coração de cada um de nós se alimenta de felicidade.
Por isso, construímos sonhos, metas, estabelecemos alvos que nos trarão felicidade quando alcançados.
Embora o coração de cada um sonhe com algo, enquanto não alcança este algo alimenta-se de pequenas felicidades.
No dia a dia, encontra na comida, nas compras, nos vícios baratos, em práticas de lazer e hobby, fontes de pequenos prazeres e felicidade.
Tudo se resume nisso, a busca da própria felicidade.
Mas, onde encontrar a fonte da felicidade?
Será que Deus nos criou para isso?
Sem dúvida, Deus nos criou para sermos felizes.
Porém, ele não nos criou para que procurássemos a felicidade.
Ele já nos criou com o atributo da felicidade inerente a nós.
Ou seja, não fosse o pecado, nós não precisaríamos procurar felicidade, nós seríamos felizes.
Estaríamos sempre sorrindo, sempre gratos, sempre satisfeitos, sempre em paz.
É o pecado que gera em nós tristeza, insatisfação, cansaço, descontentamento, e as guerras internas e externas.
O sermão sobre o monte começa, já em sua introdução, tratando de felicidade.
Essa é a razão pela qual o primeiro sermão dessa série ser também sobre a alegria.
Vamos, então, às primeiras palavras deste sermão.
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