Sermon Tone Analysis

Overall tone of the sermon

This automated analysis scores the text on the likely presence of emotional, language, and social tones. There are no right or wrong scores; this is just an indication of tones readers or listeners may pick up from the text.
A score of 0.5 or higher indicates the tone is likely present.
Emotion Tone
Anger
0.07UNLIKELY
Disgust
0.1UNLIKELY
Fear
0.1UNLIKELY
Joy
0.22UNLIKELY
Sadness
0.16UNLIKELY
Language Tone
Analytical
0UNLIKELY
Confident
0UNLIKELY
Tentative
0UNLIKELY
Social Tone
Openness
0.05UNLIKELY
Conscientiousness
0.13UNLIKELY
Extraversion
0.45UNLIKELY
Agreeableness
0.61LIKELY
Emotional Range
0.21UNLIKELY

Tone of specific sentences

Tones
Emotion
Anger
Disgust
Fear
Joy
Sadness
Language
Analytical
Confident
Tentative
Social Tendencies
Openness
Conscientiousness
Extraversion
Agreeableness
Emotional Range
Anger
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Introdução: O verdadeiro teste
Pedir para que abram as bíblias em 1Jo 2.3-11.
​1 John 2:3–11 RAOra, sabemos que o temos conhecido por isto: se guardamos os seus mandamentos.
Aquele que diz: Eu o conheço e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade.
Aquele, entretanto, que guarda a sua palavra, nele, verdadeiramente, tem sido aperfeiçoado o amor de Deus.
Nisto sabemos que estamos nele: aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou.
Amados, não vos escrevo mandamento novo, senão mandamento antigo, o qual, desde o princípio, tivestes.
Esse mandamento antigo é a palavra que ouvistes.
Todavia, vos escrevo novo mandamento, aquilo que é verdadeiro nele e em vós, porque as trevas se vão dissipando, e a verdadeira luz já brilha.
Aquele que diz estar na luz e odeia a seu irmão, até agora, está nas trevas.
Aquele que ama a seu irmão permanece na luz, e nele não há nenhum tropeço.
Aquele, porém, que odeia a seu irmão está nas trevas, e anda nas trevas, e não sabe para onde vai, porque as trevas lhe cegaram os olhos.
Você já passou por um grande teste em sua vida?
Por teste, eu quero dizer uma prova, uma avaliação.
Para os mais jovens, talvez o grande teste da sua vida seja um vestibular.
A expectativa de passar pelo vestibular é um verdadeiro tormento e causa de ansiedade para muitos!
Tantas expectativas, cobranças, a família pressionando, nós mesmos nos pressionando.
Para quem já passou dessa fase, há o teste da vida real.
Concurso público, entrevistas de emprego, tentativas de promoção, a luta diária para manter as contas em dia...É necessário, para nossa sanidade mental, saber que nenhum desses testes definem que nós você realmente é.
Você não é sua nota de vestibular.
Você não é o que você faz, o que você produz (por mais que o materialismo queira dizer que sim).
Essas coisas são circunstanciais e, felizmente, sempre haverá uma outra chance, e a vida sempre continua.
Tenha sua identidade fundamentada em Jesus Cristo, e tudo irá bem.Mas… e se houvesse um teste cujo resultado define quem realmente nós somos?
Isso seria algo assustador, não seria?
Reprovar nesse teste seria algo realmente aterrador, porque isso seria algo que realmente mexe com sua identidade, com quem você é.É mais ou menos isso que temos nesse trecho da carta de João.
João apresenta uma lista de diversos sinais da verdadeira comunhão com Deus.
Contexto: Sobre o que João está falando?
Nós vimos que no final do capítulo 1 até o início do capítulo 2 João nos diz no que devemos crer para ter comunhão com Deus.João diz que devemos ter um entendimento correto de quem Deus é: ele é luz, e nele não há trevas.
Nosso Deus é totalmente santo.Devemos também ter um entendimento correto do pecado.
O pecado nos separa de Deus.
O pecado é algo que está em nossa natureza.
E o pecado ainda faz parte ainda de nossa experiência.Também devemos ter um entendimento correto da salvação.
Pelo sangue de Jesus somos perdoados e purificados, e temos comunhão uns com os outros.
Jesus é fiel e justo para perdoar.
Por isso temos pronto perdão sempre que confessamos nossos pecados.
Ele é o mediador, e é a propiciação pelos nossos pecados.Se João até agora nos diz no que devemos crer para ter comunhão com Deus, agora, ele nos mostra quais são as marcas do conhecimento de Deus.João faz uma espécie de teste.
Ser aprovado nesse teste significa que você conhece a Deus.
Ser reprovado, significa que precisa conhecê-lo agora mesmo.Tanto na cultura judaica como na cosmovisão judaico-cristã, conhecimento sempre é algo relacional, pessoal.
No contexto judaico, “conhecer” quer dizer mais do que ter um conhecimento intelectual, um conteúdo na mente.
É um conhecer da forma que você conhece uma pessoa, dentro de um relacionamento íntimo.Aqui, João não está falando de um conhecimento racional, de um conhecimento tão somente intelectual de Deus.
Você não conhece a Deus porque sua mente consegue alcançá-lo.
Os gregos tinham uma tendência de serem mais racionais, contemplativos, mas não é assim que conhecemos a Deus.
Ele tampouco está falando de um conhecimento místico, emocional, sentimental.
Os gnósticos eram assim.
Eles alegavam ter um conhecimento superior alcançado por meio de experiências sensitivas.
Não muito diferente do que vemos hoje, muitas pessoas creem nas coisas mais absurdas porque é o que elas sentem no coração.
Mas também não é assim que conhecemos a Deus.Conhecer a Deus é ter um relacionamento com Deus.
Conhecer a Deus estar numa aliança com Deus.
Você só conhece a Deus porque ele te conhece.
Você conhece a Deus porque ele se revelou, ele fez-se conhecido.Ao mesmo tempo que conhecer é algo que é possível porque um dia ele se revelou, conhecer a Deus também é algo contínuo.
Pense mesmo num relacionamento.
Você pode estar casado com alguém por anos, por décadas.
Mas sempre haverá uma coisa nova para descobrir sobre a pessoa que vive com você.
Da mesma forma, conhecer a Deus é uma tarefa na qual devemos empreender nossa vida.O reformador João Calvino diz, na primeira frase das Institutas, que o único conhecimento que importa termos nessa vida é o conhecimento de Deus e de nós mesmos.Conhecer a Deus é algo tão importante que Jesus diz que a vida eterna é conhecer a Deus (John 17.3).
​John 17:3 RAE a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.
Conhecer a Deus é a melhor coisa que podemos fazer na vida, e é a única coisa em que podemos nos gloriar (Jr 9.23).
​Jeremiah 9:23 RAAssim diz o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem o forte, na sua força, nem o rico, nas suas riquezas;
O teólogo J. I. Packer nos diz assim:
“Assim que você toma consciência de que a principal razão para sua estada aqui é conhecer a Deus, a maioria dos problemas da vida se enquadra no seu devido lugar."
(J.I.
Packer)
Irmãos, conhecer a Deus é mais do que conhecer “sobre Deus”.
Também é mais do que ter sentimentos agradáveis a respeito de Deus.
O que percebemos nesse texto é que muita gente diz que conhece a Deus, quando na verdade não conhece.
João chama essas pessoas de mentirosas.
Como posso então ter certeza de que conheço verdadeiramente a Deus?
Quais são então as marcas do conhecimento de Deus?
A marca da vida cristã: Obediência
A primeira marca do conhecimento de Deus é a obediência.
Veja o que ele diz no versículo 3 (1Jo 2.3):
​1 John 2:3 RAOra, sabemos que o temos conhecido por isto: se guardamos os seus mandamentos.
João diz que há uma maneira de saber se temos conhecido a Deus.
Se um dia nós realmente conhecemos a Deus, e isso deixou marcas em nossas vidas, então guardamos os seus mandamentos.Até agora, João lidou com um problema doutrinário na igreja.Haviam hereges na igreja que diziam que negavam a encarnação de Cristo, que negavam a doutrina do pecado,e com isso negavam o próprio evangelho.Agora, João lida com um problema ético.Agora João lida com um problema moral na igreja.
João combate uma falsa doutrina que se espalhava nas igrejas.
Essa falsa doutrina gerou na igreja uma conduta errada.
Doutrina e conduta são duas coisas extremamente ligadas.
Se nós temos um entendimento equivocado da doutrina do pecado e da santidade de Deus, teremos também uma ética equivocada.
Essa falsa doutrina, o pré-gnosticismo, tem uma característica muito especulativa.
Eles acreditavam que tinham um conhecimento místico, uma gnosis (é a palavra grega para “conhecimento”, daí o nome “gnosticismo”).Eles acreditavam que por terem sua alma salva, seu corpo poderia ser entregue a todo tipo de prática perversa; pois o importante era o mundo invisível, e não o visível.Eles tinham uma fé que era extremamente abstrata, extremamente especulativa e intelectual.
É uma separação total entre o que se crê e o que se faz.Então João está dizendo “Não!
Não é nada disso!”.
Você não pode dizer que conhece a Deus e viver de qualquer maneira.
Você não pode fazer essa separação.
Você não pode dizer que conhece a Deus se não guarda os seus mandamentos.Olha o que ele diz no versículo 4 (1Jo 2.4):
​1 John 2:4 RAAquele que diz: Eu o conheço e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade.
Perceba que no versículo 3 João falou no plural: “...assim sabemos que conhecemos a Deus…”.
Ele estava falando à igreja, aos irmãos.
Agora ele usa o singular, fazendo declarações que valem para cada indivíduo.
São três declarações que seguem a mesma estrutura (v. 4, 6 e 9).A primeira declaração de João é que aquele que diz que conhece a Deus mas não faz o que ele mandou é mentiroso, e a verdade não está nele.
Deve haver uma coerência entre o que se diz e o que se faz.
Se a pessoa diz… e não guarda… então ela é mentirosa.Os falsos profetas causavam enorme confusão na igreja.
E a confusão não era apenas doutrinária, como também moral.
É o que um mentiroso faz na igreja.
Ele causa confusão.
Ele gera intriga.
Ele escandaliza.
Principalmente quando o mentiroso se torna um mestre, se torna alguém que as pessoas seguem.O que João está dizendo aqui é: Não acredite neles!
A verdade não está neles!
Eles são mentirosos, se oferecem um conhecimento que não é acompanhado de fidelidade à Palavra!Se até aqui João tem dito: “Não acredite em quem nega o pecado.
Não acredite em quem nega o Filho”, agora João diz: “Não acredite em quem não tem a conduta correta.
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