SURPREENDIDOS PELA MISERICÓRDIA

Jesus de Nazaré  •  Sermon  •  Submitted
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INTRODUÇÃO

Marcos 7.24–37 RA
Levantando-se, partiu dali para as terras de Tiro [e Sidom]. Tendo entrado numa casa, queria que ninguém o soubesse; no entanto, não pôde ocultar-se, porque uma mulher, cuja filhinha estava possessa de espírito imundo, tendo ouvido a respeito dele, veio e prostrou-se-lhe aos pés. Esta mulher era grega, de origem siro-fenícia, e rogava-lhe que expelisse de sua filha o demônio. Mas Jesus lhe disse: Deixa primeiro que se fartem os filhos, porque não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos. Ela, porém, lhe respondeu: Sim, Senhor; mas os cachorrinhos, debaixo da mesa, comem das migalhas das crianças. Então, lhe disse: Por causa desta palavra, podes ir; o demônio já saiu de tua filha. Voltando ela para casa, achou a menina sobre a cama, pois o demônio a deixara. De novo, se retirou das terras de Tiro e foi por Sidom até ao mar da Galileia, através do território de Decápolis. Então, lhe trouxeram um surdo e gago e lhe suplicaram que impusesse as mãos sobre ele. Jesus, tirando-o da multidão, à parte, pôs-lhe os dedos nos ouvidos e lhe tocou a língua com saliva; depois, erguendo os olhos ao céu, suspirou e disse: Efatá!, que quer dizer: Abre-te! Abriram-se-lhe os ouvidos, e logo se lhe soltou o empecilho da língua, e falava desembaraçadamente. Mas lhes ordenou que a ninguém o dissessem; contudo, quanto mais recomendava, tanto mais eles o divulgavam. Maravilhavam-se sobremaneira, dizendo: Tudo ele tem feito esplendidamente bem; não somente faz ouvir os surdos, como falar os mudos.
Mais uma vez, no início do texto Jesus demonstra como seu ministério era dinâmico.
verso 24:
Marcos 7.24 RA
Levantando-se, partiu dali para as terras de Tiro [e Sidom]. Tendo entrado numa casa, queria que ninguém o soubesse; no entanto, não pôde ocultar-se,
Jesus chegou a Tiro, cidade estrangeira a Israel, e cujos reis no passado haviam feito aliança com reis de Israel, como Davi e Salomão, por exemplo.
Tiro e Sidom
Dessa região vinha muito material que provia as necessidades dos israelitas, especialmente madeira e artesãos.
Mas, de Tiro não veio apenas benefícios à Israel.
É de lá que veio o culto a Baal também.
Em Tiro, Jesus entrou na casa de alguém e queria privacidade, mas, como vemos nos versos seguintes:
Marcos 7.25–26 RA
porque uma mulher, cuja filhinha estava possessa de espírito imundo, tendo ouvido a respeito dele, veio e prostrou-se-lhe aos pés. Esta mulher era grega, de origem siro-fenícia, e rogava-lhe que expelisse de sua filha o demônio.
Pedido como o de qualquer outra mãe israelita.
Marcos Começou em Cafarnaum e Seguiu os Arcos

Ela veio – e imediatamente – caiu aos pés de Jesus. Este ato de prostração foi uma revelação de sua humildade, reverência, submissão e ansiedade.

Jesus que havia atendido tantos pedidos poderia atendê-la também.
Sua fama já havia chegado à Tiro.
Marcos 7.27 RA
Mas Jesus lhe disse: Deixa primeiro que se fartem os filhos, porque não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos.
Que resposta surpreendente!
Em princípio, cheia de preconceito e falta de amor.
Mas, o que Jesus quis dizer a ela foi simplesmente: nunca casa, quando os pais distribuem a comida, primeiro os filhos comem para, só depois, os que não são filhos, inclusive os animais, comerem.
Se um pai dá comida primeiro a um cachorro de estimação para só depois alimentar seu filho, isso deveria ser visto como uma exceção ou, um grande privilégio.
A ordem estabelecida por Deus no AT era que primeiro os judeus seriam abençoados pelo Messias, para só depois os gentios tomarem parte na aliança.
Embora Deus seja rígido em suas regras, e ele tenha estabelecido que assim seria, houve flexibilidade para com alguns gentios.
Por outro lado, não podemos descartar que Jesus estava também provando a fé dessa mulher.
O Senhor não prova quem não é capaz de suportar a prova.
Como diz
1Coríntios 10.13 RA
Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar.
As palavras de Jesus para a mulher siro-fenícia foram duras, foram uma prova. E de uma prova ou saimos aprovados ou reprovados.
Provas não são fáceis e, a dessa mulher, certamnte também não ofoi.
Quando Jesus diz
Marcos 7.27 RA
Mas Jesus lhe disse: Deixa primeiro que se fartem os filhos, porque não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos.
Jesus está garantindo a ela que, depois, haveria uma bênção aos gentios, mas que não era hora ainda.
Então, diante da provação, esta mulher nos dá uma grande lição:
Diante da provação é quando somos chamados a amar mais e confiar que o amor de Deus é suficiente para nos socorrer.
Aquela mulher confiou em Deus e, por isso, recebeu o que buscava.
Marcos 7.28–29 RA
Ela, porém, lhe respondeu: Sim, Senhor; mas os cachorrinhos, debaixo da mesa, comem das migalhas das crianças. Então, lhe disse: Por causa desta palavra, podes ir; o demônio já saiu de tua filha.
ou seja, ela confiou que só um pouco do amor de deus por ela e sua filha já eram suficientes para abençoá-las
Quanta fé envolvida nestas poucas palavras.
Com estas poucas palavras, ela demonstra as 3 grandes virtudes cristãs: a fé, a esperança e o amor.
Fé em Cristo (cujo amor é maior que a mente humana possa entender), Esperança em Cristo (como quem não a desapontaria) e Amor por Cristo (como aquele que, mesmo falando a verdade dura, não deixou de falar de um jeito que ela se sentisse amada).
Marcos 7.30 RA
Voltando ela para casa, achou a menina sobre a cama, pois o demônio a deixara.
Ao retornar para casa, viu sua filha liberta da opressão demoníaca.
Só Jesus pode cuidar espiritualmente de nosso lá.
Marcos Começou em Cafarnaum e Seguiu os Arcos

Duas lições práticas não nos devem passar despercebidas:

a. Se os pais de hoje em dia amassem a Jesus e aos seus filhos como essa mulher amava, quantas tragédias poderiam ser impedidas e quantas bênçãos resultariam.

b. Se uma mulher gentia usou de modo proveitoso seu pequeno conhecimento do Senhor, o que é exigido daqueles que receberam privilégios muito maiores?

Na continuação do texto, Jesus continua suas viagens em missão e vai de Tiro para Sidom.
Marcos 7.31–32 RA
De novo, se retirou das terras de Tiro e foi por Sidom até ao mar da Galileia, através do território de Decápolis. Então, lhe trouxeram um surdo e gago e lhe suplicaram que impusesse as mãos sobre ele.
Siro ficava no coração de Decápolis, uma grande região ao norte da Galileia.
Algumas pessoas trouxeram este homem a Jesus.
O homem possuía uma dupla defici6encia física (surdez e dificuldades com a fala).
Em toda parte, pessoas que apenas haviam ouvido falar da bondade e do poder de Jesus lhe suplicava que ele estendesse suas mãos.
Marcos 7.33–36 RA
Jesus, tirando-o da multidão, à parte, pôs-lhe os dedos nos ouvidos e lhe tocou a língua com saliva; depois, erguendo os olhos ao céu, suspirou e disse: Efatá!, que quer dizer: Abre-te! Abriram-se-lhe os ouvidos, e logo se lhe soltou o empecilho da língua, e falava desembaraçadamente. Mas lhes ordenou que a ninguém o dissessem; contudo, quanto mais recomendava, tanto mais eles o divulgavam.
De um modo inusitado, assim como foi em Tiro, Jesus cura o homem.
Pelo verso 32 e 33, sabemos que uma multidão acompanhava aquele momento.
Jesus o levou pra longe da multidão.
Primeira atitude: pôs as mãos em seus ouvidos ( ele era surdo);
Segunda atitude: Jesus cuspiu, provavelmente, no próprio dedo e colocou esse dedo ainda úmido na língua daquele homem.
Enfim, os mesmos dedos tocariam os ouvidos e a língua daquele que tinha problemas com a audic'ão e com a fala - Só os dedos de Jesus podem curar.
Terceira atitude: olhou para o céu - só de lá viria a resposta.
Possivelmente, uma pequena oração tenha sido feita neste momento.
Quarta atitude: Efatá!
Com uma palavra, Jesus recriou saúde no homem. Ele imediatamente passou a ouvir e a falar sem nenhum embaraço.
O verso 36 nos apresenta maisuma vez o pedido de Jesus de não divulgar aquilo que poderia antecipar sua condenação e morte. Naquele moemnto,o mais importante era o silencio e a adoração.

CONCLUSÃO

Na conclusão do texto, vemos que as pessoas se maravilhavam com Jesus.
Entusiasmo, admiração, e muitos novos seguidores.
Jesus espalhava vida por onde passava.
Mais do que a cura, Jesus sinalizava a esperança e o amor.
É isto que Jesus continua a espalhar ainda hoje por onde ele passa, aonde ele chega.
Quando Jesus chega à casa ou à vida de alguém, a esperança e o amor chegam àquele lugar.
Tudo isso foi cumprimento da profecia da vinda do amor
Isaías 35.5–6 RA
Então, se abrirão os olhos dos cegos, e se desimpedirão os ouvidos dos surdos; os coxos saltarão como cervos, e a língua dos mudos cantará; pois águas arrebentarão no deserto, e ribeiros, no ermo.
O espanto e a alegria continuam à disposição, pois Jesus continua vivo e o mesmo.
Mas, para que recebamos o que outros no passado receberam, é necessário que tenhamos a mesma atitude das pessoas deste texto: buscarmos a Jesus, entregarmo-nos a Jesus, e amarmos a Jesus.
Que o Senhor nos ajude a assim amá-lo e buscá-lo com todo o nosso coração.
Amém.
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