Domesticando a língua - Tg 3.1-12

Cristianismo prático  •  Sermon  •  Submitted   •  Presented
0 ratings
· 2 views
Notes
Transcript
Handout

Introdução

Se você se deparar com um animal não domesticado rondando a vizinhança, você deve tomar cuidado e ligar para o departamento de controle de zoonoses e pedir ajuda.
Cachorros abandonados na rua podem ser levados para um abrigo, e os que se perderam podem ser devolvidos aos donos.
Gatos não domesticados podem ser capturados, assim como pombos podem ser espantados para longe.
Esses animais podem ser capturados e colocados em locais que não ofereçam risco à população.
Por que não existe um profissional para recolher das ruas palavras que circulam como cães ferozes à solta ferindo as pessoas?
Sem dúvida essa profissão teria futuro em qualquer realidade econômica!
Imagine que uma palavra abusiva e afiada anda às soltas, mas foi encurralada por dois desses profissionais:
- Muito cuidado agora, essa palavra é perigosa!
- Quem soltaria uma coisa dessas por aí?
- Ah, deve ter sido alguém que perdeu a cabeça e andou falando mal da própria esposa por ai;
- Como será que ela está se sentindo?
- Provavelmente como se tivesse sido triturada.
- Esta palavra é um verdadeiro pitbull, vamos tirá-la das ruas antes que morda mais alguém.
Imagine agora que você esteja em casa e os mesmos dois profissionais batam à sua porta.
Com licença, estas palavras pertencem ao senhor?
- Nós as encontramos à solta, mordendo todo mundo no lugar onde o senhor trabalha.
- Seu chefe disse que elas pareciam ser do senhor.
- Você olha demoradamente para aquilo que eles capturaram e não lhe resta dúvida;
- Você espalhou uma fofoca na quarta-feira e no sábado ela já havia estragado o fim de semana de umas dez ou doze pessoas.
Vermelho de vergonha, você pega suas palavras maliciosas e despede-se dos dois profissionais.
E lógico que essa é uma profissão imaginária.
Mas acho que, se houvesse um jeito de capturar palavras e devolvê-las a seus donos antes que causassem estragos, essa seria uma profissão lucrativa em nosso mundo cheio de gente que não consegue controlar a língua nem ficar de boca fechada.
No meu caso, sei que há algumas palavras maldosas que soltei na vida, e eu daria qualquer coisa para capturá-las trazê-las de volta.
Tenho certeza de que você também deve ter uma lista de palavras.

Desenvolvimento

Alguém certa vez comentando sobre a língua, disse:
"Cuide de sua língua, ela fica num ambiente molhado, onde é fácil escorregar".
Ao saber disso, Tiago chama nossa atenção, pois a verdadeira fé, não se mostra apenas nas obras, mas também na fala.
Ele já pontuou isso
James 1:26 NVI
26 Se alguém se considera religioso, mas não refreia a sua língua, engana-se a si mesmo. Sua religião não tem valor algum!
Tiago inicia sua denúncia contra a língua com uma introdução inesperada.
James 3:1 NVI
1 Meus irmãos, não sejam muitos de vocês mestres, pois vocês sabem que nós, os que ensinamos, seremos julgados com maior rigor.
À primeira vista, parece que ele está criticando e condenando o ministério de ensino na igreja.
Mas, se olharmos direito, veremos que ele está tentando protegê-lo.
Ele começa dirigindo uma ordem direta a seus leitores: "Muitos de vós não devem ser mestres"
Ele está exortando, não condenando.
Por quê?
Porque os mestres, aqueles que tem a responsabilidade de falar a verdade de Deus com exatidão e integridade — estarão sujeitos a um juízo mais severo.
Por que o mestre recebe um juízo mais severo do que aqueles que o ouvem?
Diversas razões me ocorrem:
Primeira, o mestre tem a responsabilidade de falar a verdade, não suas opiniões.
Todos nós conhecemos mestres que se desviaram da verdade e entraram na esfera das especulações.
Segunda, o que um mestre fala afeta a vida de muita gente.
Nós que pregamos, devemos sempre sentir o peso da responsabilidade que temos, de conduzir pessoas à verdade de Cristo.
Manejar bem a Palavra de Deus não é coisa simples. A vida de muita gente está em jogo, e não se pode falar sem preparo.
Terceira, espera-se que os mestres vivam a verdade e não somente a ensinem.
A grande prova para um mestre não está naquilo que ele diz, somente, mas no que sua família testemunha sobre ele.
O alcance do ministério de um mestre não está no tamanho de sua igreja, mas na profundidade de sua vida em família.
Os mestres jamais devem se esquecer disso.
Tiago 3.2 aplica-se especialmente ao mestre. Ninguém é infalível.
James 3:2 NVI
2 Todos tropeçamos de muitas maneiras. Se alguém não tropeça no falar, tal homem é perfeito, sendo também capaz de dominar todo o seu corpo.
Todos tropeçam de diferentes formas. Mas quando os mestres tropeçam, eles podem levar muita gente a tropeçar junto com eles.
O instrumento de trabalho de um mestre é a língua. Mas uma língua ignorante, enganosa ou má pode ser uma arma de destruição.
Se você tem a responsabilidade de ensinar, mas tem a língua solta, Tiago lhe diz que você se tornará objeto do juízo de Deus.
Todos os mestres devem levar a sério o que Tiago declara com uma clareza intransigente:
"Se alguém não tropeça no falar, tal homem é perfeito".
Como só existiu um Homem perfeito, Jesus, a conclusão lógica é que cada um de nós haverá de tropeçar nas palavras.
Portanto, nós que somos mestres devemos levar muito a sério essa advertência.
Precisamos fazer dois esclarecimentos antes de passar para o cerne da passagem.
Primeiro, Tiago não está condenando o ensino.
A igreja precisa de mestres dispostos, capazes, preparados e qualificados.
Tiago está nos advertindo contra a pressa de ensinar sem pensar na grande responsabilidade que isso representa.
Segundo, Tiago não está desprezando nem promovendo o silêncio.
Ele está recomendando autocontrole. Esse autocontrole não começa pela língua, mas no coração.
As palavras de Jesus em Mateus 15 dão o contexto teológico adequado para o ensino prático de Tiago a respeito da língua.
Jesus nos diz que a raiz do problema não está na língua, mas no coração.
A língua é somente a mensageira que transmite as palavras do coração.
Ela é como o balde que retira água de um poço e pode trazer água limpa ou suja.
Ouça as palavras de Jesus:
Matthew 15:17–19 NVI
17 “Não percebem que o que entra pela boca vai para o estômago e mais tarde é expelido? 18 Mas as coisas que saem da boca vêm do coração, e são essas que tornam o homem ‘impuro’. 19 Pois do coração saem os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios, as imoralidades sexuais, os roubos, os falsos testemunhos e as calúnias.
Agora que entendemos que a raiz do problema está no coração, vejamos como Tiago desenvolve seu raciocínio acerca da língua.
James 3:3–5 NVI
3 Quando colocamos freios na boca dos cavalos para que eles nos obedeçam, podemos controlar o animal todo. 4 Tomem também como exemplo os navios; embora sejam tão grandes e impelidos por fortes ventos, são dirigidos por um leme muito pequeno, conforme a vontade do piloto. 5 Semelhantemente, a língua é um pequeno órgão do corpo, mas se vangloria de grandes coisas. Vejam como um grande bosque é incendiado por uma simples fagulha.
Se pudéssemos resumir estes versículos, diríamos, não subestimem a língua, porque mesmo pequena, seu poder é destrutivo e mortal.
O objetivo de Tiago é deixar isso registrado em nossa mente para que não subestimemos os efeitos que ela pode ter, tanto positivos quanto negativos.
Por isso, ele nos apresenta três analogias do poder da língua.

Primeira, a língua é como o freio na boca de um cavalo (3.3)

Um pedaço de corda, algumas tiras de couro ou um friso de metal com formato especial controla os movimentos de todo o cavalo, que é uma animal visivelmente mais forte que um ser humano.
Assim também a língua pode dar direção à vida de uma pessoa e dirigir seu comportamento.

Segunda, a língua é como o leme de um navio (3.4)

Imagine um navio bem grande, um transatlântico — na verdade um hotel flutuante e com muitos andares.
Um dos navios mais famosos do mundo, o Queen Elizabeth, tem 83.673 toneladas, seu leme tem 140 toneladas, menos de 2 décimos de 1% do total do peso da embarcação.
Assim também a língua, embora pequena define a trajetória da vida de uma pessoa.
As duas primeiras ilustrações, a condução de um cavalo e a direção de um navio, podem ter efeitos positivos ou negativos.
Mas em sua terceira analogia Tiago nos lembra do perigo representado pela língua:
James 3:5 NVI
5 Semelhantemente, a língua é um pequeno órgão do corpo, mas se vangloria de grandes coisas. Vejam como um grande bosque é incendiado por uma simples fagulha.
Se você pegar uma bituca de cigarro ou um pedaço de carvão em brasa e jogar no lugar errado, poderá destruir milhares de hectares de florestas.
Fazendo uma analogia, a língua é uma pequena faísca, mas pode incendiar centenas de vidas.
Uma língua sem controle pode difamar o caráter de uma pessoa, destruir uma reputação e até mesmo arruinar uma igreja.
A língua pode ser um incentivo à comunhão ou acabar com ela.
Nossa boca pode formar uma comunidade ou rachá-la.
A língua é um órgão pequeno, mas poderoso.
Ela tem condições de fazer um bem extraordinário. Mas também tem potencial para causar danos incalculáveis.
James 3:6–8 NVI
6 Assim também, a língua é um fogo; é um mundo de iniqüidade. Colocada entre os membros do nosso corpo, contamina a pessoa por inteiro, incendeia todo o curso de sua vida, sendo ela mesma incendiada pelo inferno. 7 Toda espécie de animais, aves, répteis e criaturas do mar doma-se e tem sido domada pela espécie humana; 8 a língua, porém, ninguém consegue domar. É um mal incontrolável, cheio de veneno mortífero.
Tiago desenvolve a comparação entre a língua e um incêndio, e passa a montar um cenário ainda mais direto para demonstrar que a língua é necessária, porém perigosa.
Observe como Tiago faz uso de duas realidades bem conhecidas para se referir a esse pequeno músculo alojado atrás de nossos dentes.
Antes, porém, veja estas frases intrigantes:
Ela é um mundo de maldade.
Ela contamina todo o corpo.
Ela põe em chamas o curso de nossa existência.
Ela é posta em chamas pelo inferno.
Que palavras pesadas! Tiago está dizendo que todo o espectro de maldade encontra em nossa língua um canal para se expressar.
Pense um pouco nisso. É praticamente impossível ferver de raiva sem expressar nossa fúria com palavras.
A amargura azeda nossas palavras. O orgulho não se cala. O ódio explode nos lábios.
A língua pode fazer que alguém normalmente gentil de repente se transforme em um monstro. Ela é um mundo de maldade.
A língua também está associada ao inferno, Isso não é chocante?
Veja a relação que Tiago faz entre os dois.
A língua é incendiada pelo inferno, incendeia todo o curso da vida.
A palavra em grego traduzida por inferno é geena.
Ela aparece nos ensinos de Jesus nos Evangelhos e aqui em Tiago.
A origem e uso mais comum do termo se encontram entre os judeus que conheciam Jerusalém, que na sua maioria eram os ouvintes de Tiago.
O geena é uma referência ao vale de Hinon, que percorre o sul de Jerusalem.
Nos dia de Jesus e de Tiago, os moradores da cidade acumulavam todo o tipo de lixo e sujeira neste vale, onde costumavam queimar este lixo, e isso se fazia constantemente, de modo que sempre havia fogo no geena.
É como se Tiago quisesse, dizer:
Sabem o lixão da cidade, que emana aquele cheiro fétido? Assim é a língua humana.
Quando começamos a falar e perdemos o controle da língua, o lixo do nosso coração se acende.
A semelhança da fumaça dos lixões que sobem com um cheiro fétido, assim é nossa língua, assim todos podem perceber a maldade de nossos corações.
Tudo que Tiago nos diz vai de alguma maneira nos humilhando diante de nossos argumentos.
Como se não bastasse, ele nos coloca num beco sem saída, diante do verso 8.
James 3:8 NVI
8 a língua, porém, ninguém consegue domar. É um mal incontrolável, cheio de veneno mortífero.
Nós já vimos que o ser humano tem capacidade de domar diversos animais, porém não consegue domar a sua própria língua, um órgão tão pequeno.
Depois de comparar a língua a um incêndio, a um animal selvagem e a um veneno mortal, Tiago reforça seu argumento fazendo uso de duas ilustrações.
A primeira tem origem na experiência humana (3.9-10).
James 3:9–10 NVI
9 Com a língua bendizemos o Senhor e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. 10 Da mesma boca procedem bênção e maldição. Meus irmãos, não pode ser assim!
A segunda provém da natureza (3.11-12).
James 3:11–12 NVI
11 Acaso podem sair água doce e água amarga da mesma fonte? 12 Meus irmãos, pode uma figueira produzir azeitonas ou uma videira, figos? Da mesma forma, uma fonte de água salgada não pode produzir água doce.
Juntos, esses exemplos demonstram que a língua é necessária, mas incoerente.
Acho que todos podemos nos identificar com a primeira ilustração de Tiago baseada na experiência humana.
Você está dirigindo por uma avenida enquanto canta e louva o Senhor.
De repente, você leva uma fechada de alguém, que o obriga a frear com toda força, deixando marcas de pneu no asfalto.
O pior é que a língua que você acabara de usar para louvar a Deus se transforma, e você se flagra xingando o motorista que não sinalizou com seta porque estava com a mão ocupada falando no celular!
Da mesma boca", diz Tiago, "procedem bênção e maldição. Meus irmãos, isso não deve ser assim" (3.10).
A mesma coisa pode acontecer facilmente no ambiente familiar.
Isso pode acontecer conosco num simples almoço, oramos dando graças ao Senhor, e logo depois começamos a reclamar do que faltou na mesa, de como o sabor poderia estar melhor, de como poderia estar comendo outro prato diferente daquele.
Tiago finaliza com uma ilustração extraída da natureza.
Uma fonte não pode produzir ao mesmo tempo água potável e água contaminada, uma figueira não produz azeitonas, e uma videira não produz figos.
Conforme disse Jesus:
Matthew 7:18 NVI
18 A árvore boa não pode dar frutos ruins, nem a árvore ruim pode dar frutos bons.
Todos já tivemos oportunidade de ver o mal irreversível causado por uma língua indomável, não é mesmo?
Já vimos gente com o caráter destruído, reputações arruinadas, casamentos desfeitos, tudo por causa de uma língua sem controle e cheia de maldade.
A fala de Tiago principalmente na primeira parte do verso 8 nos coloca em um beco sem saída, pois temos um problema que não somos capazes de resolver.
Como um animal indomável é nossa língua, não há ninguém que possa domá-la, isso demonstra um problema sério em nossas vidas.
Isso me lembra o profeta Isaías, que profetizava juízo a todos os povos, até que se deparou com a tripla santidade de Deus.
Isaiah 6:5 NVI
5 Então gritei: Ai de mim! Estou perdido! Pois sou um homem de lábios impuros e vivo no meio de um povo de lábios impuros; os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos!
Isaías gritou, ai de mim, assim devemos clamar neste noite.
Isso deve nos levar a clamar por alguém que possa nos ajudar.
Se nossa língua é assim impura, destruidora, indomável, inconstante, incoerente, aí de nós.
Aí de nós que não glorificamos a Deus, ai de nós que denegrimos a imagem de Deus nas pessoas que ferimos com as palavras;
Aí de nós que ousamos cantar sobre o nome do Senhor e depois negá-lo com palavras torpes, mentiras e maledicências.
Tiago, com este trecho da escritura sagrada, quer nos levar a um lugar de humilhação.
Não pense que o que você precisa, são de 5 passos para falar melhor, ou 10 passos para domar a língua, ou respirar até 10 para evitar o falatório.
A bem da verdade, não precisamos de um método, precisamos de uma pessoa, precisamos de Cristo.
Tiago quer que tiremos os olhos de nós e olhemos para Cristo.
Se há alguém perfeito no falar, que não tropeçou em nenhuma das suas palavras, foi Jesus.
1 Peter 2:22–24 NVI
22 “Ele não cometeu pecado algum, e nenhum engano foi encontrado em sua boca.” 23 Quando insultado, não revidava; quando sofria, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga com justiça. 24 Ele mesmo levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, a fim de que morrêssemos para os pecados e vivêssemos para a justiça; por suas feridas vocês foram curados.
Este texto tem como objetivo nos lançar aos pés de Jesus e clamar por ajuda.
O evangelho quando pregado vai revelando camadas e camadas de pecados que ainda precisamos abandonar.
Precisamos em primeiro lugar nos arrepender de usar nossas línguas destruidoras em acumular pecados.
Devemos crer que somente Jesus Cristo pode converter nossos coração e fazer de nossas línguas ferramenta de benção e propagação do evangelho.
Graças a Jesus Cristo, podemos trilhar um caminho de maturidade e crescer no uso saudável e abençoador da língua.
Assim como Deus por meio de sua palavra transformou o caos e as trevas e um mundo ordenado e cheio de vida.
Se nos achegarmos a Jesus, com o poder do seu santo evangelho e do Espírito Santo, ele nos salva de sermos reféns de nossas línguas indomáveis, para sermos servos de sua mansidão, amor e graça.
Assim como Cristo por sua palavra poderoso cria em si mesmo um novo povo, que em Cristo, nosso falar produza vida, produza relacionamentos transformadores.
Devemos ser receptáculos da rica palavra de Deus, para que ela transforme nossos corações e seja canalizada e verbalizada por nossas línguas.
Colossians 3:16–17 NVI
16 Habite ricamente em vocês a palavra de Cristo; ensinem e aconselhem-se uns aos outros com toda a sabedoria, e cantem salmos, hinos e cânticos espirituais com gratidão a Deus em seu coração. 17 Tudo o que fizerem, seja em palavra ou em ação, façam-no em nome do Senhor Jesus, dando por meio dele graças a Deus Pai.
Falar de forma abençoadora é deixar resplandecer em si mesmo, aspectos da nova criação de Cristo em nós, apontando para o futuro da obra de Deus.
James 1:18 NVI
18 Por sua decisão ele nos gerou pela palavra da verdade, a fim de sermos como que os primeiros frutos de tudo o que ele criou.
Que sejamos embaixadores de Jesus Cristo, tendo nosso coração redimido, para que nossa língua comunique a verdade mais poderosa e transformado que o mundo carece, o evangelho de Jesus Cristo.
Uma língua verdadeiramente domesticada, passa por um coração verdadeiramente transformado pelo poder da palavra e do Espírito Santo.
SDG
Related Media
See more
Related Sermons
See more