Identidade em Cristo_EBD_08_191123

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Vimos na Semana passada toda a questão que involve que Somos Santos, Santificados, Separados para Deus
Sendo Santos no evangelho, Paulo diz: "Portanto, irmãos, exorto-vos pelas compaixões de Deus que apresenteis o vosso corpo como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional" (Rm 12.1). Não pertenço a mim mesmo, e sim a Deus. Fui comprado, declarado Santo por Deus e separado para Deus.
Assim Deus está sempre trabalhando para me ajudar a crescer em Maturidade Espiritual, um processo que Ele me chama para cooperar, em todos os sentidos, em consequência da minha gratidão por sua misericórdia.
Vamos ver agora no caítulo final e a conclusão da nossa identidde em Cristo, quem somos em Cristo - após santificados e separados
Sou servo de Cristo
NA CARTA AOS ROMANOS, Paulo se apresenta como "Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus..." (Rm 1.1). Portanto:
todos somos servos de Jesus Cristo;
⚫ todos temos um chamado de Deus para servir aos outros em determinada função ou funções;
⚫ podemos acabar descobrindo que Deus nos separou para cumprirmos nosso chamado em determinada área ou especialidade.
Servos
A palavra utilizada por Paulo em Romanos 1.1 e traduzida por servo significa literalmente escravo. A maioria de nós associa a escravidão à forma em que ela foi praticada em nosso país e mundo a fora. Mas, na cultura romana, a escravidão não era nem de perto assim tão difícil ou humilhante. Graças a Deus existe uma parte boa em sermos servos e escravos
Mas devemos também lembrar que, embora na época do Império Romano os escravos tivessem permissão de comprar a liberdade - e muitos o fizeram -, no período em que eram escravos, eles na verdade pertenciam a seus mestres. Nesse sentido, estavam em uma posição semelhante à nossa, pois somos - como falamos semana passada, separados e de propriedade exclusiva de Jesus Cristo.
Se nessa passagem de Romanos 1.1 Paulo começa se auto descrevendo como servo de Cristo, o que ele diz quis dizer com isso? A resposta é que Paulo estava servindo a Cristo enquanto servia às pessoas no contexto de seu chamado.
É fácil imaginar que, servindo aos outros em seu ministério, Paulo estivesse genuinamente servindo a Cristo. Mas e quanto à maioria de nós, que nunca esteve a serviço direto do evangelho em nenhum período da vida? Será que um encanador cristão, no desempenho de sua profissão, pode dizer "Sou servo de Cristo?". E o que dizer de um programador de computadores, um contador ou um chefe de cozinha? Paulo dá a resposta a todas essas perguntas quando se dirige aos escravos em Colossenses 3.22–24 “22 Servos, obedeçam em tudo a seus senhores aqui na terra, não servindo apenas quando estão sendo vigiados, visando somente agradar pessoas, mas com sinceridade de coração, temendo o Senhor. 23 Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor e não para as pessoas, 24 sabendo que receberão do Senhor a recompensa da herança. É a Cristo, o Senhor, que vocês estão servindo.” .
Olhe o que ele nos aponta :
1. Os escravos devem trabalhar com sinceridade, "temendo o Senhor".
2. Devem trabalhar de coração, "como se fizésseis ao Senhor".
3. E então Paulo diz: "... servi a Cristo, o Senhor".
Os servos servem a Cristo.. Os escravos servem a Cristo, servindo a seus senhores. Qualquer carreira vocacional pode ser seguida dessa mesma maneira. Qualquer um que busque um chamado de Deus pode e deve ver a si mesmo, em cada aspecto, como servo de Jesus Cristo, como foi o apóstolo Paulo.
É triste dizer, mas acredito que poucos cristãos veem suas profissões ou suas vocações dessa maneira. Eles podem estar conscientes e desejosos de dar o melhor de si, mas não veem a si mesmos como servos de Cristo em seu trabalho. De forma intuitiva, pensam que apenas os que têm a vocação de servir à obra cristã estão servindo a Cristo.
Irmãos o Pastor Heber Campos Junior escreveu em seu Livro - Amando a Deus no mundo: uma cosmovisão reformada, no capítulo 19 que vai tratar justamento do trabalho Cristão, usado do Exemplo de Daniel e diz assim:

Daniel já servira no Império Babilônico por quase 70 anos, sem deixar de participar da cultura babilônica, ainda que resoluto em não se contaminar com ela. O Daniel da cova dos leões não é um jovem, mas um homem experimentado que já dera ampla evidência de uma vida reta. Ele e seus amigos faziam parte da cúpula de impérios malignos, um contexto bastante inóspito para se preservar a fé e, ainda assim, se mantiveram íntegros. Viveram como verdadeiros peregrinos, como destacamos no capítulo 16 deste livro. O peregrino não pode evitar o contato com a cultura por onde passa; na verdade, ele intencionalmente não a evita, pois a adequação a partes dela está inclusa em sua jornada. Todavia, ele não finca o pé nas coisas daqui, pois tem seus olhos bem fixos no alvo.

Meus irmãos O objetivo desse estudo, com suas várias respostas à pergunta "Quem sou eu em Cristo?", é ajudar-nos a perceber que nossa verdadeira identidade deve ser encontrada apenas em Cristo, em todos os relacionamentos que temos com ele. Assim como todo cristão é santo, também todo cristão é, como Paulo, servo de Jesus Cristo. Isso com certeza inclui nossa identidade no local em que muitos de nós passamos de quarenta a sessenta horas por semana.
Como é servir a Cristo no trabalho secular? Uma das ilustrações para responder a essa pergunta é a história de um vendedor de automóveis aposentado. Ele passou a maior parte da vida adulta vendendo automóveis. Em determinado momento da carreira, confiou em Cristo como Salvador. então ele diz assim: "Antes de me tornar cristão, eu vendia automóveis. Depois de me tornar cristão, eu ajudava as pessoas a comprar automóveis".
Esse homem estava dizendo que, antes de se tornar cristão, não estava preocupado com os desejos e as necessidades do possível comprador, mas somente com a comissão que receberia se vendesse o automóvel. Provavelmente, ele tentaria vender os automóveis mais caros, visando a uma comissão maior. Mas, após tornar-se cristão, seu principal interesse era auxiliar o potencial cliente a encontrar o automóvel que melhor atendesse às suas necessidades e que estivesse dentro de seu orçamento. Sua motivação deixou de ser “servir a si mesmo” e se tornou “servir o cliente”. Ele havia aprendido a servir a Cristo, servindo às pessoas.
E quanto àqueles cujos empregos não permitem o contato com pessoas de fora de seu local de trabalho? Imagine, por exemplo, os muitos funcionários de escritórios que nunca veem ninguém que se beneficie dos produtos ou serviços de sua empresa. Como esses homens e mulheres podem servir a Cristo ao servir às pessoas? Ao procurar sempre fazer um trabalho de alta qualidade, crendo que Deus abençoará seus esforços e confiando que Deus se agrada de seu trabalho para o benefício da empresa, eles estarão, em última análise, servindo a Cristo ao servir os clientes da empresa. Todas essas são maneiras pelas quais servimos a Cristo por meio do serviço que prestamos às pessoas.
Servimos a Cristo ao servir as pessoas. Podemos servir empregados, clientes, pacientes ou até mesmo companheiros de trabalho. Seja quem for que tenhamos a oportunidade de servir, qualquer que seja a nossa profissão ou trabalho, devemos ver a nós mesmos primeiramente como servos de Cristo e depois como membros de nossa categoria profissional ou equipe de trabalho.
Se a declaração "Sou servo de Cristo" passar a fazer parte de sua identidade, então, no final da semana, em vez de dizer "Graças a Deus, hoje é sexta-feira", você poderá dizer: "Esta semana tive o privilégio de servir a Cristo, servindo às pessoas".
Como cristãos, realmente somos mais servos de Cristo do que empregados aliás, mais do que cônjuges, filhos ou aposentados.
Chamados
Irmãos aqui em Rm 1.1 Paulo diz que foi chamado para ser servo e tinha uma função específica.
Hoje as pessoas que trabalham em ministérios cristãos de tempo integral também dizem que foram chamadas para seus ministérios. Um ministro - seja em uma igreja, no campo missionário, seja em um ministério pareclesiástico deve acreditar firmemente que foi chamado por Deus para essa posição.
É claro que os ministros de hoje entendem que não foram chamados para ser apóstolos como Paulo e os Doze (considerando também Matias). O chamado deles foi único. Deus os chamou para ser os fundadores da igreja do Novo Testamento e autores, direta ou indiretamente, de todo o Novo Testamento. Ninguém hoje tem a autoridade ou a orientação divina que eles tiveram. No entanto, em sentido mais restrito, os ministros são verdadeira e legiti- mamente chamados por Deus para seu serviço. e ponto final.
Mas e o serviço secular? Podemos dizer que fomos "chamados" por Deus para nossa função específica?
Imagina Adão - sua função era, cultivar, guardar e nomear animais - Foi Deus quem estipulou a isso.
Graças a Deus a Bíblia nos ensina que na eternidade nem todos os fiéis serão recompensados no mesmo grau. No entanto, essas distinções não serão baseadas em qual função fomos chamados para servir, mas em como servimos na posição para a qual fomos chamados [p. ex., Apocalipse 22.12 “12 — Eis que venho sem demora, e comigo está a recompensa que tenho para dar a cada um segundo as suas obras.” ; 1Coríntios 3.14–15 “14 Se aquilo que alguém edificou sobre o fundamento permanecer, esse receberá recompensa. 15 Se a obra de alguém se queimar, esse sofrerá dano. Porém ele mesmo será salvo, mas como que através do fogo.” );
Ao mesmo tempo, podemos identificar pelo menos uma diferença básica no sentido de chamado. O chamado a uma vocação não ministerial normalmente acontece na forma da orientação providencial de Deus pela qual ele reúne interesses, forças e oportunidades para "abrir portas", de tal maneira que passar por elas é mais uma questão de julgamento sábio. Em um chamado para o ministério eclesiástico ou pareclesiástico, entretanto, com frequência está presente em um grau mais marcante um elemento subjetivo envolvendo a percepção pessoal da vontade de Deus. Pode ser alguma coisa na Escritura que chama a atenção, ou a "voz mansa" de um pensamento na mente, ou talvez uma crescente convicção do chamado de Deus. Seja qual for o modo em que esse chamado ocorra, deve ser avaliado e respondido subjetivamente.
Em Salmos 139.16, Davi disse: "... no teu livro os dias foram escritos, sim, todos os dias que me foram ordenados, quando nem um deles ainda havia". Davi estava dizendo: "Deus tinha um plano para mim antes de eu nascer, o qual ele executará dia a dia por toda a minha vida". O que valia para Davi vale para todos nós. Deus destinou uns para mecânicos, outros para professores e alguns para missionários, e conduzirá as circunstâncias e os acontecimentos de nossa vida que acabarão resultando na vocação para a qual nos chamou.
Acredito, de verdade, que todo cristão deve ter o privilégio de dizer: "Fui chamado por Deus para exercer essa vocação e estou aqui para servir a Jesus Cristo ao servir às pessoas". Isso vale tanto para alunos do ensino fundamental como para um famoso cirurgião cardíaco, ou para um missionário pioneiro que sirva em uma área remota no planeta. Esse pensamento pode e deve dar um senso de dignidade ao nosso trabalho, qualquer que seja ele.
Meus irmãos entendem como isso pode mudar a nossa percepção e óbvio nossa motivação nos momentos dificeis de nossa carreira, no nosso trabalho na nossa vida pessoal? pois as vezes é dificil, mas sabemos que o Senhor está nos dando suporte em tudo.
Por último, em relação ao chamado, há o serviço de todo cristão no corpo de Cristo. Em 1 Pedro 4.10, lemos: "Servi uns aos outros conforme o dom que cada um recebeu, como bons administradores da multiforme graça de Deus". Pedro está dizendo que todo crente tem um dom espiritual com o qual serve na igreja local ou em outros ministérios. Podemos entender isso como uma função ou papel a ser desenvolvido no corpo. Cristo comprou cada aspecto da nossa vida, e, desse modo, pertencemos a ele não apenas com respeito à nossa vida na sociedade em geral, mas obviamente com respeito à nossa vida no corpo de Cristo. Deus governa nossa vida em cada uma dessas esferas.
Olhe como nossa identidade em Cristo como é ampla!
A ideia de que cada um de nós tem um dom espiritual para utilizar no corpo é geralmente aceita entre os cristãos evangélicos, mas parece que tem irmãos que não entenderam isso ainda. Por causa disso, temos um grande número de "consumidores cristãos", pessoas cujo envolvimento se restringe apenas a frequentar os cultos dominicais e, portanto, não podem honestamente se identificar como "servos de Jesus Cristo" na dimensão espiritual de sua vida.
Meus irmãos se você é capaz de compartilhar uma dor ou orar com alguém que está passando por uma dor, você ja começa a exercitar seu papel como parte do corpo e cresce com isso! Olha o valor e potencial que Deus coloca em nossas mãos no poder da comunhão!
A identificação do dom espiritual de uma pessoa geralmente é feita "experimentando" diferentes funções, tais como: ensino, administração, hospitalidade e misericórdia. Mas certamente todo cristão, com as possíveis exceções dos que são muito jovens ou novos na fé, deve ter o privilégio de dizer: "Sei qual é o meu dom espiritual e, pela graça de Deus, sou capaz de exercê-lo".
Separados
Interessante como Paulo usa o fato de ser SEPARADO em Romanos 1.11 Paulo, servo de Cristo Jesus, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus,” ele realça o ministério único que Deus tinha conferido a ele como apóstolo. Paulo recebeu seu entendimento do evangelho pela revelação direta de Cristo (Gl 1.11-16) e recebeu a tarefa de explicá-lo claramente, como faz em Romanos. Muito daquilo em que cremos sobre o evangelho hoje e, aliás, muito do que sabemos sobre nossa identidade em Cristo tem origem nos escritos do apóstolo Paulo. Assim, creio que Paulo via como parte de seu papel de apóstolo proclamar, explicar e defender o evangelho, e acreditava que tinha sido separado para esse propósito especial.
Vai saber meus irmãos qual é o objetivo final de vc ter iniciado sua tarefa em seu trabalho, com quem vc ira trabalhar, contactar, exercer sua vocação, num futuro breve, para aqueles que ainda não perceberam qual foi sua vocação, possam realmente identificar, não espere uma LUZ interplanetária cosmica com ventos durados e um 4 anjos para discernir isso não… Repito aqui o que disse pouco antes…
SOU SERVO DE JESUS CRISTO. PELA GRAÇA DE DEUS, SIRVO A ELE AO SERVIR A OUTRAS PESSOAS NO PAPEL ESPECÍFICO PARA O QUAL, EM SUA SABEDORIA PROVIDENCIAL, ELE ME CHAMOU.
E para finalizar meus irmãos ha ainda uma última verdade para entendermos nossa verdadeira identidade em Cristo.
Existe ainda uma tensão o que somos em Cristo e como vivemos nossa vida cotidiana
.Filipenses 3.12 “12 Não que eu já tenha recebido isso ou já tenha obtido a perfeição, mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus.”
. E a gente se identifica com Paulo nessa - Ainda não sou perfeito! longe disso.
Vivemos em uma era entre a vinda do Espírito Santo, no Dia de Pentecostes, e a segunda vinda de Jesus, uma era descrita pelos teólogos como "já, mas ainda não". Há uma tensão entre o que já somos por meio de nossa identidade em Cristo e o modo em que agimos na vida diária.
• Em Cristo, nos apresentamos perfeitamente justos diante de Deus, mas, em nossa vida diária, percebemos muitos pecados remanescentes.
• Em Cristo, somos filhos adotados por Deus, mas, em nossa vida diária, algumas vezes nos sentimos órfãos.
• Em Cristo, somos nova criação, mas nem sempre parece que "as coisas velhas já passaram".
Se quisermos crescer em nossa percepção de quem somos em Cristo, devemos aprender a conviver com a tensão de não sermos no dia a dia o que somos em Cristo.
Paulo parecia alegrar-se com essa tensão. Não que ele se alegrasse pelo fato de ainda ser imperfeito, mas se alegrava no contraste entre quem ele era em si mesmo e quem ele era em Cristo. Ele via que sua ainda presente imperfeição ampliava a graça de Deus. Parafraseando 1 Coríntios 15.9,10, Paulo disse: "Não sou digno de ser apóstolo, mas sou um apóstolo pela graça de Deus". Em Efésios 3.8, ele escreveu: "A mim, o menor entre todos os santos, foi concedida a graça de anunciar aos gentios as riquezas insondáveis de Cristo". E, finalmente, próximo ao final da vida, ele pôde dizer: "... Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal" (1Tm 1.15).
Era assim que Paulo via a si mesmo não apenas como o menor dos apóstolos, mas como o menor entre todo o povo de Deus (os santos) e, na verdade, o principal dos pecadores mas o fazia para ampliar o contraste entre quem ele era em si mesmo e quem ele era em Cristo. Se você e eu quisermos fazer progresso no entendimento de quem somos em Cristo, devemos, aberta e honestamente, encarar quem somos em nós mesmos: ainda não somos perfeitos, ainda pecamos diariamente em pensamentos, palavras, ações e motivações. Na verdade, em determinados dias, pecamos lastimosamente.
Nossa tendência, no entanto, é olhar para dentro de nós a fim de tentar encontrar alguma razão para nos sentirmos bem com nós mesmos, e, isso, é claro, desvia a questão. Por natureza, somos orientados pela nossa natureza pecaminosa. Não queremos viver de seguro social - viver da caridade de Deus. Queremos comprar nossa autoestima com nossas próprias realizações.
Ele veio para morrer pelos fracassados como você e eu. Por causa de Jesus, nossos fracassos não definem mais quem verdadeiramente somos".
Meus irmãos aprendemos que somos criaturas de Deus
Aprendemos que somos dependentes de Deus e Vulneráveis
Aprendemos que estamos em Cristo
Aprendemos que somos Justificados em Cristo
Aprendemos que somos filhos adotivos
Fomos separados - Santos
Acabamos de ver que somos servos do Senhor onde ele quer que nos coloque e isso o glorifica
Mas …
Se quisermos melhorar a percepção de quem somos em Cristo, devemos manter o evangelho continuamente diante de nós. "Devemos pregar o evangelho para nós mesmos todos os dias". Devemos acreditar que Deus perdoa e acolhe com agrado os pecadores.
E somos pecadores aceitos - Jesus nos acolhe como pecadores assim como a seu tempo conosco na terra, teve sua genealogia problemática que não foram escondidas e sim enfatizadas… teve amigos escolhidos que tinham reputação duvidosa e ele andou e salvou homens pecadores.. assim como eu e vocÊ.
Meus irmãos a Graça supera o desempenho - A graça supera a vida pecaminosa.
Há dias bons e dias ruins em que o pecado bate a porta em pensamentos muitas vezes (ressentimento, inveja, frustração, luxúria, e tantos outros) Você acha que por esses dias você não mereceria a salvação de Deus para sua vida, mas não é nada absolutamenta nada disso - pelas suas obras… e sim pelo evangelho que chegamos a Deus em cristo Jesus.
Tem uma frase do autor desse livro que me baseei nesse estudo - Jerry bridges que diz assim:
"Seus piores dias não são tão ruins que você esteja fora do alcance da graça de Deus. E seus melhores dias não são tão bons que você não precise da graça de Deus".
Cada dia de nossa vida deve ser um dia de relacionamento com Deus baseado somente em sua graça, pois ainda não somos perfeitos. Um dia seremos.
Isso não significa que não devemos desejar crescer em santidade, nem que nunca veremos progresso em nossa vida. Também não significa que devemos nos livrar das preocupações do pecado remanescente, com o pensamento: "Ah, eu sou assim mesmo". Não, todos os imperativos morais no Novo Testamento implicam que devemos buscar com empenho o crescimento do caráter cristão. Vejamos apenas alguns:
devemos nos despir do velho homem e nos revestir do novo homem (Ef 4.22-24);
⚫ devemos mortificar as práticas do corpo (Rm 8.13);
⚫ devemos nos revestir de aspectos do caráter cristão como compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência (Cl 3.12-14);
⚫ devemos nos abster dos desejos carnais que combatem contra a alma (1Pe 2.11);
⚫ devemos nos esforçar para crescer em todas as características do caráter cristão (2Pe 1.5-7).
Esses são apenas alguns dos imperativos morais espalhados por todo o Novo Testamento. Não há dúvida de que a vontade de Deus é que busquemos uma vida santa e procuremos imitar a vida de Cristo.
Nossa resposta à pergunta "Quem sou eu?" não se encontra em nenhuma de nossas conquistas ou fracassos, nem na avaliação que recebemos dos outros, mas somente em Cristo. Foi ele, como nosso representante diante de Deus, que viveu a vida perfeita que nunca poderíamos viver, sofreu a morte que merecíamos ter morrido e agora se senta à direita de Deus, intercedendo por nós - e, suponho, torcendo por nós.
Que Deus nos ajude - a todos nós! - a fazer isso.
NESTA VIDA, SOU E SEMPRE SEREI IMPERFEITO, UM PECADOR SALVO, PROCURANDO CRESCER EM SANTIDADE E EM RELACIONAMENTO COM DEUS COM BASE NA GRAÇA QUE É MINHA PORQUE ESTOU... EM CRISTO!
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