Identidade em Cristo_EBD_07_121123

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Dentro do estudo da identidade em Cristo vimos 2 características Porque estamos Em Cristo.
Sou Justificado, Sou Justo diante de Deus, porque Deus imputou meu pecado a Cristo e creditou a mim sua justiça perfeita.
Então falamos sobre UM 2º aspecto que fundamenta o estarmos em Cristo - quando entendemos que somos Filhos adotados por Deus.
Citamos Efésios 1.4–5 “4 Antes da fundação do mundo, Deus nos escolheu, nele, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele. Em amor nos predestinou para ele, para sermos adotados como seus filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o propósito de sua vontade,”
O resultado dessa justificação e dessa adoção em nossas vidas é que nos torna novas criaturas.
Portanto o que vimos na semana passada foi:
Sou nova criação
A boa-nova do evangelho é que Jesus nos transforma em uma pessoa diferente, uma nova criação. Por estarmos em Cristo, recebemos um novo coração, um novo espírito, uma nova identidade e um novo relacionamento.
lEMOS
Ezequiel 36.26–27 “26 Eu lhes darei um coração novo e porei dentro de vocês um espírito novo. Tirarei de vocês o coração de pedra e lhes darei um coração de carne. 27 Porei dentro de vocês o meu Espírito e farei com que andem nos meus estatutos, guardem e observem os meus juízos.”
Por meio de nossa união com Cristo em sua morte, morremos para o pecado e para seu domínio
Uma nova maneira de viver
Mas Romanos 6 11: "Assim, também, considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus". Embora tenhamos sido libertos da absoluta escravidão do pecado, não fomos libertos de sua presença ou influência. Somente na eternidade será impossível pecarmos, mas agora é sempre possível não pecarmos em resposta a tentações específicas.
Examinem-se
As palavras do apóstolo Paulo aos coríntios se aplicam também a nós. Aqui estão algumas perguntas que nos ajudarão a nos examinarmos:
1.Qual é minha atitude em relação a Deus? Será que reconheço de bom grado minha dependência em relação a ele e minha responsabilidade de prestar contas a ele?
2. Qual é minha atitude em relação ao meu pecado? Fico preocupado com ele ou indiferente a ele? Qual é minha atitude em relação a Jesus Cristo? Será que confio nele como aquele que morreu pelo meu pecado na cruz?
3. Qual é a minha atitude em relação à Bíblia? Será que realmente quero crescer no entendimento e na aplica- ção dela em minha vida?
4. Qual é minha atitude em relação à oração? Será que quero crescer nessa área da minha vida ou estou con- tente em ver a oração como um clamor ocasional a Deus por ajuda?
5. Qual minha atitude em relação aos outros cristãos? Será que aprecio estar entre eles e aprender com eles ou na verdade prefiro a companhia e o estilo de vida de meus amigos não cristãos?
A nova criação em Cristo, sendo nós Justificados, filhos adotivos, Ele nos torna novas criaturas e como nova criação temos Privilégios e responsabilidades
Resumo
SOU NOVA CRIAÇÃO, COM UM NOVO CORAÇÃO, UM NOVO ESPÍRITO E UMA NOVA IDENTIDADE DIANTE DE DEUS. TENDO SIDO LIBERTO DO DOMÍNIO DO PECADO E UNIDO A CRISTO, SEREI SEMPRE CAPAZ DE RESISTIR À TENTAÇÃO. QUANDO PECAR, SEREI SEMPRE BEM RECEBIDO ΝΑ CRUZ, POIS TODOS OS MEUS PECADOS FORAM PERDOADOS EM JESUS.
E Hoje trataremos específicamente que enquanto novas criaturas
Sou santo
SANTO É UMA DAS palavras mais mal compreendidas do nosso vocabulário cristão. Em determinado ponto da história cristã, as pessoas passaram a chamar os primeiros apóstolos de santos, contrariando o significado puro da palavra utilizada no Novo Testamento. Dessa forma, agora ouvimos falar de São Paulo, São Pedro, Santo André e outros. Na tradição católica romana, pessoas que alcançam realizações incomuns às vezes são chamadas de santos. Entre os evangélicos, geralmente pensamos nos santos como pessoas excepcionalmente devotadas e santificadas.
A verdade, porém, é que todo crente é santo. Por esse motivo, as saudações de Paulo em suas cartas normalmente incluem algo como: "... aos santos e fiéis em Cristo Jesus que estão em Éfeso..." (Ef 1.1; veja tb. Fp 1.1; Cl 1.2).
Até mesmo ao se dirigir aos coríntios, uma igreja teológica e moralmente desestruturada, Paulo escreveu: "... à igreja de Deus em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, cha- mados para serem santos..." (1Co 1.2). De fato, a santidade não é uma aquisição espiritual ou um reconhecimento dessa aquisição. Em vez disso, é um estado ou condição à qual Deus leva cada crente. Todos os cristãos são santos.
É muito triste e lamentável que haja tantas pessoas que não entendam corretamente o significado dessa palavra curta e simples. Utilizar uma palavra que se aplica a todos os cristãos para sugerir que há uma classe especial e eliti- zada de cristãos é algo duplamente equivocado: rouba da igreja importantes verdades que Deus pretendia comu- nicar por meio da ideia de santidade e promove ciúmes e divisão no corpo de Cristo ao pressupor uma hierarquia que não existe.
Vamos analisar o que realmente significa ser santo.
Propriedade exclusiva de Cristo
Estreitamente associadas à palavra santo estão às palavras santificar e santificação. Essas três palavras no grego pertencem à mesma família de palavras (hagios, hagiasmos e hagiazo). Esse é o motivo de Paulo se referir aos coríntios como "... aos santificados em Cristo Jesus, chamados para serem santos..." (2Co 1.2). Assim, santo é aquele que foi santificado. Se você já é crente há algum tempo, pode estar pensando: "Mas a santificação não é um processo, o processo de se tornar mais santo?". Sim, mas isso não é tudo. O significado básico do verbo santificar é "separar". O santo é alguém que foi separado. Separado para quê? A pergunta correta é: "Separado para quem?". E a resposta é: "Separado para Deus".
Paulo e Pedro utilizam expressões semelhantes para se referir aos cristãos: "... para si um povo todo seu..." (Tt 2.14; 1Pe 2.9). Paulo diz: "[Cristo Jesus], que se entregou a si mesmo por nós para [...] purificar para si um povo todo seu...". Pedro diz: "Mas vós sois geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclu- siva de Deus...". Essas expressões dão a ideia exata do que significa ser santo. Fomos separados para sermos propriedade exclusiva de Cristo.
Essa é a linguagem da posse. Como santos, não "possuímos" mais a nós mesmos no sentido de sermos livres para fazer o que quisermos. Antes, como Paulo diz em 1 Coríntios 6.19,20: "... não sois de vós mesmos [...]. Pois fostes comprados por preço...". O santo é alguém que não pertence mais a si mesmo nem é "dono" de si mesmo. O nome escrito no título de propriedade de sua vida não é mais Jonatas.. Paulo.. Fabio .. Lucia.. Edineia. O detentor do título de propriedade da vida de todo cristão é Jesus Cristo. Esse é o significado de Cristo ser o Senhor.
Meus irmãos Cristo é dono de nossa vida!
Hoje em dia isso parece radical talvez até ofensivo. o que Diz lá em 1Coríntios 10.31 “31 Portanto, se vocês comem, ou bebem ou fazem qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus.”
. O que quer que eu faça, devo fazê-lo para a glória de Deus. Isso inclui todo o viver.
Observe, por exemplo, as palavras de Paulo para os escravos da igreja de Colossos: "E tudo quanto fizerdes, fazei de coração, como se fizésseis ao Senhor e não aos homens [...] servi a Cristo, o Senhor" (Cl 3.23,24). Embora Paulo esteja se dirigindo a escravos, o princípio por trás de suas palavras se aplica igualmente às relações empregador- empregado. Digamos que você seja um jovem executivo promissor em uma grande empresa. Por que motivo você deseja ter maiores responsabilidades e o consequente aumento salarial? Nesse contexto, quem é, na prática, o proprietário de sua vida? É você ou Cristo? Você deseja essa promoção para seu benefício ou para a glória de Cristo? Esse é apenas um exemplo, mas o princípio se aplica a toda a nossa vida. Nossa perspectiva da vida como um todo deve ser matizada pelo fato de que, como santos, já não pertencemos a nós mesmos, mas a ele.
Vamos dar uma olhada na obra do Espírito Santo quanto a santificação
Quando de fato abraçamos a fé cristã e ela faz sentido para nós, “aparentemente” pensamos que o ativismo dentro da igreja (não a nossa, pois vejo que é muito bem ponderado aqui) mas igrejas que promovem cultos ou encontros diários, como dia de libertação, dia da unção dia disso e daquilo, tornando um super ativismo como se isso fosse simal de santificação e trabalho na obra de Deus, quando na verdade o que é proposto é: (Vejamos essas 2 passagens)
2Tessalonicenses 2.13–14 “13 Mas devemos sempre dar graças a Deus por vocês, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus os escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade. 14 Foi para isso que também Deus os chamou mediante o nosso evangelho, para que vocês alcancem a glória de nosso Senhor Jesus Cristo.”
1Pedro 1.1–2 “1 Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos eleitos que são forasteiros da Diáspora no Ponto, na Galácia, na Capadócia, na Ásia e na Bitínia, 2 eleitos, segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo. Que a graça e a paz lhes sejam multiplicadas.”
Observe que, nessas duas passagens, Pedro e Paulo ligam a obra santificadora do Espírito à nossa salvação. Na Nova Versão Internacional, 2Tessalonicenses 2.13 traz: "... Deus os escolheu para serem salvos mediante a obra santifica- dora do Espírito e a fé na verdade". E 1Pedro 1.2 traz: "... escolhidos de acordo com o pré-conhecimento de Deus Pai, pela obra santificadora do Espírito, para a obediência a Jesus Cristo e a aspersão do seu sangue...".
Podemos observar nessas duas passagens que a obra santificadora do Espírito, longe de ser uma segunda etapa na vida cristã, é na verdade o primeiro passo. Em razão da obra de separação do Espírito é que cremos na verdade do evangelho e confiamos em Cristo como nosso Salvador.
⚫estávamos mortos em nossos pecados, mas ele nos deu vida (Ef 2.1,4);
⚫ estávamos sob o poder de Satanás, mas ele nos resgatou (At 26.18);
⚫estávamos sob o domínio das trevas, mas ele nos libertou (CI 1.13);
⚫ nossa mente estava embotada por Satanás, mas ele a abriu para a verdade (2Co 4.4,5).
Sim, cremos no evangelho, mas o fazemos porque o Espírito nos separou para sermos propriedade de Cristo. Sim, obedecemos a Jesus Cristo ao crermos nele, mas o fazemos por causa da obra santificadora do Espírito.
. É uma transformação do coração. E uma vez que tranforma o coração, falamos, agimos, pensamos conforme o que está no “Coração” - O próprio Jesus dá testemunho disso quando está num embate com os fariseus Mateus 12.34 “34 Raça de víboras! Como vocês podem falar coisas boas, sendo maus? Porque a boca fala do que está cheio o coração.”
Santificação progressiva
É da natureza da vida, seja em uma planta, em um animal ou em um ser humano, crescer e alcançar a maturidade. O mesmo acontece na vida espiritual que recebemos de Deus, com a diferença essencial de que nunca alcançamos a plena maturidade espiritual nesta vida. Esse crescimento espiritual tem sido chamado no nosso meio de santificação - e 2 formas devemos estar atentos quanto a definição:
A santificação definitiva - aquela que nos torna santos e ocorre em um momento específico - é obra do Espírito Santo somente. Não contribuímos com nada para a sua poderosa ação divina. Nessa santificação somos todos igualmente santificados.
Santificação progressiva envolve nossos maiores esforços, embora sejam dirigidos e capacitados pelo Espírito Santo. Essa santificação varia em grau de um crente para outro, e, nunca será completa nesta vida.
A motivação para viver como santos
As implicações de viver como santo - aquele que é "propriedade" de Jesus Cristo-são bem radicais, muito mais do que a maioria de nós está habituada a pensar. O que então nos motivará a buscar uma vida santificada? O que nos fará querer ser o que devemos ser? A resposta é: o amor e a gratidão pelo que Deus fez por nós em Cristo e nos foi manifesto no evangelho.
Certa vez, Jesus disse a um fariseu cheio de justiça própria: "... aquele a quem se perdoa pouco, este ama pouco" (Lc 7.47). O oposto é obviamente verdadeiro. Aquele a quem se perdoa muito, este ama muito. Portanto, a pergunta para cada um de nós é: "Em que medida percebemos quanto fomos perdoados?". Se definirmos pecado principalmente da perspectiva dos pecados mais grosseiros que não costumamos cometer, então não compreendemos a gravidade de nossos próprios pecados, o perdão também terá pouca importância e, consequentemente, haverá pouco amor por Cristo.
Mas, se realmente entendermos a ideia de que ser santo significa ser propriedade de Cristo e se reconhecermos quanto estamos aquém de viver essa realidade, então começaremos a ver quanto fomos perdoados. E a boa-nova do evangelho é que fomos verdadeiramente perdoados do pecado de viver basicamente para nós mesmos, isto é, de efetivamente negar a Cristo o amor que lhe pertence.
Após passar três quartos de sua carta aos romanos falando das misericórdias de Deus apresentadas no evangelho, Paulo diz: "Portanto, irmãos, exorto-vos pelas compaixões de Deus que apresenteis o vosso corpo como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional" (Rm 12.1). Na verdade, Paulo está apelando a eles e a nós para que reconheçamos o senhorio de Cristo, apresentando nosso corpo ou todo o nosso ser a ele como sacrifício vivo, contínuo e diário. Mas devemos fazer isso em vista das misericórdias de Deus. A única resposta à altura de seu amor e misericórdia para conosco é o nosso amor e gratidão para com ele.
Portanto, mais uma vez vemos que nossa identidade em Cristo, nossa resposta à pergunta "Quem sou eu?", envolve privilégios e responsabilidades.
Hoje falamos mais das responsabilidades, considere o inestimável privilégio de sermos santos. Fomos libertos do poder de Satanás; fomos libertos do domínio das trevas; nossa mente, que estava cega pela operação de Satanás, foi aberta para o entendimento e para a crença no evangelho. Tudo isso ligado à ação do Espírito Santo de nos separar para sermos propriedade de Cristo.
Portanto, resumindo:
SOU SANTO: NÃO PERTENÇO A MIM MESMO, E SIM A DEUS. FUI COMPRADO, DECLARADO SANTO por Deus e separaDO PARA DEUS. ASSIM, DEUS ESTÁ SEMPRE TRABALHANDO PARA ME AJUDAR A CRESCER EM MATURIDADE ESPIRI- TUAL, UM PROCESSO EM QUE ELE ME CHAMA PARA COOPERAR, EM TODOS OS SENTIDOS, EM CONSEQUÊNCIA DA MINHA GRATIDÃO POR SUA MISERICÓRDIA.
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