Pv 11

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11:1. O Peso Curto.
“O Eterno odeia qualquer tipo de fraude, mas aprova a transparência e a honestidade”.
A Lei (Lv 19:35-36), os Profetas (Mq 6:10—11) e os Escritos de Sabedoria (ver também 20:10, 23) concordam em condenar a desonestidade, primeiramente por causa de Deus. Por esta mesma razão, somos exortados a dar, não somente plenamente, mas também até transbordar
11:2. O Orgulho é Desmontado.
“O arrogante cai de cara no chão, mas os humildes por sua sabedoria permanecem firmes”.
Esta palavra que se traduz soberba vem de uma raiz que sugere o ferver até subir, e se aplica à arrogância daqueles que exigem ter tudo conforme a sua vontade, e que não querem ser “empurrados para cá e para lá”. Humildes é uma palavra rara, que somente se acha aqui e (como verbo) em Mq 6:8 (“e andes humildemente com o teu Deus”), onde dá a entender aquele espírito dócil que é o oposto da insubordinação que acaba de ser considerada.
11:3-9. A Retidão Leva o Homem ao Final Feliz.
“A integridade guia o honesto para o bom caminho, mas a falsidade leva o desonesto à
destruição.
As riquezas não servem para nada no dia do juízo, pois só a justiça livra da morte.
A integridade abre caminhos para uma vida reta, mas os maus são destruídos pela própria maldade.
A honestidade do justo é o seu melhor seguro, mas os desonestos são apanhados em sua própria ambição.
Quando o perverso morre, tudo acaba: e toda esperança, depositada nas riquezas, se vai.
O justo é salvo de toda aflição; e o perverso corre direto para ela.
A língua solta dos perversos espalha destruição; o bom senso dos justos os preserva”.
Os versículos 3 e 5 fazem a ligação entre a justiça e as escolhas embaraçosas da vida, e os demais a relacionam com os perigos da vida. Uma ilustração espetacular de 3a e 5a é a carreira de José, sendo a integridade dele a sua melhor orientação; o que importa é que a coisa honesta de se fazer é também, por definição a mais sábia.
11:10,11. A Felicidade de um Povo.
“Quando tudo vai bem para os justos, a cidade inteira aplaude; quando tudo vai mal para os perversos, a cidade pula de alegria.
Quando o justo abençoa a cidade, ela prospera, mas, num piscar de olhos, o perverso consegue destruí-la”.
Por mais sombria que o mundo alega ser a virtude, aprecia o valor dela na vida pública. Bênção (11) pode ser a bênção que invocam (cf. a segunda linha) ou o sucesso que atraem.
11:12, 13. O que é Menos Comentado é Mais Facilmente Consertado.
O insensato calunia os outros, mas o que tem juízo sabe calar-se.
Ao fofoqueiro não se pode confiar um segredo, mas quem merece confiança a sete chaves o guarda.
O modo mais enganador de se sentir sábio é sentir-se superior a outras pessoas, pois assim se nega que Deus é o único juiz competente do valor humano. Despreza é “faz pouco de”, dando a entender, juntamente com a segunda linha, a estultícia adicional de dar vazão a este modo de julgar.
Outras referências ao mexeriqueiro no Antigo Testamento o retratam como sendo mais malicioso do que indiscreto; é um delator que quer causar danos. Isto dá sentido adicional à primeira linha: i.e., ele trairá deliberadamente.
11:14. Procure Todos os Conselhos que Puder.
Sem direcionamento, o povo se perde, mas, quanto mais conselheiros sábios, melhores soluções.
Sábia direção, ou “orientação”, representa a palavra hebraica que tem sua origem na aparelhagem de um navio, e que significa o manuseio e pilotagem do mesmo.
11:15. Ser Fiador de Outrem.
Servir de fiador é sofrimento na certa; Recusar-se é inteligente e seguro.
11:16. Charme.
A implacabilidade não é o único meio de chegar ao topo. Esta é uma das verdades do provérbio, e provavelmente haja outra lição subentendida nos dois prêmios. O contraste oculto é ressaltado por Moffatt, ao colocar, a título explicativo, a palavra “apenas”: “Uma
mulher charmosa ganha respeito: homens arrogantes apenas ganham riquezas.” Quanto ao tipo de charme referido aqui, o v. 22 mostra que vai muito mais longe do que mera aparência bonita. O verbo (que é o mesmo, no hebraico, em ambas as linhas)
significa “agarrar”, “alcançar”, e não, primariamente, “aguardar” (ARC).
11:17-19. Sofrendo as Consequências.
Quem é bom com os outros a si mesmo ajuda, mas quem é cruel provoca o próprio mal.
O perverso tem resultados frustrantes; mas quem pratica a justiça tem recompensa garantida.
Quem permanece firme na justiça de Deus viverá, mas quem corre atrás do mal acabará morrendo.
17. O ato afeta mais aquele que o praticou. Este princípio opera no campo dos relacionamentos, do caráter e do destino. A bondade de que se fala é hesed, o amor inabalável, como o de Deus.
18. Somente as realizações honestas trazem satisfação. Salário: lit. “trabalho” , que inclui o sentido dado aqui, e confirmado pela segunda linha.
19. O fim é morte ou vida.
11:20. Abominável ou Agradável a Deus.
O Eterno não suporta enganadores, mas tem prazer nos que vivem corretamente.
O significado básico de perverso é “torcido” , e o contraste com integridade (ou “retidão”) na segunda linha favorece a tradução “falso”.
11:21. A Justiça Será Feita.
Tenham certeza disto: o perverso não se livrará do castigo, mas o justo será poupado.
É evidente: lit. “mão com mão”, que é provavelmente uma alusão ao dar-se a mão ao fazer uma promessa, com o sentido de: “pode depender disto”. Na segunda linha, geração significa mais do que meros descendentes: trata-se de todos aqueles que mostram que são da mesma estirpe.
11:22. A Beleza — e a Besta.
Como um anel de ouro no focinho do porco, assim é uma mulher bonita que não tem discrição
O provérbio expressa esta verdade com mais vigor do que nós podemos. Onde nós (que achamos que a parte externa é a mais impressionante) diríamos que a mulher decepciona um pouco, as Escrituras a veem como monstruosidade.
11:23. O Desejo e a Sua Realização.
O desejo do justo conduz à felicidade, mas a ambição do perverso só pode esperar castigo.
A segunda linha dá a indicação daquilo que a primeira (com forma dinâmica e compacta) quer aludir: o resultado final, sob o juízo divino, daquilo a que damos o nosso coração.
11:24-26. As Recompensas da Generosidade.
Quem dá com generosidade ganha cada vez mais, mas quem é avarento acaba perdendo tudo.
Quem abençoa os outros é muito abençoado; quem ajuda os outros também recebe ajuda.
Que a maldição caia sobre os especuladores! Sejam abençoados os que negociam honestamente!
24. Este versículo enfatiza o paradoxo que às vezes é necessário perder para ganhar. É tirado do mundo dos negócios, e não necessariamente da agricultura, e sua aplicação é deixada em aberto. Mesmo assim, a distribuição de esmolas é um exemplo óbvio e mais profundamente, o dar-se a si mesmo.
25.. Este versículo é menos paradoxal, e aborda a matéria conforme a linha do pensamento do v. 17.
26. Este versículo introduz especificamente a dimensão celestial, através de orações ou imprecações que se provocam. Aqui, o reter (uma palavra heb. diferente daquela em 24a), é um ato deliberado para forçar os preços a subirem — não é a mera avareza do v. 24.
11:27. O que Você Procura Para os Outros, Obterá Para Si Mesmo
Quem procura fazer o bem é respeitado, mas o que busca o mal com certeza o encontra.
Procura: esta palavra, no hebraico, sugere a espera da aurora
11:28. A Prosperidade — Falsa e Verdadeira.
Quem confia em bens materiais cairá do cavalo, mas quem é moldado por Deus florescerá e dará bons frutos.
O primeiro destes homens é escorado de modo precário; o segundo tem a resiliência da vida e do crescimento.
11:29. É Só a Você Mesmo que Você Machuca.
Quem não cuida de sua família acabará de mãos vazias; o insensato será escravizado pelo sábio.
Esta é uma variação do tema que foi introduzido no versículo 17. A palavra perturba, que pode ser melhor traduzida por "transtorna”.
11:30. A Virtude Espalha as suas Bênçãos.
A retidão é como árvore que dá vida; e o sábio conquista muita gente.
O sentido do hebraico é que o justo tem uma influência que vivifica, e que o sábio conquista outros para a sabedoria.
11:31. A Retribuição Exata.
Se os justos recebem o que merecem na terra, o que se dirá dos maus e dos perversos!
“Retribuído” pode ter um aspecto consolador ou ameaçador; a LXX tende para a segunda interpretação (seguida por ARA: punido), e esta é apoiada pela citação em 1 Pedro 4:18 (“se é com dificuldade que o justo é salvo . . .”). Noutras palavras, ninguém peca impunemente; nem sequer um Moisés ou um Davi, e muito menos o rebelde
confirmado. É importante notar que, em 1 Pedro 4:12-19, mesmo o sofrimento do justo que está sendo perseguido é parcialmente encarado como julgamento (como neste provérbio), sejam quais forem os outros aspectos dele.
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