1 Co 15.1-11: A Essência e a Realidade do Evangelho

1 Coríntios: Maturidade Cristã   •  Sermon  •  Submitted   •  Presented
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A Morte Expiatória e a Ressurreição Escatológica são os elementos essenciais do evangelho e foram testemunhados por diversas testemunhas que podem ser atestadas

Notes
Transcript

Introdução

Cidade

A Cidade de corinto era uma cidade conhecida pela carnalidade, sexualidade, filosofia pagã e arrogância. A igreja vinha absorvendo essas características e confundiu a mensagem do evangelho com a filosofia humana, especialmente após o impacto de um excelente orador como Apolo. De modo que a igreja ficou dividida entre os líderes de acordo com suas preferencias pessoais.

Propósito e Mensagem

Desenvolver a Maturidade da Igreja de Corinto.

A verdadeira maturidade espiritual na vida de uma igreja desenvolve relacionamentos de amor sob o poder libertador e a graça unificadora de Cristo

Contexto

Ao encerrar as orientações quanto a prioridade do bem estar comum e não individual (7 - 14) e mais especificamente as orientações quanto ao culto público (11-14) Paulo introduz um novo bloco e provavelmente o único bloco mais teológico do livro o tema da Ressurreição.
Demonstra aos coríntios que a maturidade cristã não depende da vida terrena, mas da vida ressurreta em Cristo vivendo a manifestação do reino inaugurado na ressurreição de Cristo.
Fica evidente que os coríntios tinham dificuldades quanto a ressurreição, percebemos nos capítulos 1-4 as divisões que eram geradas por expectativas humanas e mundanas. A ressurreição não seria bem aceita na cultura grega ou na elite filosófica.
Paulo lembra os coríntios a essência do evangelho que é a morte substitutiva de Cristo e a Ressurreição escatológica que foi atestada por diversas testemunhas que poderiam ser consultadas. Demonstrando assim o poder do evangelho e sua realidade poderosa que não poderia ser deixada de lado ou abandonada por qualquer filosofia. Assim viver crendo na ressurreição e vivendo o reino era um sinal de maturidade espiritual que os coríntios precisavam manifestar.
Assim Paulo inicia dando as bases do verdadeiro evangelho, em seguida demonstra o absurdo de um cristão não crer na ressurreição em seguida demonstra o caráter escatológico dela e as implicações para a igreja.
Nessa primeira mensagem gostaria de destacar como A Morte Substitutiva e a Ressurreição Escatológica os Fundamentos e Poder da Pregação Cristã

A Morte Substitutiva e a Ressurreição Escatológica Segunda as Escrituras são a Essência da Fé Cristã [15.1-4]

Muito tem se falado em nossos dias a respeito da ressurreição de Cristo, em especial depois do iluminismo no século XVIII todos os elementos sobrenaturais das escrituras tem sido atacados e questionados, tudo o que não pode ser comprovado pelo método científico deve ser abandonado e considerado um mito ou encontrar alguma explicação racional que elimine qualquer elemento sobrenatural
Fica evidente que os coríntios lidavam com dilemas parecidos, visto que para os gregos o corpo era a prisão da alma e a ressurreição seria um completo absurdo, especialmente para Deus, Deus encarnado estava absolutamente fora de cogitação.
Paulo inicia lembrando os coríntios a palavra que os alcançou de forma sobrenatural não foi de filosofias humanas, como vimos nos capítulos 1 e 2, mas de poder e lembra que eles foram salvos por esse evangelho e já adianta que se não se apegam a palavra pregada eles tem crido em vão, ou seja, eles não poderiam escolher uma parte ou outra do evangelho, escolher a parte que lhes interesse, eles precisavam crer em todo o evangelho ou sua fé seria vã ou inútil.
Destaca que transmitiu o que recebeu em primeira mão, ele não recebe o evangelho de terceiros, mas do próprio Cristo e por isso é qualificado como uma apóstolo, como ele mesmo se chama, um apóstolo gerado fora de tempo. A essência desse evangelho que ele recebeu tem basicamente dois elementos que são essenciais para qualquer cristão ter clareza.

Morte: Substitutiva, Redentiva Expiatória

O primeiro elemento mais básico que devemos nos lembrar é que Cristo morreu por nossos pecados, ou seja ele assumiu o nosso lugar, sua morte não foi para que tivéssemos uma vida ética como sugerem os liberais do século XVIII, para sermos promovidos como sugere a teologia da prosperidade ou mesmo para que vivemos em comunidades separadas de tudo e todos.
Sua morte foi para formar um povo para si que vive no mundo manifestando o seu reino e o fez assumindo o nosso lugar, o nosso pecado ele levou sobre si. Quando afirmamos que ele nos salvou dos nossos pecados não quer dizer que não pecamos, afinal isso só se completará em seu retorno glorioso com o corpo glorificado. Significa que fomos salvos da culpa e do poder do pecado!
Ele nos redimiu nos comprou e formou para si um povo, levou a nossa culpa, os pecados que praticamos no passado, presente e futuro de uma vez por todas! Esse é o primeiro elemento básico do evangelho somos pecadores e Cristo assumiu o nosso lugar quando não tínhamos qualquer tipo de mérito.

Ressurreição Escatológica

Ainda que Paulo não lide abertamente com esse tema já na introdução vale notar a distinção da ressurreição de Cristo que Paulo vai descrever mais adiante para os coríntios. Jesus não voltou a vida simplesmente, ele introduz um novo tempo na história humana. Segundo as escrituras ele venceu a morte, a consequência do pecado, e agora inaugura o reino!
A Ressurreição de Cristo é a primeira do novo momento da história humana, não foi uma ressurreição qualquer, ele introduz os últimos dias de modo que somos os povo que vive na expectativa da eternidade e do reino de Deus porque Cristo já mostrou o caminho e essa realidade deve impactar nossas vidas diariamente em cada decisão temos que ter consciência que Cristo já inaugurou seu reino e vivemos anunciando como embaixadores desse reino manifesto que a qualquer momento será consumado.

Evento Atestado por Diversas Testemunhas [15.5-8]

Ainda que a essência da mensagem cristã estivesse bem evidente e clara Paulo vê a necessidade de atestar e demonstrar como esse evangelho da ressurreição independente da cultura, seja grega ou moderna, não poderiam ser motivos para não crer e viver o evangelho.
Paulo começa lembrando os Coríntios que Jesus apareceu a Pedro, aos doze e em seguida a quinhentos irmãos e que a maioria poderia ser consultada quanto a essa realidade! Em seguida ainda apareceu a Tiago e a todos os apóstolos. Não poderia ser mentira e não havia motivo algum para negarem esse fato.
Hoje muito tem se falado que a ressurreição seria um efeito psicológico coletivo (manada), mas ao olharmos as escrituras Jesus precisa convencer os discípulos de sua ressurreição não era algo que eles estivessem realmente esperando então esse efeito nem sequer faz sentido, e mesmo tão cedo na igreja a cultura não colabora de modo que Paulo precisa defender a ressurreição com fatos e testemunhas,
Assim não a outra conclusão que podemos chegar que não seja que Cristo Ressuscitou Segundo as escrituras e inaugurou seu reino e a igreja é agente desse reino e tem o dever de proclamar!

O Poder da Mensagem Apostólica está na Essência do Evangelho [15.9-11]

Finalmente Paulo termina seu argumento afirmando que é o menor dos apóstolos porque perseguiu a igreja de Deus, mas evidencia o poder da graça de Deus e do evangelho da morte e ressurreição de Cristo!
O próprio Paulo que era perseguidor da igreja agora era alguém que pela graça de Deus agora era apóstolo e foi responsável pela igreja de Corinto. Assim a graça e o evangelho foi poderosa e sobrenatural para transformar um perseguidor em pregador, mundanos em povo de Deus, e sem dúvida, a esperança de Paulo para a transformação dessa igreja.

Princípios Eternos

A morte de Cristo é para o perdão de pecados
A morte de Cristo foi o que comprou um povo para si
A morte de Cristo é expiatória, levou sobre si a nossa culpa
A morte de Cristo é substitutiva, esse é o diferencial da fé cristã, o Deus irado providencia o castigo assume o lugar de pecadores
A Ressurreição inaugura os últimos dias precisamos estar preparados
A Ressurreição é escatológica, somos o povo de Deus nos últimos dias para anunciar a consumação do seu reino
A Ressurreição de Cristo aponta para a Ressurreição anterior ao reino ou eternidade
A igreja precisa ter consciência de que vive nos últimos dias e exercer seu papel profético e escatológico de anunciar o reino de Deus
O Cristão precisa ter consciência de seu papel escatológico onde estiver
O Evangelho é o poder de Deus para transformar qualquer pecador por pior que seja
Não há caso inalcançável
O Evangelho da morte e ressurreição é poderoso e não as suas cópias

A Morte Substitutiva e a Ressurreição Escatológica os Fundamentos e Poder da Pregação Cristã

Desafios

Ore para que a igreja seja essa voz profética nos últimos dias
Trabalhe como cristão em sua igreja para que ela seja essa voz profética e não desanime
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