Joel 2.28-32: Lições para um Reavivamento Verdadeiro

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Reflexão sobre como buscar o Reavivamento Verdadeiro

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Introdução

Considerações Iniciais

Quando refletimos e expomos um livro ou texto da escritura os acadêmicos da interpretação bíblica concordam que a escritura tem uma limitação de interpretações, mas uma infinidade de aplicações. Desse modo esse texto pode ser abordado de várias perspectivas e exposto honestamente a mais comum é a partir de uma análise escatológica, modo como Pedro em sua pregação em Atos 2 aborda e traz esclarecimentos e desenvolve a revelação.
Nesse sentido aguardamos o dia do SENHOR e sua vitória definitiva, já experimentamos de alguma modo (manifestação do reino) como nos descreve Pedro, mas seu cumprimento final aguardamos junto a Israel (Consumação)
Outra forma de olharmos esse texto e que muitas vezes acaba sendo esquecida, especialmente pelo uso do texto em Joel é a de que a nação de Israel recebe essa profecia na expectativa de um reavivamento nacional, ou seja, nova vida e restauração na esperança messiânica e vitória definitiva de Deus contra os inimigos de Israel.
Nessa outra percepção a partir apenas de Israel e sua esperança é que vamos buscar as aplicações e lições de Deus para o reavivamento do seu povo em tempos desafiadores.
Nas ultimas semanas tenho acompanhado com uma fé cética e aguardando o desenrolar do “reavivamento de Asburry”. Ainda não sei o que chamaremos esse movimento daqui a décadas e nem os seus efeito, mas me chamou atenção a quantidade de reavivamentos que aquela universidade experimentou assim como nações na história, algo que até onde acompanhei nunca experimentamos no Brasil.
Fiquei me perguntando e me senti desafiado a compreender e refletir sobre como experimentar um movimento desse. Creio que a pouco tempo pensamos que mudanças significativas aconteceriam, por questões políticas e agora muitos de nós está temeroso, mas a realidade é que os movimentos reavivalistas na história nunca tiveram um elemento político, mas espiritual de quebrantamento geral da nação e transformação da sociedade.
Somado a isso quero desafiar como pastor a nossa igreja a viver um reavivamento necessário para quem sabe ser a fonte ou ferramenta de Deus para um movimento muito maior se assim ele desejar. Desse modo olho para Joel na percepção de buscar a restauração do povo de Deus que perdera as esperanças e a fé e precisava ser restaurado.

Breve descrição do livro

No primeiro capítulo de Joel observamos uma terrível devastação feita pelos gafanhotos de várias categorias. E a instabilidade e destruição de Israel. E segue com o clamor ao arrependimento desafiando até mesmo os sacerdotes e líderes de Israel, afinal essa devastação foi sem precedentes.
No segundo capítulo ele inicia falando a respeito do “dia do SENHOR” como um dia escatológico terrível de grande destruição em que a ira do Deus todo poderoso se manifestará contra os inimigos de Deus com um poderoso exército! Esse conhecimento escatológico deve ter implicações práticas contemporâneas. Deve levar o povo ao arrependimento que todos os grupos desde os mais jovens aos mais velhos se reúnam jejuam chorem e se arrependam diante de Deus. E por meio de Joel vemos a resposta que virá de Deus após essa restauração e arrependimento. E depois dessa restauração Deus promete derramar o seu espírito sobre todos os povos. Os jovens terão visões e o velhos sonharão e todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.
No terceiro capítulo encerra falando da punição aos que zombaram de Israel e de Judá e a restauração definitiva de Israel.

Visão Panorâmica de Joel

Percebemos que olhando o livro de Joel de forma panorâmica todo o foco da profecia está na perspectiva de Israel de forma que a universalidade do espírito é utilizada para que Israel tome conhecimento do que acontecerá “nos últimos” dias como menciona Pedro em Atos, que também era direcionado a israelitas.
Tanto Pedro citado por Lucas quanto Joel direciona essa profecia a Israel e igualam O dia do SENHOR aos últimos dias. Desse modo percebemos que Pedro, sabendo que se referia toda a profecia a um futuro escatológico que até mesmo a igreja ainda aguarda, usa esse texto como uma ilustração do que já estava acontecendo, o espírito Santo já se manifestava na igreja que vivia o período entre a vinda do messias e a restauração de Israel.
A maior evidencia disso é que o destaque de Atos não são as visões e sonhos isso é para o povo, mas o falar em línguas, que não é mencionado na profecia, e o seu final ainda não se cumpriu, é para o final da história elemento que é de grande debate no meio acadêmico, ao expor Atos 2 defendo que há aqui a manifestação de elementos escatológicos na Igreja a comunidade escatológica da Nova Aliança que anuncia o reino até a sua consumação no eterno plano de Deus na história direcionando ao seu final.
Deste modo Pedro traz atenção para os israelitas de que eles estavam vendo era uma ilustração ou um tipo de algo que ocorreria plenamente quando Jesus voltasse para restaurar o seu povo o messias esperado. Os Israelitas compreenderam que a escatologia messiânica esperada ainda não se cumpria plenamente, mas iniciava-se com o messias que acabara de morrer e ressuscitar.
De igual modo para Joel essa profecia messiânica de libertação deveria trazer um reavivamento ao seu povo que estava desanimado e completamente apático.

Reavivamento é produzido por Deus [Jl 1.28, 32]

O reavivamento é iniciado em Deus, aqui nesse contexto podemos observar que Deus inicia o reavivamento em Israel, parece que o povo que ouve Joel revela uma verdade universal, os homens com sua propensão para o mal fazem o que lhe é natural e sofre as consequências da aliança deuteronômica. É Deus quem chama e quem derrama do seu espírito sobre o seu povo eleito.
Fica evidente aqui a soberania, graça e controle de Deus sobre o seu povo independente das circunstâncias. Qualquer reavivamento genuíno não parte da habilidade humana como muitos já supuseram e buscaram até mesmo repetir, mas da soberania e graça de Deus em sustentar e restabelecer o Seu povo.

Ilustração

Grandes Reavivamentos não planejados

Reavivamento começa com humildade e arrependimento [2.32, 1.12-14]

Observamos que Deus age no coração e gera o arrependimento em seu povo, e que o arrependimento, humildade e dependência antecedem o reavivamento de santidade e espiritualidade muito antes das grandes manifestações.
Podemos tentar métodos evangelísticos novos, movimentos de repetição ou super emotivos para gerar manifestações “espirituais” ou grandes eventos para juntar multidões nas praças e estádios por meio de marketing e apelos e chamar tudo isso de reavivamento, mas parece que quando lemos sobre os grandes movimentos que marcaram as nações tudo aconteceu de repente, a partir da leitura de um sermão, uma reunião de oração em uma casa que parece não ter fim um clamor de uma nação em prol do movimento missionário e por ai vai, nada que hoje teria os holofotes e talvez seja esse o motivo de não experimentarmos o reavivamento, buscamos pelas coisas erradas e não nos arrependemos ou somos humildes.

Ilustração

Grandes reavivalistas

Reavivamento é fruto da esperança final [2.31]

Mais uma vez observamos que a percepção da redenção final confirmada por Cristo no “dia do SENHOR” é o que produzia a esperança em Israel e ainda aguardamos. Eles não tinham ainda a plena consciência desses eventos ou do messias e mesmo os judeus no tempo de Cristo em sua maioria não tiveram, mas dentro do seu momento na progressão da revelação fica evidente que a esperança futura no “Dia do SENHOR” é o que produziria a fé e esperança necessária para seguir adiante e experimentar o reavivamento e se voltarem a Deus.

Ilustração

Grandes movimentos de Avivamento olham mais para a eternidade do que para o presente

Consequências do reavivamento são Santidade e Salvação [2.32 e o geral do livro]

Percebemos pelos versos que ao povo reavivado haveria as bênçãos escatológicas e um relacionamento puro com Deus juntando os eleitos de Israel e todas as nações.
O Reino já se manifestou por meio da igreja onde eleitos de todos os povos se rendem ao rei e aguardam a manifestação do reino, nesse sentido a nossa esperança que gera um reaviamento da igreja é semelhante ao de Israel esperamos a consumação final do reino que ainda não chegou e essa esperança gera nova vida, esperança, santidade e salvação.
Geralmente esperamos elemento fantásticos, barulho, luzes quando na verdade os frutos do verdadeiro reavivamento são oração, dependencia, arrependimento, santidade e conversões verdadeiras.

Ilustração

Asburry

Princípios Eternos

Devemos aguardar e buscar em Deus por um reavivamento
Devemos buscar a sua face mais do que qualquer coisa se de fato desejamos um reavivamento em seu molde
Precisamos buscar a Deus e sua palavra
Devemos ser humildes e Dependentes de Deus
Oração deve ser essencial na vida individual e de comunidade
Precisamos de fato buscar conhecer a Deus
Esperança futura muda nossa vida presente tanto pessoal quanto comunitária
Sou salvo em Cristo, mas vivo como um salvo? Reavivamento que vem Deus muda a sociedade
Quando sou reavivado eu vivo como um

Reavivamento vem de Deus Começando com humildade, dependência e esperança futura, produzindo santidade, Oração e Salvação. Desafio

Clamar a Deus todos os dias em suas orações que Deus derrame um verdadeiro reavivamento na igreja espalhada pelo mundo
Desenvolver as características de um povo pronto para a ação divina, humildade, dependência, oração e esperança no “Dia do SENHOR”
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