Sermon Tone Analysis

Overall tone of the sermon

This automated analysis scores the text on the likely presence of emotional, language, and social tones. There are no right or wrong scores; this is just an indication of tones readers or listeners may pick up from the text.
A score of 0.5 or higher indicates the tone is likely present.
Emotion Tone
Anger
0.07UNLIKELY
Disgust
0.12UNLIKELY
Fear
0.12UNLIKELY
Joy
0.22UNLIKELY
Sadness
0.15UNLIKELY
Language Tone
Analytical
0UNLIKELY
Confident
0.04UNLIKELY
Tentative
0UNLIKELY
Social Tone
Openness
0.05UNLIKELY
Conscientiousness
0.13UNLIKELY
Extraversion
0.45UNLIKELY
Agreeableness
0.61LIKELY
Emotional Range
0.21UNLIKELY

Tone of specific sentences

Tones
Emotion
Anger
Disgust
Fear
Joy
Sadness
Language
Analytical
Confident
Tentative
Social Tendencies
Openness
Conscientiousness
Extraversion
Agreeableness
Emotional Range
Anger
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Introdução
Existem pessoas muito diferentes nesta sala neste noite, bem como em todo o mundo, temos homens, mulheres, brancos e pretos, latinos e asiáticos, marceneiros e corretores de imóveis, professores e designers.
Existem aqueles que tomam café sem açúcar, e aqueles que ainda não conseguiram evoluir pra tomá-lo sem açúcar.
São tipos tão diferentes de pessoas ao nosso redor, que podemos pensar que talvez seja difícil haver algum tipo de semelhança diante de tantas diferenças.
Mas há uma coisa que nos conecta em nossa identidade, independentemente se você toma café com açúcar ou sem açúcar.
Antes que tenhamos um encontro Jesus, o Salvador cheio de graça, há algo que nos conecta de forma profunda, e não só isso, que nos governa de forma poderosa.
Isso nos nomeia em nossa identidade de forma intimamente semelhante, todos somos pecadores.
Todos nós nascemos em pecado, todos somos pecadores terríveis.
Mas ainda assim, dentro dessa classe, cuja a humanidade está, há diferentes tipos de pecadores.
Em um sentido específico, temos os mentirosos, os assassinos, os orgulhosos, aqueles que são sexualmente imorais, os viciados si mesmos, os arrogantes.
Em um sentido geral sempre tem dois tipos de pecadores.
Aqueles que sabem que são pecadores e aqueles que são pecadores, mas acreditam que são santos, justos e bons.
No texto que leremos hoje, veremos Jesus lidando com os dois tipos.
Ler o texto de Marcos 2.13-17.
Até aqui, Jesus já tinha feito muitos milagres, pregou o Evangelho por onde passava, libertou homens escravizados por demônios, curou todo o tipo de doenças, tocou em um leproso e o fez limpo.
Sua fama o precedia, e as multidões se amontoavam para ver aquele que fazia mais do que seus médicos podiam fazer, e mais do que seus mestres da religião jamais fizeram.
Mas desta vez, nenhuma cura é narrada, Jesus ao ver a multidão decide ensiná-la.
Não temos aqui o sermão de Jesus, tão pouco seu manuscrito, mas podemos saber que o assunto do ensino de Jesus era o reino de Deus, então podemos esperar que ele estaria pregando a mesma mensagem.
Assim como nós aqui na Aviva, domingo após domingo, pregamos a mesma mensagem, o Evangelho de Jesus Cristo, o Filho de Deus.
Primeiro ponto de atenção ao texto está no verso 14.
Quando Jesus passa, ele vê Levi.
Pode parecer uma pequena e insignificante informação, mas não é, aqui vemos o caráter de um Salvador cheio de graça.
Ele viu Levi, e pelo que sabemos, Levi não acena para Jesus, Levi não fala previamente com Jesus, Não vemos Levi o chamando para seu posto de coleta.
Mas Jesus o vê.
O maravilhoso aqui é que Jesus vê Levi sem o contexto que tem por detrás dele.
Jesus vê Levi trabalhando em seu posto de cobrador de impostos.
O escandaloso nessa cena, é que Levi era invisível aos olhos dos lideres religiosos da época e da maioria dos Judeus.
Sejamos honestos, ninguém aqui gosta de ficar pagando impostos, eu entendo, mas devemos faze-lo.
Mas aqui o contexto é totalmente outro, os cobradores de impostos eram profundamente odiados pelos judeus.
Primeiro, porque ter uma coletoria de impostos em pleno Israel, significava que Israel estava sofrendo dominação de outro império, neste caso, Roma.
Segundo, porque um judeu trabalhar para o império romano era tido como traidor do povo.
Terceiro, além do que já mencionamos, eles extorquiam seus patrícios e enriqueciam dessa forma.
Por fim, quem entrasse na casa de um coletor de impostos era considerado imundo, e teria de fazer o rito de purificação.
Um cobrador de impostos era tão excluído, que não tinha voz nos tribunais, a lei não o cobria em seus direitos.
As duas mais conceituadas escolas rabínicas da época (Hilel e Shamai), pregavam que mentir a um cobrador de impostos não era pecado diante de Deus.
Esse era Levi.
O que deveria acontecer, ou o que todos esperavam, era que Jesus passasse pela coletoria, e assim como todos, virasse os olhos para Levi.
Aliás, eu e você, viraríamos os olhos para Levi, assim como viramos os olhos para pessoas em nossa sociedade que com sua prática de vida, ferem nossa religiosidade.
É importante para nós este contexto, para entendermos o impacto da ação graciosa de Jesus diante de todos.
Ele não só olha para Levi, ele diz: Siga-me.
Talvez disseram, Senhor, siga-me?
O Senhor sabe que tipo de homem ele é? Senhor, andar com ele te tornará imundo, sua reputação será manchada.
Veja, estas palavras não foram ditas a muitos até aqui.
O que sabemos é que ele chamou até essa altura, Pedro, Andre, Tiago e João.
Todos eles são vistos por Jesus, chamados por ele e respondem a Jesus, seguindo-o.
O que vemos aqui é que Jesus é bom em invadir nossas vidas sem avisar, mesmo atolados em pecados, trabalhos e correrias, ele demonstra a nós sua maravilhosa graça.
Jesus é tão incrivelmente poderoso e maravilhoso que com duas palavras ele faz Levi parar o que está fazendo, e seguí-lo.
Não é um convite, não é uma sugestão, é um comando, uma ordem, e Levi obedece imediatamente.
O final do verso 14 diz: "Ele se levantou e o seguiu".
Marcos deixa de fora o Lucas preenche, e com isso deixa essa cena ainda mais radical.
Essa informação adicional deixada por Lucas, nos leva a uma radicalidade profunda e eleva o discipulado de Jesus acima de qualquer coisa que possamos nos envolver.
Levi não apenas ergueu a mão pra aceitar uma oração depois de um apelo de Jesus, ele não aceitou Jesus e voltou para casa como estava antes.
Lucas nos diz que ele deixou tudo, ele abandonou tudo.
É por isso que as palavras siga-me criam uma grande tensão e geram uma grande radicalidade na vida daqueles que tem um encontro com Jesus.
Significa que pra seguir a Jesus você precisa radicalmente abandonar algumas coisas.
Deve abandonar o pecado, e diante do chamado de Jesus não tem pecadinhos aceitáveis.
Deve abandonar o controle de sua vida ao controle dele.
Deve abandonar seus estilo de vida mundano e andar em santidade.
Deve abandonar alguns relacionamentos que induzem e conduzem você ao pecado.
A grande verdade é que você tem de abandonar a si mesmo e agarrar-se a Jesus, como quando um afogado, agarra a bóia lançada como único meio de salvar sua vida.
Em outras palavras, essa radicalidade é descrita por Jesus quando ele diz:
Não podemos seguir a Jesus e manter fidelidade a nós mesmos, a nossos pecados e nosso desejos, a nossa carreira, aos nossos penduricalhos que chamamos de sucesso.
Ou qualquer coisa que nos afaste de morrer para nós mesmos e seguir a Jesus.
Levi obedece sabendo que está deixando pra trás uma vida confortável, uma carreira lucrativa.
Aliás é Levi que escreve em seu evangelho a parábola da pérola de inestimável valor.
Levi encontrou a pérola de inestimável valor, muito acima de suas riquezas, muita além do seu conforto e sucesso.
Em seguida, do encontro no trabalho, Jesus vai a casa de Levi.
Esse versículo tem um destaque importante à nossa espiritualidade, e nos ensina muito.
Porque Levi não deixou Jesus na igreja, como muitos de nós fazemos as vezes.
Levi seguiu a Jesus e Jesus passa a ser Senhor da vida dele.
Não tem lugar que Levi deixa de levar Jesus.
Jesus não deve ser esquecido do lado de fora do trabalho, quando fazemos as coisas de qualquer jeito ou burlamos notas de consumo para receber reembolso maior.
Ou deixado de fora de uma quadra de futebol, quando jogamos de forma violenta e sem respeito ao outro, discutindo como incrédulos.
Ou deixado de fora do casamento, quando o homem acha que a esposa é sua empregada, ou um escrava sexual que tem que fazer tudo que ele quer.
Ou quando a mulher quer ser a líder da casa e não se sujeita o ajudando a servir como Jesus em em amor a Jesus.
De diversas formas deixamos Jesus de fora de algumas áreas de nossa vida, mas quando somos chamados a seguir Jesus, somos chamados a tê-lo como Senhor de tudo.
É incrível como Jesus chama e sua graça transforma Levi, ele enche sua casa com amigos pecadores da pior espécie, não é atoa que o texto os chama de cobradores de impostos e pecadores.
Os cobradores de impostos eram um tipo pior de pecadores.
Mas Levi quer apresentar aos seus amigos seu novo Senhor, pois a riqueza não é mais seu senhor, os bens não são mais seu senhor, o pecado não é mais seu Senhor, mas Jesus é seu Salvador e Senhor cheio de graça.
Essa cena é intrigante demais.
Um banquete da graça dentro da casa na mesa com as piores pessoas, e um banquete de ódio, indiferença e incredulidade do lado de fora na mesa da religiosidade, pela melhores pessoas.
Os fariseus questionam a cena, porque todo bom religioso sempre tem um versículo bíblico para defender sua religiosidade.
Talvez na mente deles o que se passa é o Salmo 1.
Mas o que eles não tem fé para ver é Isaías 7.
Eles não tiveram fé para perceber que estava diante deles o Emanuel, o Deus conosco estava ali, em carne, osso e cheio de graça para salvá-los.
Cristo não veio mais em uma sarça ardente, ou por meio do templo, mas como homem, como servo, para voluntariamente dar sua vida por muitos.
Essa cena é um escândalo da graça.
Pessoas impuras, excluídas, cheias dos piores pecados, em profundo desespero e necessidade de redenção, estão jantando com o Salvador cheio de graça, em um banquete regado a salvação, perdão e alegria.
Jesus está atendo aos da mesa, mas também atendo aos que se assentam em outra mesa, a da indiferença e incredulidade.
A resposta de Jesus é incrível, ele decide jogar o jogo dos fariseus.
Jesus usa a cegueira espiritual deles, para explicar sua missão em meio a um mundo quebrado e destruído pelo pecado.
Veja, este homens acreditam que estão saudáveis, limpos, eles expressam uma certeza de que não precisam de Jesus.
Esses fariseus nos representam e muito, em sua alta presunção de santidade e limpeza.
Alguns aqui nesta noite, talvez, se achem limpos e santos o bastante, por terem nascido em um lar cristão, outros por conhecerem um pouco mais versículos do que outros.
Alguns por serem filho de pastor, acham que estão quites com Deus por causa de seus pais.
Alguns aqui se orgulham de não terem cometido pecados tão grosseiros e públicos quanto outros.
Outros se orgulham como os fariseus, por serem ativos em sua rotina religiosa e chegam a pensar que por isso, Deus devem os favorecer mais do que os outros.
Mas a verdade é que nada do que façamos, por mais santo, por mais religioso, por mais belo e altruísta que seja, tem poder de nos limpar dos nossos pecados.
Você não é mais aceitável do que uma prostituta, do que um bandido, do que Hitler, pelo fato de ter feito coisas boas ou ter uma rotina religiosa.
O incrível nisso tudo, é que seja os que estão sentados a mesa, ou aqueles que estão apontando o dedo aos que estão a mesa, ambos precisam de Jesus.
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