Filipenses - Introdução à carta, intercessão e gratidão

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Filipenses 1.1-11
Filipenses 1.1–11 NVI
1 Paulo e Timóteo, servos de Cristo Jesus, a todos os santos em Cristo Jesus que estão em Filipos, com os bispos e diáconos: 2 A vocês, graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo. 3 Agradeço a meu Deus toda vez que me lembro de vocês. 4 Em todas as minhas orações em favor de vocês, sempre oro com alegria 5 por causa da cooperação que vocês têm dado ao evangelho, desde o primeiro dia até agora. 6 Estou convencido de que aquele que começou boa obra em vocês, vai completá-la até o dia de Cristo Jesus. 7 É justo que eu assim me sinta a respeito de todos vocês, uma vez que os tenho em meu coração, pois, quer nas correntes que me prendem, quer defendendo e confirmando o evangelho, todos vocês participam comigo da graça de Deus. 8 Deus é minha testemunha de como tenho saudade de todos vocês, com a profunda afeição de Cristo Jesus. 9 Esta é a minha oração: Que o amor de vocês aumente cada vez mais em conhecimento e em toda a percepção, 10 para discernirem o que é melhor, a fim de serem puros e irrepreensíveis até o dia de Cristo, 11 cheios do fruto da justiça, fruto que vem por meio de Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus.

Introdução

Bom dia irmãos!
Algum dos irmãos ja recebeu uma carta / um zap/ um email que lhe trouxe imenso refrigério - consolo - alegria de tal maneira que aquilo enxe o coração?
É muito do que ocorre aqui nesse momento da escrita da carta de Paulo aos Filipenses,
Paulo estava num momento realmente de muitas dificuldades que icnluíram um aprisionamento, e você pode começar a entender essa trajetória lá do fim da última viagem, a 3 viagem para ser mais exato, no capítulo 21 de Atos, e desafio meus irmãos aqui a ler de 21 até 28, é impressionante tudo o que ele passou nesse período de perseguição após ja ter vivido todas as aventuras e desventuras, mas que alcançou a expansão do evangelho sobre a face da terra, onde as igrejas nos pontos principais da asia e europa foram constituídas.
… Explicar o que lembrar do rumo até o aprisionamento em Roma...
Então a igreja de Filipos, ficou tão preocupada com ele que comissionou um dos irmãos, Epafrodito, como portador de uma oferta monetária a Paulo (4.18) e para permanecer com ele e suprir suas necessidades (2.25) - Os irmãos durante a leitura vão ver que durante seu cárcere com os romanos, ele não era encontrado culpado, porém assim como com Jesus os Judeus ortodoxos - Fariseus e saduceus, queriam matá-lo a qualquer custo, bolaram diversos planos, mas Deus em sua infinita misericóricordia, já havia dito a Paulo que ele ficasse tranquilo quanto ao fim dessa parte da história. Comentar e ler Atos 23.11 Na noite seguinte o Senhor, pondo-se ao lado dele, disse: “Coragem! Assim como você testemunhou a meu respeito em Jerusalém, deverá testemunhar também em Roma”.
Bom e voltado a Epafrodito infelizmente o próprio Paulo, dá testemunho de que Ele mau chegou, estava em estado de - como está escrito - Mortalmente, chegou moribundo, quase faleceu - Mas Eapfrodito, entendendo a missão teve seu coração compelido e continuou sua missão de se encontrar com Paulo.
De Algum modo chegou a informação aos irmãos de Felipos que Epafrodito havia passado mau e adoecido, e o Epafrodito ficou angustiado com essa informação da igreja e da família não saber seu estado, se Virem no Verso 2.26, mostra claramente que eledesejava voltar , e assim Paulo decidiu mandá-lo de Volta (2.25) e isso deu o início dessa carta tedo o próprio Epafrodito como Portador. Portanto, a carta aos Felipenses parte exatamente desse ponto.
Não há duvida de que foi ele o autor dessa carta ali por volta de 60 e 61 DC.
E detalhe que esta é a última das cartas da prisão e podemos dizer por 3 razões:
1. Paulo expressou a expectativa de rever sua condição como prisioneiro (2.23). Ele queria enviar Timóteo à igreja de Filipos, mas, antes, precisava tomar algumas medidas em Roma acerca da sua situação. A necessidade de revisão revela que isso aconteceu após um longo tempo de prisão.
2. houve tempo suficiente para que os crentes de Filipos tomassem conhecimento da sua prisão, enviassem a ele Epafrodito e ouvissem sobre a doença de Epafrodito em Roma. Esses fatos evidenciam que a carta não foi escrita logo no começo da prisão de Paulo em Roma, mas no final dela.
3. Filipenses deve ter sido escrita depois de Colossenses, Efésios e Filemom, pois Paulo diz em Filipenses que Lucas não está mais com ele (2.20), ao passo que Lucas estava com Paulo quando ele escreveu Colossenses (Cl 4.14) e Filemom (Fm 24).
Paulo estava desejoso que os filipenses se concentrassem no que realmente importava - QUE O EVANGELHO PROGRIDA EM TODAS AS CIRCUNSTÂNCIAS, independente de quais fossem, ao concentrarem-se no progregsso do evangelho os filipenses chegariam ao último dia puros, irrepreensíveis e cheios de Justiça. O labor de Paulo entre eles não terá sido em vão (2.16) e no dia de Cristo eles serão sua coroa de vitória (4.1)
3 Impedimentos ao progresso do evangelho entre os filipenses parecem se sobrepor:
Os Filipenses estão sofrendo dificuldades por causa do evangelho. Eles passam por perseguições políticas e estão angustiados por quem sofre pela mesa razão, particularmente Paulo e Epafrodito.
A desunião na igreja ameaça emperrar seu próprio testemunho.
Ainda com o suor no rosto da luta com os gálatas e os coríntios por causa de vários desvios do evangelho, Paulo deseja advertir os Filipenses sobre os tipos de erros que dificultam o progresso do evangelho nessas e outras igrejas.
Irmãos então diversas admoestações são colocadas durante a carta para trazê-los mas as 2 estratégias que fixam mais são:
Recordar do objetivo escatologico de seu progresso na fé, mostrando exemplos a seguir de si mesmo durante as dificuldades.
Olhar o objetivo final de olhar para Cristo e a alegria e gozo em Cristo.

Exposição

Bom e indo para o nosso texto - vemos essa Saudação, como é comum nas cartas de Paulo vermos sua saudação, são algumas cartas apenas que não contém essa saudação - a citar Gálatas.
Nessa saudação : Graça e paz em uma única frase resultam em “salvação para o homem integral, tanto do corpo quanto da alma”, e não apenas “prosperidade espiritual”.
O que é a graça? Caris é uma bela palavra que inclui as idéias básicas de alegria e deleite; de brilho e beleza. Com Cristo, a vida se faz encantadora, pois o homem já não é escravo da lei, mas filho do amor de Deus. Pela graça, temos o encanto supremo de descobrir Deus como o nosso Pai. Assim, a graça é um dom imerecido. É o favor de Deus a pecadores. É a disposição de Deus dar o Seu melhor àqueles que merecem o pior. Portanto, graça é Deus sendo misericordioso a ponto de estender Seu favor imerecido àqueles que estão desesperançados e desamparados; amando-os livre e soberanamente, oferecendo-lhes gratuitamente o contrário do que merecem.
O que é a paz? Em Grego Eirene é uma palavra de enorme alcance. Ela nunca significa uma paz negativa; nunca implica a simples ausência de dificuldades. Paulo estava preso e ele saúda a Igreja com a paz. Paulo fala da paz que excede todo o entendimento (4.7) e também do Deus da paz (4.9).
Nós temos:
1. paz com Deus;
2. Paz de Deus e o
3. Deus da paz.
Nessa mesma linha de pensamento, eirene ou shalom é mais do que paz com Deus. No Antigo Testamento, paz, shalom, combina “harmonia”, ou seja, paz com Deus e paz de Deus. De modo semelhante, no Novo Testamento, eirene fala de paz com Deus (Rm 5.1; Cl 1.20) e também de paz de Deus (Mt 5.34; Rm 8.6; Gl 5.22; Cl 3.15). Assim, essa paz é tanto nossa experiência quanto nossa força em tempos difíceis (4.7; 2Ts 3.16). Kent corretamente define “paz” aqui em Filipenses como a segurança e a tranqüilidade íntimas que Deus ministra ao coração dos crentes e os guarda espiritualmente confiantes e contentes no meio da tempestade.
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Uma recordação cheia de gratidão (1.3 )
Agradeço a meu Deus toda vez que me lembro de vocês.
Destacamos dois pontos:
1º lugar, recordações que trazem gratidão (1.3). Há recordações que ferem o coração, abatem o espírito e provocam grande dor. Ficamos com coisas amargas e lembranças dolorosas. Há memórias que só trazem à tona a desesperança. No entanto, quando Paulo volta ao passado e se lembra da igreja de Filipos, seu peito enche-se de doçura, e a sua alma é inundada de grande gratidão.
Na cidade de Filipo Paulo foi preso, açoitado ilegalmente com varas, jogado num calabouço, colocado no tronco e humilhado diante do povo. Contudo, nessa mesma cidade, Paulo plantou uma igreja que foi a coroa da sua alegria (4.1). Nessa cidade, Paulo organizou uma igreja que se tornou a maior parceira do seu ministério. A igreja de Filipos sustentou Paulo em Tessalônica (4.15,16), em Corinto (2Co 11.9) e em Roma (4.18).
2º lugar, recordações que produzem glória ao nome de Deus (1.3). Paulo não está grato apenas pelo que recorda, mas glorifica a Deus por tudo aquilo que vem à sua memória. Ele dá graças a Deus.
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Uma intercessão cheia de alegria (1.4)
Em todas as minhas orações em favor de vocês, sempre oro com alegria
As grandes acaracterísticas da intercessão é que ela é contínua, ela é abrangente, ela é humilde e por fim ela é alegre (1.4). Paulo é um obreiro incansável. Ele vive intensamente tudo quanto faz. Está preso, mas o seu coração está focado não em si ou em suas necessidades, mas na vida e necessidades de outras pessoas. Ele não ora esporadicamente, mas sem cessar, sempre, em todo tempo. Esse veterano anda antenado com o céu. Ele tem seu coração voltado para Deus e para a igreja.
As palavras “fazendo sempre […] súplicas” estão no tempo presente, significando que Paulo orava por eles continuamente. Paulo plantou igrejas e continuou a orar por elas durante todo o seu ministério.
Um teólogo chamado - Ralph Martin diz que enquanto os filipenses lembraram-se de Paulo em suas necessidades, Paulo se lembrou deles em suas orações.
Paulo tinha uma imensa alegria que trasbordava
Carta aos Filipenses é chamada “a carta da alegria”. A alegria reflete um correto relacionamento com Deus. Podemos sentir alegria nas provas, pois sabemos que Deus está no controle. Essa epístola pode ser sintetizada em duas expressões: “eu me regozijo” e “alegrai-vos”. William Barclay alista dez razões para a alegria nessa carta:
A alegria da oração cristã (1.4). Essa é a alegria de levar as pessoas que amamos ante ao trono da graça de Deus.
A alegria de ver Jesus sendo proclamado (1.18). Há grande deleite em saber que o evangelho está sendo pregado em todo o mundo.
A alegria da fé (1.25). Se a fé cristã não é capaz de fazer um homem feliz, não há nada mais que possa fazê-lo.
A alegria de ver os cristãos unidos (2.2). Não há paz na igreja quando as relações humanas se rompem e o crente está em litígio com o seu irmão.
A alegria do sofrimento por Cristo (2.17). Paulo se alegra em sofrer por Cristo, se esse sofrimento traz bênção para outras pessoas. No momento do seu martírio, ao ser queimado na estaca, Policarpo orou, dizendo: “Dou-te graças, Pai, porque me consideras digno desta hora”.
A alegria do encontro com a pessoa amada (2.28). A vida está cheia de separações, e sempre há contentamento quando temos notícias de pessoas que amamos. Os crentes de Filipos seriam banhados pelo óleo da alegria ao receberem de volta Epafrodito.
A alegria da hospitalidade cristã (2.29). Há lares de portas fechadas e lares de portas abertas. É maravilhoso ter uma porta aberta, onde você sabe que jamais será rechaçado.
A alegria de estar em Cristo (3.1). Estar em Cristo é viver em Sua presença como o pássaro no ar, como o peixe na água e como as raízes da árvore na terra.
A alegria de ter ganhado uma alma para Cristo (4.1). Para o cristão, a evangelização não é um dever, mas uma alegria.
A alegria na dádiva recebida
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6. Paulo rende graças a Deus porque foi ele quem imprimiu sua própria imagem no coração dos filipenses. Por isso, à razão imediata para as ações de graças, o apóstolo agora acrescenta a razão final: Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vocês há de completá-la até o dia de Cristo Jesus. Note quão intimamente unido o apóstolo mantém a perseverança humana (“sua comunhão no evangelho desde o primeiro dia até agora”) com a preservação divina (“aquele que começou boa obra em vocês há de completá-la”). Qualquer doutrina da salvação que não faz justiça a ambos esses elementos é antibíblica.
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7. Paulo nos mostra que sua confiança (ver o v. 6) em relação aos filipenses está bem fundamentada, quando acrescenta: é-me justo sentir isso com respeito a todos vocês, porque os trago em meu coração. A atitude de Paulo em relação aos filipenses (não apenas sua opinião sobre eles) se manifestou claramente no início desta longa frase: ele rende graças a Deus por eles, faz súplica por eles, com alegria, sentindo-se agradecido por sua comunhão no evangelho, etc. Por esta disposição de sua parte, o apóstolo não exige para si nenhum crédito especial. Ele diz: “É justo (moralmente obrigatório) que eu assim sinta (ou me disponha)”. Seria má vontade para com os filipenses e muitíssimo impróprio recusar-se a render graças a Deus por eles quando, no mais íntimo de seu ser, Paulo estava convencido da lealdade deles à causa de Deus. O apóstolo conserva todos eles em seu coração, e o coração é a sede tanto das disposições quanto dos sentimentos e pensamentos (ver Mt 15.19; 22.37; 1Tm 1.5). Dele procedem as fontes da vida (Pv 4.23)
todos são participantes da graça comigo. Os filipenses haviam dado provas de que sua comunhão era real. Consequentemente, Paulo os chama “meus coparticipantes na graça” , da operação da graça de Deus que capacita alguém a trabalhar no interesse do evangelho, a sofrer por ele e a dar assistência aos que o proclamam e o defendem. (Sobre a palavra graça, ver C.N.T. sobre 1 e 2Ts, p. 61.) Paulo prossegue: (como é evidente) seja em minhas algemas, seja na defesa e confirmação do evangelho. Os Filipenses estavam com eles, completamente interessados em cada passo do que Paulo fazia, e e estava de acordo e apoiando mesmo os passos.
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8. Paulo já havia escrito: porque os trago no coração (v. 7). E agora mostra que isso não é nenhum exagero: Pois minha testemunha é Deus, da saudade que tenho de todos vocês com aquele mais profundo afeto de Cristo Jesus. É tão importante que os filipenses saibam quão ardentemente os ama, para que sejam confirmados nas verdades que lhes havia declarado e que suas admoestações repercutissem em seus corações, o apóstolo apela para o Deus que não pode mentir e que julga os corações dos homens
A palavra grega traduzida por “pense” no versículo 7 (phronein) é usada por Paulo 23 vezes nessa carta. Essa palavra significa mais do que simplesmente afeição ou reação emocional; ela vai mais fundo, mostrando uma especial preocupação, baseada nos melhores interesses das outras pessoas. Esses crentes de Filipos tinham um lugar especial no coração de Paulo. Nessa mesma linha de pensamento, Ralph Martin diz que phronein significa uma combinação de atividades intelectuais e afetivas, que toca tanto a mente quanto o coração, e conduz a uma ação positiva
-------------------- *** OLHAR A HORA ***
A Oração
Nova Versão Internacional 1.3 Ação de Graças e Oração

9 Esta é a minha oração: Que o amor de vocês aumente cada vez mais em conhecimento e em toda a percepção, 10 para discernirem o que é melhor, a fim de serem puros e irrepreensíveis até o dia de Cristo, 11 cheios do fruto da justiça, fruto que vem por meio de Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus.

A Oração de Paulo é, sobretudo, uma oração por crescimento. Destacamos alguns pontos dessa oração de Paulo:
Em 1º lugar, amor, mais amor (1.9). Paulo não escreve aos filipenses como a um povo que tem falta de amor e precisa rogar por ele, mas como um povo que possui amor e precisa fazê-lo crescer. Paulo não pede prosperidade, uma vez que eles eram pobres, nem pede livramento, uma vez que eles eram perseguidos, mas pede que eles avancem na escalada do amor. Não há limites para o crescimento do amor.
2º lugar, de que maneira cresce o amor? (1.9b). Quando perguntamos em que caminhos o amor pode crescer mais e mais, a resposta é que o crescimento do amor é controlado e dirigido pelo conhecimento e discernimento
Um teólogo chamado Werner de BOOR vai dizer assim:
Filipenses: A Alegria Triunfante no Meio das Provas Uma Oração Cheia de Fervor (1.9–12)

Ágape, o amor na afeição de Cristo, interessa-se realmente pelo outro, deseja ajudá-lo, levá-lo ao alvo. Por isso esse amor precisa de “conhecimento”, de percepção clara da natureza e da situação do outro, percepção clara dos meios pelos quais de fato se pode ajudá-lo exterior e interiormente

A palavra traduzida por “conhecimento” aqui no texto é (epignósis) ocorre 21 vezes no Novo Testamento, sempre se referindo ao conhecimento das coisas de Deus, ou seja, é um conhecimento religioso, espiritual e teológico. Esse conhecimento é o meio da salvação, pois salvação é descrita como “conhecer a verdade” (1Tm 2.4; 2Tm 2.25; Hb 10.26). O conhecimento também é Obediência - quem ama a Deus verdadeiramente - OBEDECE seus mandamentos (1Pe 1.2). Terceiro, o conhecimento também é uma das evidências do crescimento cristão (Cl 1.10; 2.2; 3.1–10; 2Pe 1.8). e por último resultado do conhecimento é o estado do cristão que atingiu a plena maturidade (Ef 4.13).
Ouçam essa frase do Teologo - J.A. Motyer:
Filipenses: A Alegria Triunfante no Meio das Provas Uma Oração Cheia de Fervor (1.9–12)

Crescemos na proporção em que conhecemos. Sem conhecimento da salvação, não haverá progresso rumo à maturidade. Se não conhecermos o Senhor, como poderemos amá-Lo? No entanto, quanto mais o conhecemos, tanto mais o amamos […] A verdade é um ingrediente essencial na experiência cristã. Sendo assim, todo cristão deve ser um estudante, pois para ser um cristão é preciso conhecer a verdade. Crescer como um cristão é crescer na verdade. Nada impede tanto o crescimento quanto a ignorância

em 3º terceiro lugar, para que o amor deve crescer? (1.10). Paulo lista três razões pelas quais o amor deve crescer em todo o conhecimento e em toda a percepção:
Para os crentes aprovarem as coisas excelentes. O discernimento deve levar os crentes a escolherem as coisas boas e a rejeitarem as más. É como provar o metal ou a moeda, com o fim de verificar se é genuíno, puro, sem mescla nem falsificação
Para os crentes serem sinceros e inculpáveis. Um amor maduro desemboca em sinceridade e inculpabilidade. Se sinceridade tem que ver com a vida íntima, a inculpabilidade tem que ver com a vida pública.
Para os crentes estarem preparados para a segunda vinda de Cristo. Devemos viver hoje como se Cristo fosse voltar amanhã. Vivemos à luz da eternidade. A esperança da segunda vinda de Cristo nos motiva à santidade.
Filipenses: A Alegria Triunfante no Meio das Provas Uma Oração Cheia de Fervor (1.9–12)

Para os crentes estarem preparados para a segunda vinda de Cristo. Devemos viver hoje como se Cristo fosse voltar amanhã. Vivemos à luz da eternidade. A esperança da segunda vinda de Cristo nos motiva à santidade.

Filipenses: A Alegria Triunfante no Meio das Provas Uma Oração Cheia de Fervor (1.9–12)

Em quarto lugar, como o amor deve se manifestar? (1.11). Estamos a caminho do céu para prestarmos contas da nossa vida e não devemos comparecer diante de Cristo de mãos vazias, mas nos apresentar a Ele cheios do fruto de justiça. De forma alguma, Paulo vê, naquele dia, a Igreja pobre e de mãos vazias diante de Cristo, mas “cheia do fruto de justiça”. A palavra “justiça” é tomada aqui no sentido de justiça prática, interna, e não no de justificação.

Em quinto lugar, qual é a fonte do fruto de justiça? (1.11b). O fruto de justiça é por meio de Jesus Cristo. Não produzimos frutos por nós mesmos. O fruto não é produção própria da Igreja. A seiva que nos faz frutificar é Cristo. Dele vêm a força e o poder. O que existe de bom em nós é obra de Cristo.

Em sexto lugar, qual é o propósito final da apresentação do fruto de justiça no dia de Cristo? (1.11c). O propósito final da vida do cristão é a glória e o louvor de Deus. Tudo vem Dele, por meio Dele e para Ele. Deus é o fim último de todas as coisas. O cristão não é bom porque pretende ganhar louvor, crédito, honra e prestígio para si mesmo, senão para Deus

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