1 Co 10.1-11.1: A Liberdade do Cristão não produz comunhão com demônios

1 Coríntios: Maturidade Cristã   •  Sermon  •  Submitted
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Introdução

A Cidade de corinto era uma cidade conhecida pela carnalidade, sexualidade, filosofia pagã e arrogância. A igreja vinha absorvendo essas características e confundiu a mensagem do evangelho com a filosofia humana, especialmente após o impacto de um excelente orador como Apolo. De modo que a igreja ficou dividida entre os líderes de acordo com suas preferencias pessoais.
O propósito da Carta é Desenvolver a Maturidade da Igreja de Corinto.

Desenvolvimento

Paulo incia a argumentação de que a Maturidade Espiritual é Expressa Pela Unidade [1.10-4.21].
Agora nesse segundo bloco ele dá Sequencia demonstrando como A Maturidade Espiritual é Expressa pela Unidade na Santidade e Testemunho [5.1-6.20].
Após falar a respeito da Unidade e Pureza da Igreja que revelam a maturidade, entramos em um grande bloco da argumentação de Paulo que é bem difícil de definir logicamente, visto que provavelmente foram questionamentos da igreja de corinto que demonstra que A Maturidade Espiritual não Busca o Bem-Estar Individual, mas Comum [7.1-14-40]
Iniciando com Orientações a Respeito do Casamento que Demonstram a Maturidade Espiritual [7.1-40] em seguida lida com a superioridade da Unidade em relação aos direitos, conhecimento e liberdade [8.1-13] e então demonstram como seu ministério Demonstra os Direitos Cedidos em prol da Igreja e do Reino [9.1-27]

Contexto

Paulo introduz essa etapa respondendo a questão dos alimentos sacrificados a ídolos se eles deveriam ou não comer. Aparentemente havia um embate teológico e prático na igreja a esse respeito, então Paulo demonstra como a Unidade da Igreja é mais Importante do que os Direitos, Liberdade ou Conhecimento.
Os encontros nos templos pagãos serviam como “networking”, nem todos tinham acesso de modo que provavelmente os membros mais ricos defendiam que não havia problema porque os ídolos sequer existiam, tendo um conhecimento superior que justificava frequentar esses lugares. E Paulo precisa lidar com esse conhecimento que justifica uma necessidade muito mais social do que religiosa.
Os templos ofereciam o risco não apenas do orgulho e idolatria, mas moral, visto que ali haviam as orgias após esses banquetes. De modo que abrir mão desses direitos eram um grande desafio. Assim Paulo demonstra como seu ministério servia de modelo para que os direitos e conhecimento não servisse de pedra de tropeço, mas colaborasse com o avanço e desenvolvimento tanto da igreja local quanto da expansão do Reino no Mundo.
Assim nossa exposição se dividirá em duas grandes partes, a primeira demonstrando o direito do apóstolo e a igreja e a segunda o direito do apóstolo e a extensão do reino.
Alguns consideram o capítulo 9 como um trecho de outra carta de Paulo, outros ainda como uma digressão, mas nenhuma das possibilidades é necessária, visto que faz sentido no argumento geral do apóstolo quanto a forma que o crente deve agir abrindo mão dos direito individuais em prol do bem comum e seu ministério valida o ensino que ele trás.
Paulo era um fabricante de tendas e isso ocupava boa parte da sua energia e rotina, e o fazia por sua cultura judaica e para não pesar sobre as igrejas que servia. Isso provavelmente era um dos motivos da oposição dos coríntios, afinal seu trabalho era manual e sua convivência com classes inferiores e escravos.

O mau uso dos privilégios de Israel servem de alerta para os coríntios [1Co 10.1-13]

Paulo após argumentar que deveriam evitar os templos e carne sacrificada por causa dos fracos na fé e agora lida mais especificamente com a questão da idolatria dos coríntios nos templos pagãos.
Inicia argumentando que todo o povo de Israel desfrutava dos mesmos benefícios espirituais libertação, identificação e provisão e ainda assim a grande maioria, apesar dos benefícios não desfrutaram da terra.
Eles não desfrutaram das recompensas prometidas porque foram idolatras, imorais e murmuradores.
Esses exemplos do que aconteceram com Israel deve servir para a igreja (comunidade escatológica), por isso aquele que julga estar firme cuidado para que não caia, e não se sinta seguro por conta dos privilégios conquistados, porque o povo de Israel é o povo eleito e não desfrutaram da terra.
Há debate quanto ao desfrutar da terra pode se referir a salvação, galardão ou ainda reino. O equivalente vale para a igreja de Cristo. Um povo que é julgado por Deus por ser idólatra poderia perder a salvação, não receber o galardão ou de alguma forma não desfrutar do reino (presento ou futuro dependendo da percepção escatológica). Ainda que uma visão pouco comum, tem feito sentido a ideia de que um cristão pode ser salvo e ainda assim não ser participante do reino, ou de algum modo não desfruta do reino presente.
Encerra esse primeiro trecho lembrando os coríntios de que Deus não lhes dará tentação além do que podem suportar e que ainda providencia um escape por mais desafiador que seja a ideia de não frequentar o templo.

A liberdade cristã não lhes dá o direito de participar de festas pagãs e demoníacas [10.14-22]

Paulo em nenhum momento nega a liberdade dos coríntios, mas destaca que eles participam do corpo do SENHOR evidenciado pela ceia. E demonstra como em unidade todos os que participam da ceia tem comunhão com Cristo e são abençoados, essa realidade é verdade também quanto as festas pagãs, por isso eles não poderiam fazer parte.
Ilustra essa realidade também olhando para Israel e demonstrando como aqueles que comem dos sacrifícios também participam deles, assim seria um completo absurdo um cristão comer comida sacrificada nos templos pagãos e participar desse sacrifício a demônios.
E encerra esse segundo trecho perguntando se deveriam provocar o SENHOR e se somos mais fortes do que Ele, de modo subjetivo deixa claro que o SENHOR deve ser temido e adorado e não desafiado.

A Liberdade do cristão não dá o direito de desfrutar de qualquer coisa, mas encoraja a considerar o outro primeiro para a Glória de Deus [10.23-11.1]

Após deixar claro que é pecado ter comunhão com demônios nos templos Paulo retoma o tema da carne sacrificada fora do templo e relembra que a referencia deve ser sempre a unidade e o bem comum acima dos direitos.
Menciona uma frase que provavelmente era dos coríntios, tudo me é permitido e a corrige relembrando que apesar de tudo ser permitido nem tudo edifica e que o bem comum é maior do que o bem individual, porque fazemos parte de um corpo.
Assim Tudo pertence ao SENHOR, e comer a carne não é o problema, por isso eles poderiam sem grandes preocupações comer a carne sacrificada quando vendida no mercado ou na casa de descrentes desde que não soubesse a procedência, porque tudo pertence a Deus.
A partir do momento em que soubessem a procedência deveriam abrir mão do seu direito pelo outro e pela consciência, afinal agora teriam o conhecimento de que a carne foi sacrificada.
Assim o referencial nessa decisão é a glória de Deus. Tudo o que ele fizessem desde as coisas mais simples como comer e beber deveriam ter a referencia da glória de Deus, ou seja, não deveriam ser motivo de tropeço para ninguém.
Encerra esse trecho desafiando os coríntios a olharem para o seu próprio ministério, o qual não procurava os próprios interesses, mas a glória de Deus na medida em que imitava a Cristo e estes deveriam ser seus imitadores.

Princípios Eternos

O exemplo de Israel deve servir de modelo para a comunidade escatológica quanto a forma de viver e fugir da idolatria
A participação de eventos pagãos nos torna colaboradores a semelhança da Ceia do SENHOR
Haloween, Cosmo e Damião e etc.
Devo fugir de tudo que é oferecido a demônios ou idólatra
O bem comum deve ser a referencia e eu não devo ser motivo de escândalo a ninguém
Posso exercer minha liberdade em casa ou outros locais que não causem escândalo
Devo comer e beber para a glória de Deus, ou seja, sem fazer ninguém pecar

Fuja da Idolatria e desfrute da Liberdade para a Glória de Deus e Edificação da Igreja

Desafios

Ore para Deus livrar-nos da idolatria seja ela qual for
Ore para que não seja motivo de tropeço
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